Duas palavras: desculpem e obrigada. Não preciso de explicar, todos percebem.
2005... talvez o ano em que houve não digo mais mudanças mas mais profundas! Mas o balanço foi mais que positivo... :D sinto-me a crescer, e isso é que é importante... E mais do que nunca sei com quem posso e devo contar. Este ano novo, não lhe chamaria um novo começo mas talvez uma continuação do que foi 2005... e se assim for, já é bem bom!
E em 2006... 18! : eish nada mas mesmo NADA a ver... Enfim.
Nada mais a declarar! Divirtam-se ;)
Saturday, December 31, 2005
Thursday, December 29, 2005
"Give me your forever... Please, your forever! Not a day less will do..."
É tudo uma questão de perspectiva.
Mas talvez haja um fundo de verdade nisso, talvez existam mesmo duas saras. Só que não reparaste bem, a verdadeira não é a fútil, não é a parva, não é aquela que se mostra mais vezes. Porque essa só existe quando a outra não quer aparecer. Quando a outra tem medo. Já paraste para pensar nisso?
É tudo uma questão de perspectivas diferentes sobre o mesmo assunto.
Inconstante ou não, gostei. Gosto, gostei da atitude. Continuava a gostar se a atitude não tivesse sido essa. Mas isso é demasiado óbvio, certo?
É tudo uma questão de... não sei.
E agora que penso nisso, não será que tens também dois "tu"s? O do "vai ficar tudo bem eu prometo" e o outro? E qual deles é que és realmente?
É tudo uma questão de perspectiva... não é?
Que confusão... nem consigo ordenar bem os pensamentos! Talvez seja porque nunca consegui, ou porque já estou a pensar demais... de qualquer maneira ainda vai continuar...
In high tide or in low tide I'll be by your side... I'll be by your side.
Sabes que mais? Acho que até sou capaz de gostar de ti.
Mas talvez haja um fundo de verdade nisso, talvez existam mesmo duas saras. Só que não reparaste bem, a verdadeira não é a fútil, não é a parva, não é aquela que se mostra mais vezes. Porque essa só existe quando a outra não quer aparecer. Quando a outra tem medo. Já paraste para pensar nisso?
É tudo uma questão de perspectivas diferentes sobre o mesmo assunto.
Inconstante ou não, gostei. Gosto, gostei da atitude. Continuava a gostar se a atitude não tivesse sido essa. Mas isso é demasiado óbvio, certo?
É tudo uma questão de... não sei.
E agora que penso nisso, não será que tens também dois "tu"s? O do "vai ficar tudo bem eu prometo" e o outro? E qual deles é que és realmente?
É tudo uma questão de perspectiva... não é?
Que confusão... nem consigo ordenar bem os pensamentos! Talvez seja porque nunca consegui, ou porque já estou a pensar demais... de qualquer maneira ainda vai continuar...
In high tide or in low tide I'll be by your side... I'll be by your side.
Sabes que mais? Acho que até sou capaz de gostar de ti.
no one sings like you anymore.
"Foi por isso que o Príncipe não reinou. Esta frase é inteiramente absurda. Mas neste momento sinto que as frases absurdas dão uma grande vontade de chorar."
Bernardo Soares (F. Pessoa) - Livro do Desassossego
Bernardo Soares (F. Pessoa) - Livro do Desassossego
Wednesday, December 28, 2005
Deixa-te voar.
I never returned to love somebody
Now all that I need is all I see in you
And only you
And if you get lost I'll always find you
You're all that I need your heart will keep you true
My only you
You make me fall and I can't sleep
You want it all but it's too deep
And I can't give it away
I just can't give it away
When you slowly close your eyes
Replay the moment in your mind
Just give it away
Just give it away
When you slowly close your eyes
Replay the moment in your mind
Just give it away
Just give it away
Don't ever forget to tell somebody
The feelings inside to make your dreams come true
I dream of you
To feel so alive and want somebody
It's not make believe my world would be for you
And only you
You make me fall and I can't sleep
You want it all but it's too deep
And I can't give it away
I just can't give it away
When you slowly close your eyes
Replay the moment in your mind
Breathe in and give it away
Breathe out and give it away
When you slowly close your eyes
Replay the moment in your mind
Breathe in and give it away
Breathe out and give it away
Peço imensa desculpa... não resisti! A música, aquela que independentemente de tudo vai estar sempre sempre, aquela que me lembro sempre, aquela música, aquela... e hoje pus-me a ouvir e tocou-me da mesma maneira que sempre o fez. só me resta dizer mais o quê? close your eyes and replay the moments in your mind... :)
Now all that I need is all I see in you
And only you
And if you get lost I'll always find you
You're all that I need your heart will keep you true
My only you
You make me fall and I can't sleep
You want it all but it's too deep
And I can't give it away
I just can't give it away
When you slowly close your eyes
Replay the moment in your mind
Just give it away
Just give it away
When you slowly close your eyes
Replay the moment in your mind
Just give it away
Just give it away
Don't ever forget to tell somebody
The feelings inside to make your dreams come true
I dream of you
To feel so alive and want somebody
It's not make believe my world would be for you
And only you
You make me fall and I can't sleep
You want it all but it's too deep
And I can't give it away
I just can't give it away
When you slowly close your eyes
Replay the moment in your mind
Breathe in and give it away
Breathe out and give it away
When you slowly close your eyes
Replay the moment in your mind
Breathe in and give it away
Breathe out and give it away
Peço imensa desculpa... não resisti! A música, aquela que independentemente de tudo vai estar sempre sempre, aquela que me lembro sempre, aquela música, aquela... e hoje pus-me a ouvir e tocou-me da mesma maneira que sempre o fez. só me resta dizer mais o quê? close your eyes and replay the moments in your mind... :)
Monday, December 26, 2005
"I see you and your selective amnesia and I love you still"
Tira a mão do queixo, não penses mais nisso
O que lá vai já deu o que tinha a dar
Quem ganhou, ganhou e usou-se disso
Quem perdeu há-de ter mais cartas para dar
E enquanto alguns fazem figura
Outros sucumbem à batota
Chega aonde tu quiseres
Mas goza bem a tua rota
Enquanto houver estrada para andar
A gente vai continuar
Enquanto houver estrada para andar...
Jorge Palma
O que lá vai já deu o que tinha a dar
Quem ganhou, ganhou e usou-se disso
Quem perdeu há-de ter mais cartas para dar
E enquanto alguns fazem figura
Outros sucumbem à batota
Chega aonde tu quiseres
Mas goza bem a tua rota
Enquanto houver estrada para andar
A gente vai continuar
Enquanto houver estrada para andar...
Jorge Palma
Friday, December 23, 2005
"Só pra não te ouvir dizer que as coisas vão mudar amanhã..."
"Depois de algum tempo aprendes a diferenca, a subtil diferenca, entre dar a mão e acorrentar uma alma. E aprendes que amar não significa apoiar-se e que companhia nem sempre significa segurança. E comecas a aprender que beijos não são contratos e presentes não são promessas. E começas a aceitar as derrotas com a cabeça erguida e olhos adiante, com a graça de um adulto e não com a tristeza de uma criança. E aprendes a construir todas as tuas estradas no hoje, porque o terreno do amanhã é incerto demais para os planos e o futuro tem o costume de cair no vazio.
Depois de um tempo aprendes que o sol queima se ficares exposto por muito tempo. E aprendes que não importa o quanto te importas, algumas pessoas simplesmente não se importam... E aceitas que não importa o quão boa seja uma pessoa, ela vai ferir-te de vez em quando e precisas de perdoá-la por isso. Aprendes que falar pode aliviar dores emocionais.
Descobres que se leva anos para construir confiança e apenas segundos para destruí-la e que podes fazer coisas num instante, das quais te arrependerás para o resto da vida. Aprendes que verdadeiras amizades continuam a crescer mesmo a longas distâncias. E o que importa não é o que tens na vida, mas quem tens na vida. E que os bons amigos são a família que nos permitiram escolher.
Aprendes que não temos que mudar de amigos se compreendermos que os amigos mudam. Percebes que o teu melhor amigo e tu podem fazer qualquer coisa, ou nada, e passarem bons momentos juntos. Descobres que as pessoas com quem te importas mais na vida são levadas de ao pé de ti muito depressa. Por isso, devemos sempre deixar as pessoas que amamos com palavras amorosas - pode ser a última vez que as vejamos.
Aprendes que as circunstâncias e os ambientes têm influencia sobre nós, mas nós somos responsáveis por nós mesmos. Comecas a aprender que nao se deve comparar com os outros, mas com o melhor que pode ser.
Descobres que se leva muito tempo para se transformar na pessoa que quer ser, e que o tempo é curto. Aprendes que não importa onde já chegaste, mas para onde estás a ir. Mas se não sabes para onde vais, qualquer lugar serve. Aprendes que, ou contralas os teus actos ou eles te controlarão, e que ser flexível não significa ser fraco ou não ter personalidade, pois não importa o quão delicada e frágil seja uma situacão, sempre existem dois lados.
Aprendes que heróis sao pessoas que fizeram o que era necessário fazer, enfrentando as consequências. Aprendes que paciência requer prática. Descobres que, algumas vezes, a pessoa que estas a espera que te pontapeie quando caísses, é uma das poucas que te ajudam a levantar. Aprendes que maturidade tem mais a ver com os tipos de experiência que se teve e o que se aprendeu com elas, do que com quantos aniversários celebraste.
Aprendes que há mais dos teus pais em ti do que supunhas. Aprendes que nunca se deve dizer a uma crianca que sonhos são parvoíces, poucas coisas são tão humilhantes e seria uma tragédia se ela acreditasse nisso. Aprendes que quando estás enraivecido tens o direito de assim estar, mas isso não te dá o direito de seres cruel. Descobres que, só porque alguém não te ama da maneira que gostarias que amasse, não significa que esse alguém não te ame com tudo o que pode, pois existem pessoas que nos amam, mas simplesmente não sabem como o demonstrar ou viver isso.
Aprendes que nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém, algumas vezes tens que aprender a te perdoares a ti mesmo. Aprendes que com a mesma severidade com que julgas, serás, nalgum momento, condenado.
Aprendes que não importa em quantos pedaços o teu coração foi partido, o mundo não pára para que o consertes. Aprendes que o tempo não é algo que possa voltar atrás.
Portanto, planta o teu jardim e decora a tua alma, ao invés de esperar que alguem te traga flores. E aprendes que realmente podes suportar... que realmente és forte, e que podes ir muito mais longe depois de pensar que não se pode mais. E que realmente a vida tem valor e que tens valor diante da vida! "
William Shakespeare
é que diz tudo... :)
Depois de um tempo aprendes que o sol queima se ficares exposto por muito tempo. E aprendes que não importa o quanto te importas, algumas pessoas simplesmente não se importam... E aceitas que não importa o quão boa seja uma pessoa, ela vai ferir-te de vez em quando e precisas de perdoá-la por isso. Aprendes que falar pode aliviar dores emocionais.
Descobres que se leva anos para construir confiança e apenas segundos para destruí-la e que podes fazer coisas num instante, das quais te arrependerás para o resto da vida. Aprendes que verdadeiras amizades continuam a crescer mesmo a longas distâncias. E o que importa não é o que tens na vida, mas quem tens na vida. E que os bons amigos são a família que nos permitiram escolher.
Aprendes que não temos que mudar de amigos se compreendermos que os amigos mudam. Percebes que o teu melhor amigo e tu podem fazer qualquer coisa, ou nada, e passarem bons momentos juntos. Descobres que as pessoas com quem te importas mais na vida são levadas de ao pé de ti muito depressa. Por isso, devemos sempre deixar as pessoas que amamos com palavras amorosas - pode ser a última vez que as vejamos.
Aprendes que as circunstâncias e os ambientes têm influencia sobre nós, mas nós somos responsáveis por nós mesmos. Comecas a aprender que nao se deve comparar com os outros, mas com o melhor que pode ser.
Descobres que se leva muito tempo para se transformar na pessoa que quer ser, e que o tempo é curto. Aprendes que não importa onde já chegaste, mas para onde estás a ir. Mas se não sabes para onde vais, qualquer lugar serve. Aprendes que, ou contralas os teus actos ou eles te controlarão, e que ser flexível não significa ser fraco ou não ter personalidade, pois não importa o quão delicada e frágil seja uma situacão, sempre existem dois lados.
Aprendes que heróis sao pessoas que fizeram o que era necessário fazer, enfrentando as consequências. Aprendes que paciência requer prática. Descobres que, algumas vezes, a pessoa que estas a espera que te pontapeie quando caísses, é uma das poucas que te ajudam a levantar. Aprendes que maturidade tem mais a ver com os tipos de experiência que se teve e o que se aprendeu com elas, do que com quantos aniversários celebraste.
Aprendes que há mais dos teus pais em ti do que supunhas. Aprendes que nunca se deve dizer a uma crianca que sonhos são parvoíces, poucas coisas são tão humilhantes e seria uma tragédia se ela acreditasse nisso. Aprendes que quando estás enraivecido tens o direito de assim estar, mas isso não te dá o direito de seres cruel. Descobres que, só porque alguém não te ama da maneira que gostarias que amasse, não significa que esse alguém não te ame com tudo o que pode, pois existem pessoas que nos amam, mas simplesmente não sabem como o demonstrar ou viver isso.
Aprendes que nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém, algumas vezes tens que aprender a te perdoares a ti mesmo. Aprendes que com a mesma severidade com que julgas, serás, nalgum momento, condenado.
Aprendes que não importa em quantos pedaços o teu coração foi partido, o mundo não pára para que o consertes. Aprendes que o tempo não é algo que possa voltar atrás.
Portanto, planta o teu jardim e decora a tua alma, ao invés de esperar que alguem te traga flores. E aprendes que realmente podes suportar... que realmente és forte, e que podes ir muito mais longe depois de pensar que não se pode mais. E que realmente a vida tem valor e que tens valor diante da vida! "
William Shakespeare
é que diz tudo... :)
Thursday, December 22, 2005
Quando acordou disseram-lhe que faltava meia hora para o comboio parar. Olhou pela janela, mas a noite não deixava ver mais do que luzes lá fora. Levantou-se e foi à casa de banho, e quando voltou e estava a arrumar as coisas para sair parou para pensar pela primeira vez no que tinha feito, no que ia fazer.
Sentou-se, pegou na mochila pequena. Estava lá tudo: passaporte, o bilhete de avião, a carteira e a identificação, o mp3 com as músicas que não queria deixar de ouvir, enfim, tudo o que precisava. Vestiu o blusão, afinal estes sítios eram frios e ainda por cima já não era cedo...
O comboio parou, saíu para o aeroporto. Estava ainda mais frio do que pensava... Olhou para o relógio, três da manhã. Nada mal, ainda tinha uma hora e meia...
Chegou e sentou-se a fumar um cigarro. Era isto que queria. Sem ninguém, sem nada que prendesse a lado nenhum. Uma alma livre, como alguém uma vez lhe tinha dito. E agora ia, à sua conta e risco, conhecer o mundo, como sempre quis. Sem ninguém a atrasar, nem ninguém a tentar evitar. Claro que a saída tinha sido brusca e repentina, não se despediu de ninguém, não disse nada, só um bilhete para evitar confusões. Era assim que queria viver a partir de agora, pensou. Sem laços, sem nada. E quando sentisse que precisasse de voltar, voltava.
A última coisa que lhe tinham dito antes de partir, foi que ainda bem que não se tinham apegado muito. Que tinham percebido a tempo e que puderam evitar sofrer desnecessariamente. Que sendo uma pessoa assim, ainda bem que não deixava as pessoas criarem laços... E assim ficou a pensar, antes de partir para qualquer lado longe de tudo, longe de todos, longe até mesmo de si.
Sentou-se, pegou na mochila pequena. Estava lá tudo: passaporte, o bilhete de avião, a carteira e a identificação, o mp3 com as músicas que não queria deixar de ouvir, enfim, tudo o que precisava. Vestiu o blusão, afinal estes sítios eram frios e ainda por cima já não era cedo...
O comboio parou, saíu para o aeroporto. Estava ainda mais frio do que pensava... Olhou para o relógio, três da manhã. Nada mal, ainda tinha uma hora e meia...
Chegou e sentou-se a fumar um cigarro. Era isto que queria. Sem ninguém, sem nada que prendesse a lado nenhum. Uma alma livre, como alguém uma vez lhe tinha dito. E agora ia, à sua conta e risco, conhecer o mundo, como sempre quis. Sem ninguém a atrasar, nem ninguém a tentar evitar. Claro que a saída tinha sido brusca e repentina, não se despediu de ninguém, não disse nada, só um bilhete para evitar confusões. Era assim que queria viver a partir de agora, pensou. Sem laços, sem nada. E quando sentisse que precisasse de voltar, voltava.
A última coisa que lhe tinham dito antes de partir, foi que ainda bem que não se tinham apegado muito. Que tinham percebido a tempo e que puderam evitar sofrer desnecessariamente. Que sendo uma pessoa assim, ainda bem que não deixava as pessoas criarem laços... E assim ficou a pensar, antes de partir para qualquer lado longe de tudo, longe de todos, longe até mesmo de si.
Tuesday, December 20, 2005
:)
Pela primeira vez num dia de anos estou a sentir-me velha! Parece inacreditável, não é que eu não esteja assim a venerar o dia como sempre, mas é diferente... está bem, 17 anos... sinceramente parece-me imenso! Ah masses mas tá a ser o melhor dia de sempre! E provavelmente o melhor até agora, aquele em que vou estar com TODAS as pessoas importantes da minha vida! Parece tão difícil, mas ao mesmo tempo está a ser mais fácil do que parece... (menos com as minhas vencidonas e o zezi e a minha maninha pikena mas vocês tão SEMPRE comigo meus amores!)
Obrigada a todos por estarem aí, por me fazerem feliz, por serem o melhor que eu podia ter e por estarem a tornar o meu dia no melhor de sempre!
Obrigada a todos por estarem aí, por me fazerem feliz, por serem o melhor que eu podia ter e por estarem a tornar o meu dia no melhor de sempre!
Friday, December 16, 2005
"You may still be here tomorrow but your dreams may not."
Há tempos sentia que nos estávamos a afastar. Hoje sinto que o "nós" não faz mais sentido.
Agora não sei mais o verbo que usar... Éramos, ou fomos? Fomos, no passado que não se repete, fomos felizes. Não quer dizer que agora não o sejamos. Mas não como antes. Fomos um átomo sim, que agora por muito que tentassemos recompor não ia ficar completo.. dois protões, um neutrão, um electrão... Ia faltar um electrão ainda. O que passou passou, isso é verdade. E o tempo não volta atrás. Mas tenho tanta tanta pena!
Hoje tive saudades de como tudo era antes. Por momentos consegui pensar que ainda era o "antes", que tudo estava bem e nada podia correr mal. Estava outra vez a ser a pequena, a pita, que ainda tem 16 anos apesar de a marta já estar a ter aulas de condução. Foi estranho sentir isso, quase dois anos depois! E tenho que confessar que tive saudades. E depois a conversa com a mafalda, não sei, fez-me voltar atrás!
Hoje apercebi-me que eu sou como a mariana. Que no fundo, tenho sempre esperança que qualquer coisa volte a ser como antes, que fiquemos sempre amigas, que as coisas não sejam tão más como parecem. Somos as duas pequenas! E no que toca a este assunto, eu não tenho desasseis mas sim seis anos e preciso de um abraço do tamanho do mundo.
Hoje tive outra conversa daquelas com a mariana. Daquelas que só nós temos, e talvez seja por isso que eu digo que ela é a única que me percebe verdadeiramente... mas foi curta, estamos a precisar de outra até às 4 da manhã! E de uma semaninha no algarve.
Hoje apercebi-me do quanto eu sinto a vossa falta! E falta de convocar almoços... mas esses, com muita pena minha, é que já não se repetem mais.
Agora não sei mais o verbo que usar... Éramos, ou fomos? Fomos, no passado que não se repete, fomos felizes. Não quer dizer que agora não o sejamos. Mas não como antes. Fomos um átomo sim, que agora por muito que tentassemos recompor não ia ficar completo.. dois protões, um neutrão, um electrão... Ia faltar um electrão ainda. O que passou passou, isso é verdade. E o tempo não volta atrás. Mas tenho tanta tanta pena!
Hoje tive saudades de como tudo era antes. Por momentos consegui pensar que ainda era o "antes", que tudo estava bem e nada podia correr mal. Estava outra vez a ser a pequena, a pita, que ainda tem 16 anos apesar de a marta já estar a ter aulas de condução. Foi estranho sentir isso, quase dois anos depois! E tenho que confessar que tive saudades. E depois a conversa com a mafalda, não sei, fez-me voltar atrás!
Hoje apercebi-me que eu sou como a mariana. Que no fundo, tenho sempre esperança que qualquer coisa volte a ser como antes, que fiquemos sempre amigas, que as coisas não sejam tão más como parecem. Somos as duas pequenas! E no que toca a este assunto, eu não tenho desasseis mas sim seis anos e preciso de um abraço do tamanho do mundo.
Hoje tive outra conversa daquelas com a mariana. Daquelas que só nós temos, e talvez seja por isso que eu digo que ela é a única que me percebe verdadeiramente... mas foi curta, estamos a precisar de outra até às 4 da manhã! E de uma semaninha no algarve.
Hoje apercebi-me do quanto eu sinto a vossa falta! E falta de convocar almoços... mas esses, com muita pena minha, é que já não se repetem mais.
Thursday, December 08, 2005
"Dá-me a tua imbecilidade e uma aspirina."
NEURA BRUTAL!
Monday, December 05, 2005
"Every little thing that you say or do I'm hung up... I'm hung up on you!"
Welcome to your life
There's no turning back
Even while we sleep
We will find you
Acting on your best behavior
Turn your back on Mother Nature
Everybody wants to rule the world.
It's my own design
It's my own remorse
Help me to decide
Help me make the most
Of freedom and of pleasure
Nothing ever lasts forever
Everybody wants to rule the world.
There's a room where the light won't find you
Holding hands while the walls come tumbling down
When they do I'll be right behind you.
So glad we've almost made it
So sad they had to fade it
Everybody wants to rule the world.
I can't stand this indecision
Married with a lack of vision
Everybody wants to rule the world
Say that you'll never never never never need it
One headline why believe it?
Everybody wants to rule the world.
All for freedom and for pleasure
Nothing ever lasts forever
Everybody wants to rule the world.
Outra daquelas tardes! Nada mais a declarar... Everybody wants to rule the world! :) amo vos minhas vencidonas da vida e da máquina dos abdominais! :P*
There's no turning back
Even while we sleep
We will find you
Acting on your best behavior
Turn your back on Mother Nature
Everybody wants to rule the world.
It's my own design
It's my own remorse
Help me to decide
Help me make the most
Of freedom and of pleasure
Nothing ever lasts forever
Everybody wants to rule the world.
There's a room where the light won't find you
Holding hands while the walls come tumbling down
When they do I'll be right behind you.
So glad we've almost made it
So sad they had to fade it
Everybody wants to rule the world.
I can't stand this indecision
Married with a lack of vision
Everybody wants to rule the world
Say that you'll never never never never need it
One headline why believe it?
Everybody wants to rule the world.
All for freedom and for pleasure
Nothing ever lasts forever
Everybody wants to rule the world.
Outra daquelas tardes! Nada mais a declarar... Everybody wants to rule the world! :) amo vos minhas vencidonas da vida e da máquina dos abdominais! :P*
Sunday, December 04, 2005
Saturday, December 03, 2005
"Já te disse poemas que não quis escrever, foram gritos apenas que não soube conter"
I've been biding my time,
been so subtly kind,
I've got to think so selfishly,
'coz you're the face inside of me.
I've been biding my days,
you see, evidently it pays,
I've been a friend,
with unbiased views, and then secretly lust after you
(...)
You wanna do someone else,
so you should be by yourself,
instead of here with me,
secretly
So now you've been busted, you're caught feeling used.
You had to do someone else, you should have been by yourself,
You had to do someone else, you should have been by yourself
Instead of here with me, secretly,
Secretly,
Secretly.
Secretly... porque já não ouvia há imenso tempo, porque já me tinha esquecido o quanto eu gosto desta música, secretly porque ninguém sabe. Secretly. (Bely só tu é que vais percebeeer!) :)
been so subtly kind,
I've got to think so selfishly,
'coz you're the face inside of me.
I've been biding my days,
you see, evidently it pays,
I've been a friend,
with unbiased views, and then secretly lust after you
(...)
You wanna do someone else,
so you should be by yourself,
instead of here with me,
secretly
So now you've been busted, you're caught feeling used.
You had to do someone else, you should have been by yourself,
You had to do someone else, you should have been by yourself
Instead of here with me, secretly,
Secretly,
Secretly.
Secretly... porque já não ouvia há imenso tempo, porque já me tinha esquecido o quanto eu gosto desta música, secretly porque ninguém sabe. Secretly. (Bely só tu é que vais percebeeer!) :)
Sunday, November 27, 2005
"Não prometas nada, eu sei que não estás a prometer, estás só a ser sonhador e sincero..."
Estamos no parque infantil. Deitei-me no chão, isto é uma espécie de alcatifa ou assim.
É uma e meia. Lembro-me da última frase que escrevi antes de vir para aqui. «Agora é uma e meia e penso em deixar Lisboa.» . É uma e meia, dez dias depois, e eu não quero virar os meus pensamentos para Lisboa. Lisboa está longe, tão longe quanto eu estou agora, deitada no chão a ouvir o mar ao longe, ou mais perto do que parece.
Gosto da praia para onde vamos, porque vou para lá desde sempre. Porque antes não havia nada, e lembro-me de uma vez que os pescadores foram lá, vindos do mar com o barco cheio de peixes, lembro-me de ficar a ver ao longe aquele barco azul cuja pintura caía aos bocados de tão velha, e aquela gente que eu não sabia o nome a puxar o barco, trazer cordas e amarrá-lo na praia.
A Marta estava a tocar o Ben, sorrio porque fui eu que lhe ensinei o Walk Away. A primeira música que eu aprendi, o verão passado e que era (e é) uma das minhas preferidas.
They say time will make all this go away.
Eles dizem, mas o que é que eles sabem disto?
A Marta parou. Voltei a ouvir o mar.
(...) Ontem, no carro, ia tristíssima perdida nas minhas coisas e a Marta deu-me um abraço e disse que gostava muito de mim e para eu não a deixar nunca. Prometi e fiz um sorrisão, ela sabe sempre o que se passa, mesmo não sabendo. E às vezes só é preciso um abraço. (...)
Carta para a Raquel, 11.07.2005
O tal caderno, não de Agosto como o da Alice Vieira, mas sim de Julho, o tal que já devia ter sido entregue e que encontrei por acaso. Achei piada, porque primeiro não faz muito sentido, e deopis disse tanta coisa que não faria sequer prever o que vinha a seguir... O que me deixa a pensar no imprevisível que é isto tudo!
É uma e meia. Lembro-me da última frase que escrevi antes de vir para aqui. «Agora é uma e meia e penso em deixar Lisboa.» . É uma e meia, dez dias depois, e eu não quero virar os meus pensamentos para Lisboa. Lisboa está longe, tão longe quanto eu estou agora, deitada no chão a ouvir o mar ao longe, ou mais perto do que parece.
Gosto da praia para onde vamos, porque vou para lá desde sempre. Porque antes não havia nada, e lembro-me de uma vez que os pescadores foram lá, vindos do mar com o barco cheio de peixes, lembro-me de ficar a ver ao longe aquele barco azul cuja pintura caía aos bocados de tão velha, e aquela gente que eu não sabia o nome a puxar o barco, trazer cordas e amarrá-lo na praia.
A Marta estava a tocar o Ben, sorrio porque fui eu que lhe ensinei o Walk Away. A primeira música que eu aprendi, o verão passado e que era (e é) uma das minhas preferidas.
They say time will make all this go away.
Eles dizem, mas o que é que eles sabem disto?
A Marta parou. Voltei a ouvir o mar.
(...) Ontem, no carro, ia tristíssima perdida nas minhas coisas e a Marta deu-me um abraço e disse que gostava muito de mim e para eu não a deixar nunca. Prometi e fiz um sorrisão, ela sabe sempre o que se passa, mesmo não sabendo. E às vezes só é preciso um abraço. (...)
Carta para a Raquel, 11.07.2005
O tal caderno, não de Agosto como o da Alice Vieira, mas sim de Julho, o tal que já devia ter sido entregue e que encontrei por acaso. Achei piada, porque primeiro não faz muito sentido, e deopis disse tanta coisa que não faria sequer prever o que vinha a seguir... O que me deixa a pensar no imprevisível que é isto tudo!
Friday, November 25, 2005
"I just feel that everyone tries to do something different but you always end out doing the same jumping."
Never refuse an invitation.
Never resist the unfamilliar.
Never fail to be polite.
Never outstay your welcome.
Just keep your mind open, suck in the experience... And if it hurts, it's probably worth it.
"You hope and you dream, but you never believe that something's gonna happen for you. Not like it does in the movies. When it actually does, you wanted to feel different - more viceral, more real. I was waiting for it to hit me. But it just wouldn't happen."
Never resist the unfamilliar.
Never fail to be polite.
Never outstay your welcome.
Just keep your mind open, suck in the experience... And if it hurts, it's probably worth it.
"You hope and you dream, but you never believe that something's gonna happen for you. Not like it does in the movies. When it actually does, you wanted to feel different - more viceral, more real. I was waiting for it to hit me. But it just wouldn't happen."
Wednesday, November 23, 2005
"Esperaste de mais? Ou foi só o tempo que passou?"
Passou-se nada mais nada menos que um ano. Para mim passou-se mais que isso, sinto o peso de três ou quatro. Agora, enquanto caminho sozinha pelas ruas onde costumavas caminhar comigo, lembro-me de tudo e tenho pena de te ter perdido desta maneira. Rápida e silenciosamente, sem aviso prévio, sem qualquer explicação. Um bocado da mesma maneira como entraste na minha vida. Não, da mesma maneira como te tornaste importante. Num segundo mal te conhecia, no outro já éramos amicíssimos e no outro já eras essencial.
Não sei porquê, mas a verdade é que nunca me apaixonei a sério por ninguém...
A noite já caíu, apesar de não ser muito tarde. Precisava de fazer isto, não como auto-mutilação mas muitas vezes as lembranças tocam-me tão fundo que me magoam. O trânsito está infernal, as ruas estão molhadas mas não está a chover, pelo menos por enquanto. Está no ar aquilo que eu chamo "o cheiro do Natal", já há luzes na rua e já se veêm pessoas com sacos.
À medida que os meus pensamentos se começam a acumular à velocidade da luz, decido sentar-me e descansar. Pensar com calma. Penso em tudo o que se passou, tudo o que passámos, tudo o que eu gostava de não ter dito e feito, tudo o que por outro lado, me arrependi de não fazer. Mas agora é tarde. Perdi-te e perdi-te para sempre. Tenho tanta mas tanta pena! Podia ter dado tudo certo... Podia, mas não deu. Porque não quis, porque não quiseste. Ainda assim, custa-me a acreditar que tudo tenha ficado assim. Será que se pode perder alguém definitivamente, esquecer, para sempre? Quando se gosta de alguém e quando esse alguém tem a importância que tu tiveste (e ainda tens) para mim, não acho que seja possível. Há uma parte de ti que há-de ficar sempre comigo, sempre, para sempre. Hei de gostar sempre de ti, de uma maneira ou de outra, sei que vou sorrir quando ouvir falar de ti, ou quando te vir, ou quando falarmos outra vez. Sei, como sei que tenho saudades tuas e continuo a precisar de ti como dantes ou ainda mais. Sempre gostei de falar contigo, de te contar as coisas, de te ouvir, de rir contigo, rir de ti quando dizias parvoices, de me dares abraços quando eu estava triste, de seres meu amigo, de andar de costas na rua, de ver as luzes. As mesmas que agora estou a ver sozinha. O resto veio naturalmente, não posso dizer que estivesse à espera.
Mas podias sempre tentar.
Agora sim, está a chover e bem. Não posso dizer que tenha reparado, estou sentada no fundo da rua a chorar e ainda não percebi bem porquê. Se por algum destes motivos, se por todos juntos. Se por ainda gostar tanto de ti como antes, se por me ter habituado a viver sem ti. Se por me afectares ainda tanto, se por ter esperança que as coisas fiquem bem.
Prometes?
Agora lembro-me de mais esta, está a chover imenso, estou ensopada mas não quero saír daqui, tu prometeste, eu acreditei. E até hoje custa-me a acreditar que me tenhas enganado de propósito, que não me digas o que é que se passa, não sei, há qualquer coisa que não encaixa.
Prometo. Prometo.
Ok. Vou deixar de pensar nisto. O que tiver que ser será e eu nunca deixei de acreditar lá no fundo, durante aqueles 4 meses, que o que tivesse que acontecer acontecia. Se tivesses que sair da minha vida saías, se tivesses que voltar voltavas. A verdade é que quando eu já estava a perder todas as esperanças, voltaste. Por pouco tempo, mas voltaste. E tenho mais é que deixar o tempo passar, para ver o que acontece. Mas a verdade é que fazias (e fazes) muita falta... Mais do que imaginas!
E agora... como é que é, Ana Sara?
"... agora prefiro viver assim, imaginando o teu regresso eterno e irrepetível, encolhendo os ombros à vida, fingindo que não desisto dela enquanto tu não voltares."
Não sei porquê, mas a verdade é que nunca me apaixonei a sério por ninguém...
A noite já caíu, apesar de não ser muito tarde. Precisava de fazer isto, não como auto-mutilação mas muitas vezes as lembranças tocam-me tão fundo que me magoam. O trânsito está infernal, as ruas estão molhadas mas não está a chover, pelo menos por enquanto. Está no ar aquilo que eu chamo "o cheiro do Natal", já há luzes na rua e já se veêm pessoas com sacos.
À medida que os meus pensamentos se começam a acumular à velocidade da luz, decido sentar-me e descansar. Pensar com calma. Penso em tudo o que se passou, tudo o que passámos, tudo o que eu gostava de não ter dito e feito, tudo o que por outro lado, me arrependi de não fazer. Mas agora é tarde. Perdi-te e perdi-te para sempre. Tenho tanta mas tanta pena! Podia ter dado tudo certo... Podia, mas não deu. Porque não quis, porque não quiseste. Ainda assim, custa-me a acreditar que tudo tenha ficado assim. Será que se pode perder alguém definitivamente, esquecer, para sempre? Quando se gosta de alguém e quando esse alguém tem a importância que tu tiveste (e ainda tens) para mim, não acho que seja possível. Há uma parte de ti que há-de ficar sempre comigo, sempre, para sempre. Hei de gostar sempre de ti, de uma maneira ou de outra, sei que vou sorrir quando ouvir falar de ti, ou quando te vir, ou quando falarmos outra vez. Sei, como sei que tenho saudades tuas e continuo a precisar de ti como dantes ou ainda mais. Sempre gostei de falar contigo, de te contar as coisas, de te ouvir, de rir contigo, rir de ti quando dizias parvoices, de me dares abraços quando eu estava triste, de seres meu amigo, de andar de costas na rua, de ver as luzes. As mesmas que agora estou a ver sozinha. O resto veio naturalmente, não posso dizer que estivesse à espera.
Mas podias sempre tentar.
Agora sim, está a chover e bem. Não posso dizer que tenha reparado, estou sentada no fundo da rua a chorar e ainda não percebi bem porquê. Se por algum destes motivos, se por todos juntos. Se por ainda gostar tanto de ti como antes, se por me ter habituado a viver sem ti. Se por me afectares ainda tanto, se por ter esperança que as coisas fiquem bem.
Prometes?
Agora lembro-me de mais esta, está a chover imenso, estou ensopada mas não quero saír daqui, tu prometeste, eu acreditei. E até hoje custa-me a acreditar que me tenhas enganado de propósito, que não me digas o que é que se passa, não sei, há qualquer coisa que não encaixa.
Prometo. Prometo.
Ok. Vou deixar de pensar nisto. O que tiver que ser será e eu nunca deixei de acreditar lá no fundo, durante aqueles 4 meses, que o que tivesse que acontecer acontecia. Se tivesses que sair da minha vida saías, se tivesses que voltar voltavas. A verdade é que quando eu já estava a perder todas as esperanças, voltaste. Por pouco tempo, mas voltaste. E tenho mais é que deixar o tempo passar, para ver o que acontece. Mas a verdade é que fazias (e fazes) muita falta... Mais do que imaginas!
E agora... como é que é, Ana Sara?
"... agora prefiro viver assim, imaginando o teu regresso eterno e irrepetível, encolhendo os ombros à vida, fingindo que não desisto dela enquanto tu não voltares."
Tuesday, November 22, 2005
“Há coisas que nunca se podem esquecer, sob pena de enlouquecermos – estava tão perto da perfeição.”
Say the talk and I won't mind
If there's a cause you know I'll never try
And I love you like the one I used to know
And if you never had the time
That's an ordinary problem
And I said I'd like to have a place to go
And you held and you tried
I could never find another
If you walk me to the car park
I won't go
To my left I saw the time
Flash and fall it seemed to swallow you
I could love you like the sister
I never had
Drawing circles in your concrete
I will know your every move
And I'll send you
I'll send you
And you held and you tried
I could never find another
If you walk me to the car park
I won't go
And we held and we tried
There was heart and lust between us
I will love you
I won't let go
'Cause we are one inside these walls
Undercover
We are one inside these walls
Undercover
We are one inside these walls
Undercover
We are
We are one
And you held and you tried
I could never find another
If you walk me to the car park
I won't go
And we held and we tried
There was heart and lust between us
I will love you
I won't let go
We are one (undercover)
We are one (undercover)
We are one (undercover)
We are one
If there's a cause you know I'll never try
And I love you like the one I used to know
And if you never had the time
That's an ordinary problem
And I said I'd like to have a place to go
And you held and you tried
I could never find another
If you walk me to the car park
I won't go
To my left I saw the time
Flash and fall it seemed to swallow you
I could love you like the sister
I never had
Drawing circles in your concrete
I will know your every move
And I'll send you
I'll send you
And you held and you tried
I could never find another
If you walk me to the car park
I won't go
And we held and we tried
There was heart and lust between us
I will love you
I won't let go
'Cause we are one inside these walls
Undercover
We are one inside these walls
Undercover
We are one inside these walls
Undercover
We are
We are one
And you held and you tried
I could never find another
If you walk me to the car park
I won't go
And we held and we tried
There was heart and lust between us
I will love you
I won't let go
We are one (undercover)
We are one (undercover)
We are one (undercover)
We are one
Sunday, November 20, 2005
"Tantas cenas que sinceramente me fazem feliz... São as experiências, são as pessoas, são as vivências que tornam vidas simples em vidas boas"
Quem me dera ter lá estado.
Quem me dera lá estar, quem me dera que lá estivesses.
Wish you were here.
Quem me dera lá estar, quem me dera que lá estivesses.
Wish you were here.
Saturday, November 19, 2005
"E o pior, Miguel, é que eu também tenho cinco anos e também queria alguém que tomasse conta de mim."
Eu, ninguém
Eu, ninguém comigo só
Posso ser
Travesti de quem quiser
Manequim de bazar
Ou rainha do lar
Madamme butterfly
Barbie suxie dolly polly pocket
Tudo bem
Mas eu posso ser também
Emanuelle lady miss mademoiselle
Num darm meretrix
Ou apenas actriz
O espelho me diz
Gueixa Vénus Eva dama virgem mãe
É que eu sei
O que eu sou e o que não sou
Mas é claro
O que eu for eu sou
Sem ninguém
Só o que eu tenho a saber
É quem de nós cem
Hoje eu vou ser
Pó-de-arroz
Rimel, óculos, batôn
Sutiãn, Armadilha de Satã
Salomé, Rapunzel
Ou Beata de Véu,
Um anjo Cruel
Fada, Vaca, Gata, Dona do Bordel!
É que eu sei
O que eu sou e o que não sou
Mas é claro
O que eu for eu sou
Sem ninguém
Só o que eu tenho a saber
É quem de nós cem
Hoje eu vou ser
Sei lá sei lá [Eu, ninguém]
Sei lá sei lá [Eu, ninguém comigo só!]
Sei lá sei lá
Sei lá!
Eu, ninguém comigo só
Posso ser
Travesti de quem quiser
Manequim de bazar
Ou rainha do lar
Madamme butterfly
Barbie suxie dolly polly pocket
Tudo bem
Mas eu posso ser também
Emanuelle lady miss mademoiselle
Num darm meretrix
Ou apenas actriz
O espelho me diz
Gueixa Vénus Eva dama virgem mãe
É que eu sei
O que eu sou e o que não sou
Mas é claro
O que eu for eu sou
Sem ninguém
Só o que eu tenho a saber
É quem de nós cem
Hoje eu vou ser
Pó-de-arroz
Rimel, óculos, batôn
Sutiãn, Armadilha de Satã
Salomé, Rapunzel
Ou Beata de Véu,
Um anjo Cruel
Fada, Vaca, Gata, Dona do Bordel!
É que eu sei
O que eu sou e o que não sou
Mas é claro
O que eu for eu sou
Sem ninguém
Só o que eu tenho a saber
É quem de nós cem
Hoje eu vou ser
Sei lá sei lá [Eu, ninguém]
Sei lá sei lá [Eu, ninguém comigo só!]
Sei lá sei lá
Sei lá!
Thursday, November 17, 2005
"Please waste some time on me maybe you'll be the voice inside my head."
devo confessar que foi uma abordagem interessante, esta! :D
ps. se vocês forem morar para Peniche... EU é que fico vencidíssima da vida!
ps. se vocês forem morar para Peniche... EU é que fico vencidíssima da vida!
Tuesday, November 15, 2005
Sometimes I get tired of this me-first attitude
You are the one thing that keeps me smiling
That's why I'm always wishing hard for you
'Cause your light shines so bright
I don't feel no solitude
You are my first star at night
I'd be lost in space without you
And I'll never lose my faith in you
How will I ever get to heaven, if I do
Feels just so fine
When we touch the sky me and you
This is my idyll of heaven
Why can't it always be so good?
But it's all right, I know you're out there
Doing what you've gotta do
You are my soul satellite
I'd be lost in space without you
And I'll never lose my faith in you
How will I ever get to heaven, if I do
tudo a melhorar... será possível que se mantenha por mais uns dias? dava tanto jeito...
You are the one thing that keeps me smiling
That's why I'm always wishing hard for you
'Cause your light shines so bright
I don't feel no solitude
You are my first star at night
I'd be lost in space without you
And I'll never lose my faith in you
How will I ever get to heaven, if I do
Feels just so fine
When we touch the sky me and you
This is my idyll of heaven
Why can't it always be so good?
But it's all right, I know you're out there
Doing what you've gotta do
You are my soul satellite
I'd be lost in space without you
And I'll never lose my faith in you
How will I ever get to heaven, if I do
tudo a melhorar... será possível que se mantenha por mais uns dias? dava tanto jeito...
Monday, November 14, 2005
"Falhámos a vida, menino!"
Saiu e começou a andar pela rua que se perdia de vista. As árvores estavam a ser cortadas, porque os ramos têm folhas que no Outono caem e sujam as ruas. O sol já era de Inverno, aquele sol que aparentemente anuncia um dia de calor, mas hoje estava frio, apesar de já ser hora do almoço. Chegada a meio decide parar, um telefonema e fica à espera.
Vêm do outro lado da rua, param para comprar um chocolate. Aconchegam-se nos casacões e enrolam bem os cahecóis porque está cada vez a ficar mais frio...
Chegam a meio da rua e encontram-se. Conversa puxa conversa, o caminho a percorrer de volta, porque é que vieste até aqui, não ia ficar lá a fazer nada, enfim... Chegadas ao bar, isto já parece o 9º ano, lembram-se quando... , os estores que se abrem, o mesmo sol da rua agora a bater-lhes na cara. As melancolias do costume, o crescer depressa demais. O tempo não voltar atrás e não terem aproveitado o suficiente. De repente, lembram-se do Eça. Da geração. Do Ega e do Carlos da Maia. E depois de um segundo a pensar nisto tudo, finalmente concluiram:
- Somos as vencidas da vida!
:) que tarde estrondosa! Já tinha saudades... adoro-vos!*
Vêm do outro lado da rua, param para comprar um chocolate. Aconchegam-se nos casacões e enrolam bem os cahecóis porque está cada vez a ficar mais frio...
Chegam a meio da rua e encontram-se. Conversa puxa conversa, o caminho a percorrer de volta, porque é que vieste até aqui, não ia ficar lá a fazer nada, enfim... Chegadas ao bar, isto já parece o 9º ano, lembram-se quando... , os estores que se abrem, o mesmo sol da rua agora a bater-lhes na cara. As melancolias do costume, o crescer depressa demais. O tempo não voltar atrás e não terem aproveitado o suficiente. De repente, lembram-se do Eça. Da geração. Do Ega e do Carlos da Maia. E depois de um segundo a pensar nisto tudo, finalmente concluiram:
- Somos as vencidas da vida!
:) que tarde estrondosa! Já tinha saudades... adoro-vos!*
Saturday, November 12, 2005
"Oh Ana tu não percebes nada destas coisas... Não se gosta, aprende-se a gostar!"
@ 16.06.2004
Não me comprometendo, às vezes até tenho saudades destes tempos... porque ao menos, sempre me serviu para aprender alguma coisa...
Aprendi que por estúpida que uma pessoa possa parecer, há sempre qualquer coisa que nos diz que vai ser importante. Aprendi que por muito inteligente que se seja, há erros que se cometem duas vezes. Aprendi que há erros que no fundo não o são, são coisas que temos que fazer. Para crescer. Aprendi ainda que mesmo que tentemos esquecer, quando as coisas acontecem ficam lá para sempre. E aprendi que raramente se gosta assim de caras de uma pessoa... aprende-se a gostar.
Não me comprometendo, às vezes até tenho saudades destes tempos... porque ao menos, sempre me serviu para aprender alguma coisa...
Aprendi que por estúpida que uma pessoa possa parecer, há sempre qualquer coisa que nos diz que vai ser importante. Aprendi que por muito inteligente que se seja, há erros que se cometem duas vezes. Aprendi que há erros que no fundo não o são, são coisas que temos que fazer. Para crescer. Aprendi ainda que mesmo que tentemos esquecer, quando as coisas acontecem ficam lá para sempre. E aprendi que raramente se gosta assim de caras de uma pessoa... aprende-se a gostar.
Thursday, November 10, 2005
Tenho pena e não respondo.
Mas não tenho culpa enfim
De que em mim não correspondo
Ao outro que amaste em mim.
Cada um é muita gente.
Para mim sou quem me penso,
Para outros - cada um sente
O que julga, e é um erro imenso.
Ah, deixem-me sossegar.
Não me sonhem nem me outrem.
Se eu não me quero encontrar,
Quererei que outros me encontrem?
F. Pessoa
Mas não tenho culpa enfim
De que em mim não correspondo
Ao outro que amaste em mim.
Cada um é muita gente.
Para mim sou quem me penso,
Para outros - cada um sente
O que julga, e é um erro imenso.
Ah, deixem-me sossegar.
Não me sonhem nem me outrem.
Se eu não me quero encontrar,
Quererei que outros me encontrem?
F. Pessoa
Tuesday, November 08, 2005
"Deve ser para verem a vida do lado direito. Ou o lado direito da vida."
"Há sempre mais qualquer coisa para lá da realidade que nós vemos. O essencial é invisível aos olhos, como dizia a raposa ao Principezinho. Gosto de enigmas porque acredito que os consigo resolver. Se eu fosse personagem de um livo era de certeza a Raposa do Principezinho. Aquela que sabe viver com tudo o que tem, mesmo com a ausência daqueles que ama. Aquela que sabe que nada é perfeito mas que sonha com a perfeição. Aquela que tem sempre tempo e amor para os amigos. Que cuida das flores mal educadas e de rapazinhos confusos. Aquela que ama a cor do trigo porque o trigo tem a mesma cor dos cabelos do rapaz que ela ama.
Eles conheceram-se de uma maneira engraçada, ao acaso, como quase sempre acontece com as pessoas que se tornam mesmo importantes na nossa vida. A raposa encontrou-o quando ele estava deitado a chorar num jardim cheio de rosas. Tinha acabado de descobrir que a sua rosa não era a única no mundo. Quando chegou cá abaixo à terra, afinal havia milhões de rosas iguais à sua. E entristeceu-se, porque aquilo que ele pensava que era raro e absoluto se revelou como algo de comum e relativo. Foi então que apareceu a raposa; ela andava à procura de galinhas e ele à procura de amigos, por isso pediu-lhe para brincar com ele, mas ela explicou-lhe que não podia, porque não estava presa a ele. Entre os dois, ainda não havia nenhum laço. Aquela Raposa era mesmo muito sábia, disse-lhe coisas que ele nunca mais esqueceu, que lhe serviram para toda a vida. Explicou-lhe que só conhecemos as coisas que cativamos e ensinou-o a saborear as esperas. Se vieres às quatro horas, às três eu já começo a ser feliz. Mas se chegares a uma hora qualquer, nunca sei a que horas devo começar a arranjar o meu coração, disse-lhe. E depois, explicou-lhe porque é que a flor dele era única no mundo, apesar de haver milhões de flores iguais a ela; ela era diferente porque ele a amava. Só se vê bem com o coração disse-lhe. E por fim, antes dele se ir embora, porque ainda era um rapaz muito novo e queria partir porque tinha mais amigos para descobrir e uma data de coisas para conhecer, explicou-lhe que tinha sido o tempo que ele perdera com a rosa que a tornara tão importante e por isso mostrou-lhe que amar também é perder tempo com aqueles que se ama. E pediu-lhe para nunca se esquecer dela, porque ficamos para sempre responsáveis por aqueles que cativamos. Eles não podiam ficar juntos porque queriam coisas diferentes e não há nada mais forte do que a vontade de cada um, mas deixaram um bocado de si no outro e ambos enriqueceram com o que viveram um com o outro."
E será que toda a gente se sente como a raposa sabendo que no fundo é mesmo o principezinho? Ou será que dá para ser os dois? É que se der, eu sou de certeza...
Eles conheceram-se de uma maneira engraçada, ao acaso, como quase sempre acontece com as pessoas que se tornam mesmo importantes na nossa vida. A raposa encontrou-o quando ele estava deitado a chorar num jardim cheio de rosas. Tinha acabado de descobrir que a sua rosa não era a única no mundo. Quando chegou cá abaixo à terra, afinal havia milhões de rosas iguais à sua. E entristeceu-se, porque aquilo que ele pensava que era raro e absoluto se revelou como algo de comum e relativo. Foi então que apareceu a raposa; ela andava à procura de galinhas e ele à procura de amigos, por isso pediu-lhe para brincar com ele, mas ela explicou-lhe que não podia, porque não estava presa a ele. Entre os dois, ainda não havia nenhum laço. Aquela Raposa era mesmo muito sábia, disse-lhe coisas que ele nunca mais esqueceu, que lhe serviram para toda a vida. Explicou-lhe que só conhecemos as coisas que cativamos e ensinou-o a saborear as esperas. Se vieres às quatro horas, às três eu já começo a ser feliz. Mas se chegares a uma hora qualquer, nunca sei a que horas devo começar a arranjar o meu coração, disse-lhe. E depois, explicou-lhe porque é que a flor dele era única no mundo, apesar de haver milhões de flores iguais a ela; ela era diferente porque ele a amava. Só se vê bem com o coração disse-lhe. E por fim, antes dele se ir embora, porque ainda era um rapaz muito novo e queria partir porque tinha mais amigos para descobrir e uma data de coisas para conhecer, explicou-lhe que tinha sido o tempo que ele perdera com a rosa que a tornara tão importante e por isso mostrou-lhe que amar também é perder tempo com aqueles que se ama. E pediu-lhe para nunca se esquecer dela, porque ficamos para sempre responsáveis por aqueles que cativamos. Eles não podiam ficar juntos porque queriam coisas diferentes e não há nada mais forte do que a vontade de cada um, mas deixaram um bocado de si no outro e ambos enriqueceram com o que viveram um com o outro."
E será que toda a gente se sente como a raposa sabendo que no fundo é mesmo o principezinho? Ou será que dá para ser os dois? É que se der, eu sou de certeza...
Thursday, November 03, 2005
"I beg to dream and differ from the hollow lies This is the dawning of the rest of our lives On holiday!"
MTV EMA Lisboa 2005 :D
que noite brutalíssima!
que noite brutalíssima!
Wednesday, November 02, 2005
"Ainda vai levar um tempo Pra fechar o que feriu por dentro Natural que seja assim Tanto pra você como pra mim..."
Não vou dizer que foi ruim
Também não foi tão bom assim
Não imagine que te quero mal
Apenas não te quero mais
e é preciso dizer mais alguma coisa?!
Também não foi tão bom assim
Não imagine que te quero mal
Apenas não te quero mais
e é preciso dizer mais alguma coisa?!
Monday, October 31, 2005
"Só pode ser verdade o que me conta a poesia..."
PADRE AMARO :D
ah, que auge de dia de bolas!
ah, que auge de dia de bolas!
Saturday, October 29, 2005
"You were there for summer dreaming and you gave me what I need..."
Hoje o espírito aqui é mais de mudanças... as caixas cheias de coisas começam-se a acumular, as prateleiras e as gavetas vão-se lentamente esvaziando. Agora olho à volta para um espaço que me é familiar e não o consigo reconhecer. É como tudo na vida, uma pessoa habitua-se a uma coisa durante muito tempo e depois quando chega a hora de mudar, de seguir em frente, de continuar, é mais difícil...
Enfim, é assim que tem que ser, foi assim que eu quis, decidi e pronto, está a acontecer. Gostava era que todas as mudanças fossem assim tão fáceis como esta está a aparentar ser...
Enfim, é assim que tem que ser, foi assim que eu quis, decidi e pronto, está a acontecer. Gostava era que todas as mudanças fossem assim tão fáceis como esta está a aparentar ser...
Monday, October 24, 2005
Sei Lá...
Sei lá, tanta coisa eu tenho aqui pra te dizer...
Tanta coisa eu tenho em mim pra falar pra você
Tanta coisa eu tinha mas não tenho mais, tanta coisa que ficou pra trás, mas agora vai
Agora vai ficar meio ridículo, como todas as cartas de amor que eu nunca te escrevi
Agora, se você tivesse aqui, se você quisesse ouvir, agora, se você pudesse me seguir, eu ia te levar pra conhecer todo aquele sentimento que eu não soube te dizer
Se você pudesse vir, se você pudesse ver, aqui dentro, onde o tempo não soprou o vento que faz esquecer, eu ia dizer tudo de uma vez...
Não sei, eu acho que eu não ia dizer nada.
Ou fazia tudo ao mesmo tempo, gritando o meu silêncio na voz calada.
Um lábio sabe mais que um sábio diz saber.
Sei lá... A língua lambe mas não sabe o que dizer.
Sei lá... A lábia fala mas não faz acontecer.
Sei lá... E o silêncio fica imenso sem você.
Vem aprender, deixa a vida ensinar.
Se a vida não souber a gente pode improvisar.
Se você tivesse aqui pra me ajudar, trazendo o seu perfume pra desentristecer meu ar...
Ah, que perfume bom, Djavan no som, o gosto bom do seu batom...
Um sonho quando é bom não devia ter fim
E quando vira pesadelo fica tão ruim.
A sua imagem na imaginação, mas sem você na cama é sempre a mesma solidão
A solidão que dói, a solidão que mói, a solidão que me destrói
Um lábio sabe mais que um sábio diz saber.
Sei lá... A língua lambe mas não sabe o que dizer.
Sei lá... A lábia fala mas não faz acontecer.
Sei lá... E o silêncio fica imenso sem você.
Antes, o som do silêncio era excitante, só que sem você é sufocante
Dizem que o amor deixa a gente mais completo, mas eu sou metade, só metade sem você por perto
E se você consegue rir me vendo chorar, eu não preciso saber.
Vira o seu riso pra lá
Mas se você prefere me ver numa boa, por que não?
Pode te dar mais prazer do que me ver no chão
Se você passar por cima assim você me pisa, com essa pose de desprezo, com esse peso que me pira e que me tira toda chance de recuperação
Que piração: tô na procura por uma cura pro meu coração
E na loucura da procura eu procurei você, e fiz uma procuração
É, pro coração, pra curar o coração e deixar o cara são...
Pronto pra outra lição.
Um lábio sabe mais que um sábio diz saber.
Sei lá... A língua lambe mas não sabe o que dizer.
Sei lá... A lábia fala mas não faz acontecer.
Sei lá... E o silêncio fica imenso sem você.
Ah sei lá... pode ser. Vamos ver...
Perfeito! Hahaha! E hoje mais do que a música, queria deixá-la aqui para 3 pessoas Daquelas...
1º e antes de mais nada, a minha Beli... já tinha saudades :) e sei que tu também tinhas saudades das minhas repetições das mesmas histórias milhões de vezes... JACK!
2º a minha SLzinha querida... especialmente pra si sua tola, a primeira pessoa de quem eu me lembrei mal ouvi a música a primeira vez!
3º last but not the least, a minha Barbie (isto é tudo meu, não sei se já repararam!) e não é porque ouvi a música em tua casa... é mesmo só porque tu és o auge, porque és uma amigona, porque eu "adoro-nos" literalmente! :D Desde as cantorias todas até aos atrofios e as conversas sérias e tudo... Tu é que não me podes deixar NUNCA! :)*
Amo-vos, a todas de maneiras diferentes sabem bem que sim, mas a todas IMENSÍSSIMO! :D *
Tanta coisa eu tenho em mim pra falar pra você
Tanta coisa eu tinha mas não tenho mais, tanta coisa que ficou pra trás, mas agora vai
Agora vai ficar meio ridículo, como todas as cartas de amor que eu nunca te escrevi
Agora, se você tivesse aqui, se você quisesse ouvir, agora, se você pudesse me seguir, eu ia te levar pra conhecer todo aquele sentimento que eu não soube te dizer
Se você pudesse vir, se você pudesse ver, aqui dentro, onde o tempo não soprou o vento que faz esquecer, eu ia dizer tudo de uma vez...
Não sei, eu acho que eu não ia dizer nada.
Ou fazia tudo ao mesmo tempo, gritando o meu silêncio na voz calada.
Um lábio sabe mais que um sábio diz saber.
Sei lá... A língua lambe mas não sabe o que dizer.
Sei lá... A lábia fala mas não faz acontecer.
Sei lá... E o silêncio fica imenso sem você.
Vem aprender, deixa a vida ensinar.
Se a vida não souber a gente pode improvisar.
Se você tivesse aqui pra me ajudar, trazendo o seu perfume pra desentristecer meu ar...
Ah, que perfume bom, Djavan no som, o gosto bom do seu batom...
Um sonho quando é bom não devia ter fim
E quando vira pesadelo fica tão ruim.
A sua imagem na imaginação, mas sem você na cama é sempre a mesma solidão
A solidão que dói, a solidão que mói, a solidão que me destrói
Um lábio sabe mais que um sábio diz saber.
Sei lá... A língua lambe mas não sabe o que dizer.
Sei lá... A lábia fala mas não faz acontecer.
Sei lá... E o silêncio fica imenso sem você.
Antes, o som do silêncio era excitante, só que sem você é sufocante
Dizem que o amor deixa a gente mais completo, mas eu sou metade, só metade sem você por perto
E se você consegue rir me vendo chorar, eu não preciso saber.
Vira o seu riso pra lá
Mas se você prefere me ver numa boa, por que não?
Pode te dar mais prazer do que me ver no chão
Se você passar por cima assim você me pisa, com essa pose de desprezo, com esse peso que me pira e que me tira toda chance de recuperação
Que piração: tô na procura por uma cura pro meu coração
E na loucura da procura eu procurei você, e fiz uma procuração
É, pro coração, pra curar o coração e deixar o cara são...
Pronto pra outra lição.
Um lábio sabe mais que um sábio diz saber.
Sei lá... A língua lambe mas não sabe o que dizer.
Sei lá... A lábia fala mas não faz acontecer.
Sei lá... E o silêncio fica imenso sem você.
Ah sei lá... pode ser. Vamos ver...
Perfeito! Hahaha! E hoje mais do que a música, queria deixá-la aqui para 3 pessoas Daquelas...
1º e antes de mais nada, a minha Beli... já tinha saudades :) e sei que tu também tinhas saudades das minhas repetições das mesmas histórias milhões de vezes... JACK!
2º a minha SLzinha querida... especialmente pra si sua tola, a primeira pessoa de quem eu me lembrei mal ouvi a música a primeira vez!
3º last but not the least, a minha Barbie (isto é tudo meu, não sei se já repararam!) e não é porque ouvi a música em tua casa... é mesmo só porque tu és o auge, porque és uma amigona, porque eu "adoro-nos" literalmente! :D Desde as cantorias todas até aos atrofios e as conversas sérias e tudo... Tu é que não me podes deixar NUNCA! :)*
Amo-vos, a todas de maneiras diferentes sabem bem que sim, mas a todas IMENSÍSSIMO! :D *
Thursday, October 20, 2005
"These precious illusions in my head did not let me down when I was defenseless..."
You'll rescue me right? In the exact same way they never did...
I'll be happy right? When your healing powers kick in
You'll complete me right? Then my life can finally begin
I'll be worthy right? Only when you realize the gem I am?
:)
I'll be happy right? When your healing powers kick in
You'll complete me right? Then my life can finally begin
I'll be worthy right? Only when you realize the gem I am?
:)
Tuesday, October 18, 2005
"Fica em mim que hoje o tempo dói... como se arrancassem tudo o que já foi! E até o que virá, e até o que eu sonhei..."
If I could look beyond your face
And photograph your hidden place
Would I find you smiling in the picture
I don’t know what you want
Because you don’t know
So what’s the point of asking
You’re almost happy
Almost content
But your head hurts
Far too many ways to go
We learn so much but never know
Where to look
Or when we should stop looking
I can love the whole of you.
The poetry I stole from you
And hide inside my stomach
You’re almost happy
Almost content
But your head hurts
It’s easy to get lost in you
And fall asleep inside of you
I want to return to you
A reason to be here
A reason to be here
No, I don’t know what you want
As you don’t know
So what’s the point of asking
You’re almost happy
Almost content
But your head hurts
You’re almost happy
You’re almost content
But your head hurts
And photograph your hidden place
Would I find you smiling in the picture
I don’t know what you want
Because you don’t know
So what’s the point of asking
You’re almost happy
Almost content
But your head hurts
Far too many ways to go
We learn so much but never know
Where to look
Or when we should stop looking
I can love the whole of you.
The poetry I stole from you
And hide inside my stomach
You’re almost happy
Almost content
But your head hurts
It’s easy to get lost in you
And fall asleep inside of you
I want to return to you
A reason to be here
A reason to be here
No, I don’t know what you want
As you don’t know
So what’s the point of asking
You’re almost happy
Almost content
But your head hurts
You’re almost happy
You’re almost content
But your head hurts
Saturday, October 15, 2005
"Eu sabia que era um erro voltar a ver a Inês, mas há quem aprenda com os erros e quem os aproveite para criar hábitos. A Inês não foi um erro. Pelo contrário (...). Mas não devia ter lá ido, nem devia ter lá ficado a dormir com ela. Para quê, se sei perfeitamente que não vou voltar a andar com ela, e depois de tudo o que ela passou po causa de eu ter acabado? Mas eu não podia resistir, era impossível. Aprendi, desde muito cedo, a resistir tanto ao que me pode fazer mal como fazer bem. Se calhar, é por isso que nunca me apaixonei a sério por ninguém, e, para mim, as mulheres sempre foram de consumo rápido e fácil. Quando se treina o corpo e o espírito a não criar laços, é muito mais fácil viver. Ascende-se a uma espécie de levitação, onde ninguém nos toca, e vemos o mundo por cima. A Inês é o oposto de mim. Voa alto, sonha com tudo e imagina cenários impossíveis e, depois, quando cai, fica totalmente destruída. Não se sabe proteger, nunca soube, e faz-me impressão a forma desprotegida como se entrega à vida. (...)
Não preciso de amor, não preciso de nada nem de ninguém, a não ser do meu irmão, dos meus amigos. Laços sem nós, gratuitos, que nada me impeça de viver como quero e de fazer o que me apetece.
Mas não percebo o que aconteceu, quero falar com ela, ouvir a voz dela, perceber como se sente, o que é que se passa. (...)
Já sei. Escrevo-lhe (...). As palavras escritas são mais sérias, mais sinceras, mais certas e ouvem-se melhor. (...) Conto-lhe como tudo aconteceu, explico-lhe como me sinto, e que nunca lhe quis fazer mal, que a guardo comigo para sempre, que, se pudesse, dava-lhe tudo o que ela quer e merece, mas não posso porque não sei. Porque não é isso que eu quero, porque sou feito de outra matéria (...).
Agora que penso nisto tudo, tenho tantas coisas para lhe dizer que nem sei por onde começar. Talvez comece pelo fim (...) De como eu gostava, daqui a uns anos, que nos voltássemos a encontrar (...) e dar-lhe o que agora não posso, não quero, ou não sei."
Margarida Rebelo Pinto - Alma de Pássaro
E este Miguel que não aprende...!
Não preciso de amor, não preciso de nada nem de ninguém, a não ser do meu irmão, dos meus amigos. Laços sem nós, gratuitos, que nada me impeça de viver como quero e de fazer o que me apetece.
Mas não percebo o que aconteceu, quero falar com ela, ouvir a voz dela, perceber como se sente, o que é que se passa. (...)
Já sei. Escrevo-lhe (...). As palavras escritas são mais sérias, mais sinceras, mais certas e ouvem-se melhor. (...) Conto-lhe como tudo aconteceu, explico-lhe como me sinto, e que nunca lhe quis fazer mal, que a guardo comigo para sempre, que, se pudesse, dava-lhe tudo o que ela quer e merece, mas não posso porque não sei. Porque não é isso que eu quero, porque sou feito de outra matéria (...).
Agora que penso nisto tudo, tenho tantas coisas para lhe dizer que nem sei por onde começar. Talvez comece pelo fim (...) De como eu gostava, daqui a uns anos, que nos voltássemos a encontrar (...) e dar-lhe o que agora não posso, não quero, ou não sei."
Margarida Rebelo Pinto - Alma de Pássaro
E este Miguel que não aprende...!
Wednesday, October 12, 2005
cresça
independente do que aconteça
eu não quero que você esqueça
que eu gosto muito de você...
Parabéns Caroline! :)* SORRISO 360 SEMPRE, sabes tão bem, e hoje mais que nunca!
independente do que aconteça
eu não quero que você esqueça
que eu gosto muito de você...
Parabéns Caroline! :)* SORRISO 360 SEMPRE, sabes tão bem, e hoje mais que nunca!
Monday, October 10, 2005
Chamava-se Nini...
Podia dizer que começou assim, mas não começou. Mas como é característica do texto épico começar a escrever 'in media res', ou seja, a meio da história, a nossa também vai começar assim.
Chamava-se Nini, vestia de organdi e dançava...
Pois bem, não vestia de organdi e dançar não era bem o seu forte, mas o nome bem que podia ser Nini. Portanto ficou. Como já disse, vamos numa fase muito avançada da história... Então a tal Nini, vamos chamá-la Nicole Julian, que tinha uma amiga que como não pode ser Nini fica Popita Fresh, andava metida numas confusões... a Popita noutras bem diferentes e certamente mais perigosas... Até ao dia em que A POPITA CAIU DAS ESCADAS! E lá estava a Nini para a salvar.
Que lá no baile não havia outro igual...
Nova cena. A Nini e a Popita a dar show a cantar os Excesso. Ou seriam as Onda Choc? Cá pra mim era a Ágata no carro do tio "Eu já desconfiava quando tu chegavas tarde pra jantar e sem qualquer conversa dizias depressa «estive a trabalhar»...".
"PÁRA TUDO. URGENTE." Mas que raio de história é esta, que raio de saltos são estes, isto não tem lógica nenhuma...
Os quinze anos e o meu primeiro amor...
Falando nisso, agora a Nini e a Popita chamam-se Vera e Maria. Sim, estiveram indecisas, porque havia aqueles nomes que associavam àquelas pessoas P que não se pode dizer o nome, mas Vera e Maria eram os mais indicados. NUNCA Inês e Ana, e muito menos Patrícia! Ai os quinze anos... Ai as expulsões da carrinha, as noites na estação de serviço, as longas viagens que punham o mundo a olhar para aquelas fotografias no SEMPRE FIEL... AUTOCARRO 42! (naquele tempo em que ainda eram cor de laranja...) A loucura que foi os 15 anos! Aquelas tardes, aqueles dias, aquelas noites, aquelas birras, aqueles ice teas... Não sei não, acho que é impublicável!
Foi tempo de crescer, foi tempo de aprender...
Agora sim, posso ir ao princípio da história. "Olá eu sou a... Tu é que és a..." «Esta miuda deve ser LOUCA!» mais uns mesinhos e GOLFINHO (sem ir ao Zoo - ah, a piadola!) onde tudo começou, mais uns mesinhos e POF caíu da corda mas ainda está viva, tu é que podias ter vindo antes, estava doente em casa... mais outros e bronze prata sempre a bombá-las (ou então não fazer nada...) mais outros mesinhos e A SEPARAÇÃO, mais outros e queques do barata - ou seriam bolos de arroz? bolas de berlim? FIONA?! NAO! :P mais uns mesinhos e "tu agora és a..." «Mas eu não quero ser a....» (e a tal queda das escadas), mais uns mesinhos e finalmente chegamos aos quinze anos de que eu já falei.
Batia o coração mais forte que a canção e eu olhava...
E aqui chega o drama da nossa história, sim porque toda a boa história tem um bocado dramático, sempre importantíssimo e que muda tudo... A Nini tinha quinze anos, continuava uma barata tonta, a Popita que ainda não era Maria já tinha desasseis. Pronto, um pequeno desacato resolvido e 'ano novo vida nova', "vais-me trocar", afinal ninguém troca ninguém, concerto dos Xutos, nada que não durasse muito tempo porque depois do primeiro desacato mais um mesinho e toma lá mais um, e ela é isto, e ela é aquilo, e ela é uma bruxa, e não sei o que se passa, até que apareceu aquele que viria salvar a honra do convento mas que na altura não salvou nada, e a Nini sempre a mesma e a não crescer...
Sentia uma aflição, dizer que sim... que não...
Até que um belo dia de Fevereiro a Nini que ainda não era Vera decide chamar a Popita e pedir-lhe desculpa. Nada que uma bela viagem de metro não resolvesse. Pôr as novidades em dia e em menos de um fósforo estava tudo bem outra vez. Fevereiro Fevereiro.. aquele mes.
E desde então se lembro o seu olhar...
E esta é a parte em que vocês sacam dos lencinhos, porque a Poppy e a Nini fizeram as pazes na altura certa, porque o mês que se seguiu foi mau, porque se uma estava mal a outra não sabia como é que estava e isso era igualmente mau, porque são tão amigas, porque se ajudaram tanto, porque a Nini ja tinha crescido e conseguiu por a Popita feliz... A partir daí os papéis inverteram-se, e o mundo da Nini, que já não tinha quinze anos mas continuava uma tonta, caiu-lhe aos pés e quem lá estava para o levantar... era a Popita.
Que a vida passa mas um homem se recorda sempre assim!
Até que parou. E num dia tudo era assim, no dia seguinte mudou tudo, aquela volta dos 180 graus, aquele "TÁS A GOZAR! LIGA-ME JÁ!", afinal a Nini... era ainda mais tonta do que se pensava :P e a Popita nunca deixou de lá estar. Mesmo quando tudo estava bem, ou mal, ou assim-assim, sempre sempre a cantar e a rir, a dar conselhos, a ouvir as mesmas coisas centenas de vezes, a repetir os mesmos conselhos não ouvidos outras centenas, a chorar, a fazer a birra do sono enquanto a Nini imitava uma velhinha com Parkinson e prometeram ficar amigas até serem velhinhas, a transformar-se na Maria porque a Nini afinal era Verinha, em antestreias de filmes, em "ainda não lhe confessei que desde que te encontrei acendeu-se um vulcão dentro do meu coração mas como... wowoww mas como vou arranjar coragem de falar se eu já sei, sei muito bem que ela vai chorar... ai vai vai vai vai vai chorar..." em idas à baixa, em mensagens de bom dia todos dos dias até vindas de Paris, em telefonemas, em afinal a Vera ser o principezinho e a Maria a raposa, de quem ela fez dela sua amiga "e agora é única no mundo" :)
Nini... dançava só pra mim!
Ah tudo isto pra dizer o que tu sabes e a Verinha ama a Maria e pronto! Isto era pra ser um testimonial mas os senhores do hi5 não deixaram porque era grande demais... Agora vamos lá é rimar porque é o que está a dar, este texto vais ler e algo estranho vai aparecer, ou se calhar não, não digas nenhum palavrão, vou-me mas é calar que os morangos estão a esperar! *
Podia dizer que começou assim, mas não começou. Mas como é característica do texto épico começar a escrever 'in media res', ou seja, a meio da história, a nossa também vai começar assim.
Chamava-se Nini, vestia de organdi e dançava...
Pois bem, não vestia de organdi e dançar não era bem o seu forte, mas o nome bem que podia ser Nini. Portanto ficou. Como já disse, vamos numa fase muito avançada da história... Então a tal Nini, vamos chamá-la Nicole Julian, que tinha uma amiga que como não pode ser Nini fica Popita Fresh, andava metida numas confusões... a Popita noutras bem diferentes e certamente mais perigosas... Até ao dia em que A POPITA CAIU DAS ESCADAS! E lá estava a Nini para a salvar.
Que lá no baile não havia outro igual...
Nova cena. A Nini e a Popita a dar show a cantar os Excesso. Ou seriam as Onda Choc? Cá pra mim era a Ágata no carro do tio "Eu já desconfiava quando tu chegavas tarde pra jantar e sem qualquer conversa dizias depressa «estive a trabalhar»...".
"PÁRA TUDO. URGENTE." Mas que raio de história é esta, que raio de saltos são estes, isto não tem lógica nenhuma...
Os quinze anos e o meu primeiro amor...
Falando nisso, agora a Nini e a Popita chamam-se Vera e Maria. Sim, estiveram indecisas, porque havia aqueles nomes que associavam àquelas pessoas P que não se pode dizer o nome, mas Vera e Maria eram os mais indicados. NUNCA Inês e Ana, e muito menos Patrícia! Ai os quinze anos... Ai as expulsões da carrinha, as noites na estação de serviço, as longas viagens que punham o mundo a olhar para aquelas fotografias no SEMPRE FIEL... AUTOCARRO 42! (naquele tempo em que ainda eram cor de laranja...) A loucura que foi os 15 anos! Aquelas tardes, aqueles dias, aquelas noites, aquelas birras, aqueles ice teas... Não sei não, acho que é impublicável!
Foi tempo de crescer, foi tempo de aprender...
Agora sim, posso ir ao princípio da história. "Olá eu sou a... Tu é que és a..." «Esta miuda deve ser LOUCA!» mais uns mesinhos e GOLFINHO (sem ir ao Zoo - ah, a piadola!) onde tudo começou, mais uns mesinhos e POF caíu da corda mas ainda está viva, tu é que podias ter vindo antes, estava doente em casa... mais outros e bronze prata sempre a bombá-las (ou então não fazer nada...) mais outros mesinhos e A SEPARAÇÃO, mais outros e queques do barata - ou seriam bolos de arroz? bolas de berlim? FIONA?! NAO! :P mais uns mesinhos e "tu agora és a..." «Mas eu não quero ser a....» (e a tal queda das escadas), mais uns mesinhos e finalmente chegamos aos quinze anos de que eu já falei.
Batia o coração mais forte que a canção e eu olhava...
E aqui chega o drama da nossa história, sim porque toda a boa história tem um bocado dramático, sempre importantíssimo e que muda tudo... A Nini tinha quinze anos, continuava uma barata tonta, a Popita que ainda não era Maria já tinha desasseis. Pronto, um pequeno desacato resolvido e 'ano novo vida nova', "vais-me trocar", afinal ninguém troca ninguém, concerto dos Xutos, nada que não durasse muito tempo porque depois do primeiro desacato mais um mesinho e toma lá mais um, e ela é isto, e ela é aquilo, e ela é uma bruxa, e não sei o que se passa, até que apareceu aquele que viria salvar a honra do convento mas que na altura não salvou nada, e a Nini sempre a mesma e a não crescer...
Sentia uma aflição, dizer que sim... que não...
Até que um belo dia de Fevereiro a Nini que ainda não era Vera decide chamar a Popita e pedir-lhe desculpa. Nada que uma bela viagem de metro não resolvesse. Pôr as novidades em dia e em menos de um fósforo estava tudo bem outra vez. Fevereiro Fevereiro.. aquele mes.
E desde então se lembro o seu olhar...
E esta é a parte em que vocês sacam dos lencinhos, porque a Poppy e a Nini fizeram as pazes na altura certa, porque o mês que se seguiu foi mau, porque se uma estava mal a outra não sabia como é que estava e isso era igualmente mau, porque são tão amigas, porque se ajudaram tanto, porque a Nini ja tinha crescido e conseguiu por a Popita feliz... A partir daí os papéis inverteram-se, e o mundo da Nini, que já não tinha quinze anos mas continuava uma tonta, caiu-lhe aos pés e quem lá estava para o levantar... era a Popita.
Que a vida passa mas um homem se recorda sempre assim!
Até que parou. E num dia tudo era assim, no dia seguinte mudou tudo, aquela volta dos 180 graus, aquele "TÁS A GOZAR! LIGA-ME JÁ!", afinal a Nini... era ainda mais tonta do que se pensava :P e a Popita nunca deixou de lá estar. Mesmo quando tudo estava bem, ou mal, ou assim-assim, sempre sempre a cantar e a rir, a dar conselhos, a ouvir as mesmas coisas centenas de vezes, a repetir os mesmos conselhos não ouvidos outras centenas, a chorar, a fazer a birra do sono enquanto a Nini imitava uma velhinha com Parkinson e prometeram ficar amigas até serem velhinhas, a transformar-se na Maria porque a Nini afinal era Verinha, em antestreias de filmes, em "ainda não lhe confessei que desde que te encontrei acendeu-se um vulcão dentro do meu coração mas como... wowoww mas como vou arranjar coragem de falar se eu já sei, sei muito bem que ela vai chorar... ai vai vai vai vai vai chorar..." em idas à baixa, em mensagens de bom dia todos dos dias até vindas de Paris, em telefonemas, em afinal a Vera ser o principezinho e a Maria a raposa, de quem ela fez dela sua amiga "e agora é única no mundo" :)
Nini... dançava só pra mim!
Ah tudo isto pra dizer o que tu sabes e a Verinha ama a Maria e pronto! Isto era pra ser um testimonial mas os senhores do hi5 não deixaram porque era grande demais... Agora vamos lá é rimar porque é o que está a dar, este texto vais ler e algo estranho vai aparecer, ou se calhar não, não digas nenhum palavrão, vou-me mas é calar que os morangos estão a esperar! *
Saturday, October 08, 2005
Friday, October 07, 2005
Saturday, October 01, 2005
"Unless I'm confused, we are trying to kill eachother, aren't we?"
"Se fosse tão inteligente como tem a mania de dizer que é, arrumava-me na cabeça dela e controlava-se."
Monday, September 26, 2005
"E eu nem preciso de olhar para ti para saber o que esperas de mim..."
Até que a menina se sentou.
"Não estou a aguentar a pressão" disse ela, encolhida no seu lugar, como se não quisesse que a encontrassem. A outra menina olhou para ela durante pouco mais de um segundo até que se decidiu a sentar-se também ao lado da primeira menina.
"Vai ficar tudo bem, vais ver! Vai-se resolver tudo e voltamos a ficar todos felizes e amigos e tudo como era!". A primeira menina esboçou um sorriso e olhou para a sua amiga. A amiga que estava lá, com ela, como sempre, acabara de constatar. Não era uma amiga qualquer, era a sua amiga. A sua AMIGA. Olhou para ela e lembrou-se das tantas coisas pelas quais aquela menina pequena já tinha passado, todos os contratempos que fazem parte da vida de todos nós, contratempos esses que ela enfrentou sempre de cabeça erguida, alguns deles causados por ela, esta amiga que agora a olhava. Pensou no que a sua amiga enfrentou, e enfrentava, e desejou conseguir fazer mais, muito mais por ela. Deu-lhe um abraço daqueles e ficaram assim as duas no meio do chão, encostadas a uma porta, enquanto pensava na sua amiga ali sentada ao seu lado, aquela amiga de quem gostava tanto, que protegia tanto, que queria tanto bem como a ela mesma, ou talvez mais. Aquela que a fazia acreditar que tudo ia ficar bem desde que ela estivesse lá sempre a amparar aquelas quedas. A amiga a quem mandava aquelas mensagens de bom dia todos os dias, que lhe emprestava livros e depois os discutiam e aquelas coincidências brutais, a quem pedia músicas, com quem ouvia músicas, que a vinha ver a casa sempre que ela quisesse. A amiga a quem tinha medo que acontecesse alguma coisa. A Amiga. A sua AMIGA.
Enquanto estava a abraçar a sua amiga, pensava no quanto ela lhe era importante. Está bem, tinha o feitio dela, e não concordava com muitas, talvez a maior parte das decisões que ela tomava, era impulsiva e não pensava duas vezes em nada, e por vezes não conseguia aguentar com todas as coisas que se passavam na sua cabeça e na sua vida, e tudo ao mesmo tempo. Mas para ajudar nisso cá estava ela. Para o que desse e viesse. Para as compras, os atrofios, aquelas coisas "não passa de hoje!" e depois cheias de medo as duas, ou talvez não simplesmente porque estavam juntas, e também para as coisas más, para os problemas, os amuos (que nesta amiga tendiam a ser frequentes), as tempestades que por vezes se avizinhavam, os momentos em que "o meu mundo acabou de me cair aos pés!"... E a sua amiga podia ter a certeza que ela lá estaria sempre para o voltar a por no local.
Já lhe tinha dado notícias boas, notícias más, outras muito más, já tinha passado por momentos "eu estou bem" quando sabia que era mentira, e já tinha dito tantas vezes "não te abraço porque senão tu vais chorar...", já conhecia tão bem esta menina ao seu lado que se fazia de forte mas que nem sempre conseguia manter sempre essa aparência, essa menina que comia gelados de chocolate e batatas fritas, que sorria imenso, que cantava ainda mais, que tinha aqueles atrofios, que se metia em todas as alhadas possíveis, essa menina que ria com ela, que chorava por ela, que se preocupava tanto. A menina que era não uma amiga, mas sim uma Amiga. A sua AMIGA.
Quando olhou novamente para a sua amiga, sentiu que tinha os olhos com lágrimas. A outra menina também tinha, riram-se as duas. "Que tontas que nós somos...". E naquele instante nada podia correr mal e tudo estava bem.
"Prometes que não me deixas nunca?"
Prometo, prometo o que tu quiseres, estou aqui sempre e por ti e para ti, será que não sabes que já não me imagino sem ti?
"Prometo."
Ainda bem que prometes, porque eu acredito em ti, e também não te vou deixar nunca, porque apesar de tudo eu sinto que continuas a precisar de mim, e tanto, e mais que nunca, e podes ter a certeza que fico contigo sempre, para sempre, até sermos velhinhas.
"Sabes uma coisa Maria? Gosto tanto de ti..."
"Também eu, Verinha, também eu..." *
"Não estou a aguentar a pressão" disse ela, encolhida no seu lugar, como se não quisesse que a encontrassem. A outra menina olhou para ela durante pouco mais de um segundo até que se decidiu a sentar-se também ao lado da primeira menina.
"Vai ficar tudo bem, vais ver! Vai-se resolver tudo e voltamos a ficar todos felizes e amigos e tudo como era!". A primeira menina esboçou um sorriso e olhou para a sua amiga. A amiga que estava lá, com ela, como sempre, acabara de constatar. Não era uma amiga qualquer, era a sua amiga. A sua AMIGA. Olhou para ela e lembrou-se das tantas coisas pelas quais aquela menina pequena já tinha passado, todos os contratempos que fazem parte da vida de todos nós, contratempos esses que ela enfrentou sempre de cabeça erguida, alguns deles causados por ela, esta amiga que agora a olhava. Pensou no que a sua amiga enfrentou, e enfrentava, e desejou conseguir fazer mais, muito mais por ela. Deu-lhe um abraço daqueles e ficaram assim as duas no meio do chão, encostadas a uma porta, enquanto pensava na sua amiga ali sentada ao seu lado, aquela amiga de quem gostava tanto, que protegia tanto, que queria tanto bem como a ela mesma, ou talvez mais. Aquela que a fazia acreditar que tudo ia ficar bem desde que ela estivesse lá sempre a amparar aquelas quedas. A amiga a quem mandava aquelas mensagens de bom dia todos os dias, que lhe emprestava livros e depois os discutiam e aquelas coincidências brutais, a quem pedia músicas, com quem ouvia músicas, que a vinha ver a casa sempre que ela quisesse. A amiga a quem tinha medo que acontecesse alguma coisa. A Amiga. A sua AMIGA.
Enquanto estava a abraçar a sua amiga, pensava no quanto ela lhe era importante. Está bem, tinha o feitio dela, e não concordava com muitas, talvez a maior parte das decisões que ela tomava, era impulsiva e não pensava duas vezes em nada, e por vezes não conseguia aguentar com todas as coisas que se passavam na sua cabeça e na sua vida, e tudo ao mesmo tempo. Mas para ajudar nisso cá estava ela. Para o que desse e viesse. Para as compras, os atrofios, aquelas coisas "não passa de hoje!" e depois cheias de medo as duas, ou talvez não simplesmente porque estavam juntas, e também para as coisas más, para os problemas, os amuos (que nesta amiga tendiam a ser frequentes), as tempestades que por vezes se avizinhavam, os momentos em que "o meu mundo acabou de me cair aos pés!"... E a sua amiga podia ter a certeza que ela lá estaria sempre para o voltar a por no local.
Já lhe tinha dado notícias boas, notícias más, outras muito más, já tinha passado por momentos "eu estou bem" quando sabia que era mentira, e já tinha dito tantas vezes "não te abraço porque senão tu vais chorar...", já conhecia tão bem esta menina ao seu lado que se fazia de forte mas que nem sempre conseguia manter sempre essa aparência, essa menina que comia gelados de chocolate e batatas fritas, que sorria imenso, que cantava ainda mais, que tinha aqueles atrofios, que se metia em todas as alhadas possíveis, essa menina que ria com ela, que chorava por ela, que se preocupava tanto. A menina que era não uma amiga, mas sim uma Amiga. A sua AMIGA.
Quando olhou novamente para a sua amiga, sentiu que tinha os olhos com lágrimas. A outra menina também tinha, riram-se as duas. "Que tontas que nós somos...". E naquele instante nada podia correr mal e tudo estava bem.
"Prometes que não me deixas nunca?"
Prometo, prometo o que tu quiseres, estou aqui sempre e por ti e para ti, será que não sabes que já não me imagino sem ti?
"Prometo."
Ainda bem que prometes, porque eu acredito em ti, e também não te vou deixar nunca, porque apesar de tudo eu sinto que continuas a precisar de mim, e tanto, e mais que nunca, e podes ter a certeza que fico contigo sempre, para sempre, até sermos velhinhas.
"Sabes uma coisa Maria? Gosto tanto de ti..."
"Também eu, Verinha, também eu..." *
Tuesday, September 20, 2005
Todas as cartas de amor são
Ridículas.
Não seriam cartas de amor se não fossem
Ridículas.
Também escrevi em meu tempo cartas de amor,
Como as outras,
Ridículas.
As cartas de amor, se há amor,
Têm de ser
Ridículas.
Mas, afinal,
Só as criaturas que nunca escreveram
Cartas de amor
É que são
Ridículas.
Quem me dera no tempo em que escrevia
Sem dar por isso
Cartas de amor
Ridículas.
A verdade é que hoje
As minhas memórias
Dessas cartas de amor
É que são
Ridículas.
(Todas as palavras esdrúxulas,
Como os sentimentos esdrúxulos,
São naturalmente
Ridículas).
F. Pessoa
Ridículas.
Não seriam cartas de amor se não fossem
Ridículas.
Também escrevi em meu tempo cartas de amor,
Como as outras,
Ridículas.
As cartas de amor, se há amor,
Têm de ser
Ridículas.
Mas, afinal,
Só as criaturas que nunca escreveram
Cartas de amor
É que são
Ridículas.
Quem me dera no tempo em que escrevia
Sem dar por isso
Cartas de amor
Ridículas.
A verdade é que hoje
As minhas memórias
Dessas cartas de amor
É que são
Ridículas.
(Todas as palavras esdrúxulas,
Como os sentimentos esdrúxulos,
São naturalmente
Ridículas).
F. Pessoa
Sunday, September 18, 2005
"Rara a noite em que a conheci..." :D
ontem... mas que auge :D
"Eu conheço a mae dele claro... mas quem é que não conhece a mãe dele?! Tu não conheces a mãe dele?! Ah bom... bem me parecia que conhecias claro... Mas sabes que ele e a mãe têm assim uma relação estranha, é por isso que ela não conhece a mãe dele... pois é! Ela não conhece a mãe dele! Que estranho não é? É que TODA A GENTE conhece a mãe dele..."; as pessoas estranhas, os dois homenzitos que fingiam não se conhecer "mas quando chegarmos ali ao bar gay sabes bem", o Inspector qualquer coisa e o Azeitoninhas "não querem tirar uma fotografia connosco?", os rebuçados, aqueles molhos fantásticos verdes, "só uma batatinha para as duas?!", o fogo de artifício "enaaaa lá em Mondim de Basto a gente não tem nada disto!", aquele spot fantástico "se eu viesse aqui sozinha morria de medo.." «e eu nem vinha!», O Spot!, depois a senhora que estava a fazer malabarismos com fogo e o outro chateado com ela, ir buscar as criancinhas e aquele augee que foi, aqueles momentos sinistros que NINGUÉM PERCEBE, aqueles momentos do profundo AUGE, eu sei lá... foi qualquer coisa, já estava a morrer de saudades, segunda há mais, quarta há mais, sexta há MUUUITO MAIS! :)
"Eu conheço a mae dele claro... mas quem é que não conhece a mãe dele?! Tu não conheces a mãe dele?! Ah bom... bem me parecia que conhecias claro... Mas sabes que ele e a mãe têm assim uma relação estranha, é por isso que ela não conhece a mãe dele... pois é! Ela não conhece a mãe dele! Que estranho não é? É que TODA A GENTE conhece a mãe dele..."; as pessoas estranhas, os dois homenzitos que fingiam não se conhecer "mas quando chegarmos ali ao bar gay sabes bem", o Inspector qualquer coisa e o Azeitoninhas "não querem tirar uma fotografia connosco?", os rebuçados, aqueles molhos fantásticos verdes, "só uma batatinha para as duas?!", o fogo de artifício "enaaaa lá em Mondim de Basto a gente não tem nada disto!", aquele spot fantástico "se eu viesse aqui sozinha morria de medo.." «e eu nem vinha!», O Spot!, depois a senhora que estava a fazer malabarismos com fogo e o outro chateado com ela, ir buscar as criancinhas e aquele augee que foi, aqueles momentos sinistros que NINGUÉM PERCEBE, aqueles momentos do profundo AUGE, eu sei lá... foi qualquer coisa, já estava a morrer de saudades, segunda há mais, quarta há mais, sexta há MUUUITO MAIS! :)
Saturday, September 17, 2005
"He jests at scars that never felt a wound..."
Wake from your dreams
The drying of your tears
Today we escape
We escape
Pack and get dressed
Before your father hears us
Before all hell breaks loose
Breathe, keep breathing
Don't lose your nerve
Breathe, keep breathing
I can't do this alone
Sing us a song
A song to keep us warm
There's such a chill
Such a chill
You can laugh
A spineless laugh
We hope your rules and wisdom choke you
Now we are one in everlasting peace
We hope that you choke, that you choke
We hope that you choke, that you choke
We hope that you choke, that you choke
The drying of your tears
Today we escape
We escape
Pack and get dressed
Before your father hears us
Before all hell breaks loose
Breathe, keep breathing
Don't lose your nerve
Breathe, keep breathing
I can't do this alone
Sing us a song
A song to keep us warm
There's such a chill
Such a chill
You can laugh
A spineless laugh
We hope your rules and wisdom choke you
Now we are one in everlasting peace
We hope that you choke, that you choke
We hope that you choke, that you choke
We hope that you choke, that you choke
Friday, September 16, 2005
Don't lie
Hey, baby my nose is getting big
I noticed it be growing when I been telling them fibs
Now you say your trust's getting weaker
Probably coz my lies just started getting deeper
And the reason for my confession is that I learn my lesson
And I really think you have to know the truth
Because I lied and I cheated and I lied a little more
But after I did it I don't know what I did it for
I admit that I have been a little immature
Fucking with your heart like I was the predator
In my book of lies I was the editor
And the author
I forged my signature
And now I apologise for what I did to you
Cos what you did to me I did to you
Nononono baby, nononono don't lie
Nononono, yeah you kno know know know you gotta try
What you gonna do when it all comes out
When I see you & what you're all about
Nonono baby, nononono don't lie
Yeah you kno you kno you kno you kno you know you gotta try
She said "I'm leaving "
Cos she can't take the pain
It's hard to continue this love it ain't the same
Can't forget the things that I've done inside her brain
Too many lies committed too many games
She feeling like a fool getting on the last train
Trying to maintain but the feeling won't change
I'm sorry for the things that I've done and what I became
Caught up in living my life in the fast lane
Blinded by lights, cameras, you know the fame
I don't know the reason why I did these things
And I lie and I lie and I lie and I lie
And now our emotions are drained
Cos I lie and I lie and a little lie lie
And now your emotions are drained
Nononono baby, nononono don't lie (no, don't you lie)
Nononono, yeah you know know know know you gotta try (got to try, got to try)
What you gonna do when it all comes out (what you gonna do baby)
When I see you & what you're all about
Nonono babe, nononono don't lie
Because you kno you kno you kno you kno you know gotta try
Yo, I'm lying to my girl
Even though I love her
And she all in my world
I give her all my attention and diamonds & pearls
She's the one who makes me feel on top of the world
Still I lie to my girl, I do it
And I lie and I lie and I lie and I lie
Till there's no turning back
I don't know why I lie and I lie and I lie
Till I don't know who I am
Nononono baby, nononono don't lie (no, don't you lie)
Nononono, yeah you know know know know you gotta try (got to try, got to try)
What you gonna do when it all comes out (what you gonna do baby)
When I see you & what you're all about
Nonono babe, nononono don't lie
Because you kno you kno you kno you kno you know gotta try
"what you gonna do when it all comes out?" (é que eu também gostava de saber...)
I noticed it be growing when I been telling them fibs
Now you say your trust's getting weaker
Probably coz my lies just started getting deeper
And the reason for my confession is that I learn my lesson
And I really think you have to know the truth
Because I lied and I cheated and I lied a little more
But after I did it I don't know what I did it for
I admit that I have been a little immature
Fucking with your heart like I was the predator
In my book of lies I was the editor
And the author
I forged my signature
And now I apologise for what I did to you
Cos what you did to me I did to you
Nononono baby, nononono don't lie
Nononono, yeah you kno know know know you gotta try
What you gonna do when it all comes out
When I see you & what you're all about
Nonono baby, nononono don't lie
Yeah you kno you kno you kno you kno you know you gotta try
She said "I'm leaving "
Cos she can't take the pain
It's hard to continue this love it ain't the same
Can't forget the things that I've done inside her brain
Too many lies committed too many games
She feeling like a fool getting on the last train
Trying to maintain but the feeling won't change
I'm sorry for the things that I've done and what I became
Caught up in living my life in the fast lane
Blinded by lights, cameras, you know the fame
I don't know the reason why I did these things
And I lie and I lie and I lie and I lie
And now our emotions are drained
Cos I lie and I lie and a little lie lie
And now your emotions are drained
Nononono baby, nononono don't lie (no, don't you lie)
Nononono, yeah you know know know know you gotta try (got to try, got to try)
What you gonna do when it all comes out (what you gonna do baby)
When I see you & what you're all about
Nonono babe, nononono don't lie
Because you kno you kno you kno you kno you know gotta try
Yo, I'm lying to my girl
Even though I love her
And she all in my world
I give her all my attention and diamonds & pearls
She's the one who makes me feel on top of the world
Still I lie to my girl, I do it
And I lie and I lie and I lie and I lie
Till there's no turning back
I don't know why I lie and I lie and I lie
Till I don't know who I am
Nononono baby, nononono don't lie (no, don't you lie)
Nononono, yeah you know know know know you gotta try (got to try, got to try)
What you gonna do when it all comes out (what you gonna do baby)
When I see you & what you're all about
Nonono babe, nononono don't lie
Because you kno you kno you kno you kno you know gotta try
"what you gonna do when it all comes out?" (é que eu também gostava de saber...)
Thursday, September 15, 2005
"- Não te preocupes. O cabrão andou a brincar comigo. Eu vou sacar a história toda, ou não me chame Vera."
Vou mesmo. Nem que seja só por me chamar Sara.
Vou mesmo. Nem que seja só por me chamar Sara.
Monday, September 12, 2005
"Mas se o Miguel voltasse, voltava a encher a minha vida, mesmo que fosse só por uma semana, uns dias, uma noite apenas... se o Miguel voltasse, sentia-me outra vez viva, e isso já era tudo, mesmo sabendo que, depois da partida dele, nada será como dantes, mesmo sabendo que não faço parte das escolhas dele, mesmo sabendo que o Miguel tem alma de pássaro e nunca se há-de fixar em ninguém, e que, por isso, não lhe posso confiar o meu coração. Mesmo sabendo tudo, eu voltava a estar com ele. (...) Já não me lembro do mal que ele me fez, da forma cobarde e infantil como se foi embora. O Miguel voltava e eu abria-lhe a porta com o mesmo sorriso. (...) a cada instante que passa, sinto que ele pode voltar, que ele vai voltar..."
"Deus ouviu as minhas preces. Deus ou qualquer outra entidade divina. O Miguel está aí a chegar, o Miguel voltou (...). O Miguel está outra vez perto, o Miguel, se calhar, ainda gosta de mim. (...) Podias demorar mais uma hora ou duas, Miguel, para mim era o mesmo. O mundo vai parar de qualquer maneira quando tu chegares (...) Já não lhe tenho raiva, nem ódio, a tristeza foi-se embora. (...) Vou abrir a porta a alguém que já ma fechou na cara, mas não me importo. Quero o Miguel, quero vivê-lo e respirá-lo em todos os instantes que a vida me deixar. (...) O Miguel está aqui, o Miguel, o meu Miguel."
"Mas eu já entrei no jogo, não pergunto nem insisto. Se vier vem, se não aparecer, paciência. (...) porque ele é mesmo assim, e como nunca tive razões para não confiar nele, e o adoro, jogo o jogo que ele quer, porque é o único que posso jogar."
"Estou estupefacta com tudo o que estou a ouvir. Aliás, estou tão estupefacta que nem quero acreditar. (...) Se estivesse no meu perfeito juízo, partia-lhe a cara a ela e a ele, mas, como já me pus fora de mim e me sinto mais ou menos um detective a trabalhar a soldo por uma causa alheia, mantenho o sangue frio e continuo a conversa. (...)
Isto é muito bom. Eu tinha que viver para isto me acontecer. A sério. Isto é do melhor que já vi. (...) Não sei o que pensar, o que dizer, o que sentir, não sei nada, nem quero saber. (...)
O Miguel não me podia ter feito isto. Nunca, desta maneira. Não me podia ter mentido desta forma, ou, pelo menos, ocultado a verdade. Não lhe perdoo. Isto, não lhe posso perdoar. Não pode ser o mesmo Miguel. (...) Não pode ser. ISTO NÃO ME PODE ESTAR A ACONTECER."
"Se calhar, é por isso que nunca me apaixonei a sério por ninguém. (...)
- Tu sabes que ela ficou na merda quando te foste embora, não sabes? (...)
- Sei. Mas não penses que tenho remorsos, ou uma merda dessas. Eu nunca lhe prometi nada.
- E agora?
- Agora, não sei. Mas não vou voltar.
- E já lhe disseste?
- Porquê? Achas que ela não sabe? (...)
Foda-se. Estas merdas não me podem acontecer. Isto não é possível.
- E, a esta hora, ela já deve saber...
Ok. Isto vai de mal a pior, mas se calhar eu até mereço esta merda. Se calhar sou mesmo um filho da puta e vou-me lixar à força toda. (...)
- Seja como for, sabes como são as mulheres, têm aquela mania da merda da frontalidade.
Pronto, estou fodido. Agora é que estou mesmo fodido. Se a outra puta lhe contou, ela nunca mais olha para a minha cara e acabou-se tudo. (...)
- Pode não ter contado.
- Pois pode. Mas tu podias ter-lhe contado. Assim, poupavas-te a esta merda.
- Mas para que é que eu lhe ia contar? Tu não sabes como é? Quando uma gaja não tem importância nenhuma, um gajo conta aos amigos, não conta à namorada. Só ia servir para ela ficar ainda mais furiosa comigo, e já lhe fiz mal suficiente, merda, merda, merda. (...)
Conto-lhe como tudo aconteceu, explico-lhe como me sinto, e que nunca lhe quis fazer mal, (...) que, se pudesse, dava-lhe tudo o que ela quer e merece, mas não posso porque não sei. Porque não é isso que eu quero (...)
- Isto é uma merda, Duarte. Eu gosto mesmo dela, percebes? Eu gosto dela como pessoa, a última coisa que queria era magoá-la.
- Mas já magoaste. (...)
Gajas. Fodem-nos mesmo a vida. Mesmo quando gostamos delas e elas de nós, dá sempre merda. Estou mesmo chateado com isto tudo. (...) Omiti-lhe uma coisa que não tem importância nenhuma e, agora, passo por mentiroso e filho da puta. Mas ela vai perceber. Ela é inteligente, ela TEM que perceber (...) Não posso, não quero, não vou deixar que, por uma merda destas, eu a perca como pessoa."
"Só a ideia de ouvir a voz do Miguel dá-me vómitos. Ontem à noite, depois de tudo, ainda me enfiei debaixo do duche meia hora, esfreguei a pele, mas a sensação de nojo continuava entranhada e chorei até ficar rouca e com a cara manchada. Acho que só o tempo vai resolver esta história, mas a tristeza voltou outra vez e agarro-me a ela para não ter que pensar. (...) Há limites para tudo, e eu estou a chegar ao meu. (...) E o pior é que não estou sequer em estado de ouvir recriminações e o clássico, eu bem te disse, que tanto me irrita. (...) Mas vai ser muito difícil falar com ele sobre isto tudo, confrontá-lo com a história (...) - que eu sei que nem sequer teve importância nenhuma mas que me recuso a engolir - e sobre tantas outras coisas que nos unem e nos separam. (...)
- Mas eu gosto tanto dele!
- Eu sei. Ele é que não gosta de ti da mesma maneira, e tu tens que aprender, duma vez por todas, que não se pede amor a ninguém, nem se dá a quem não merece. (...) Tens que ser mais sensata e mais cautelosa. É só isso.
É só isso. Como se fosse pouco. (...)
- Ele já não te pode magoar mais, pois não?"
Margarida Rebelo Pinto - Alma de Pássaro
"Deus ouviu as minhas preces. Deus ou qualquer outra entidade divina. O Miguel está aí a chegar, o Miguel voltou (...). O Miguel está outra vez perto, o Miguel, se calhar, ainda gosta de mim. (...) Podias demorar mais uma hora ou duas, Miguel, para mim era o mesmo. O mundo vai parar de qualquer maneira quando tu chegares (...) Já não lhe tenho raiva, nem ódio, a tristeza foi-se embora. (...) Vou abrir a porta a alguém que já ma fechou na cara, mas não me importo. Quero o Miguel, quero vivê-lo e respirá-lo em todos os instantes que a vida me deixar. (...) O Miguel está aqui, o Miguel, o meu Miguel."
"Mas eu já entrei no jogo, não pergunto nem insisto. Se vier vem, se não aparecer, paciência. (...) porque ele é mesmo assim, e como nunca tive razões para não confiar nele, e o adoro, jogo o jogo que ele quer, porque é o único que posso jogar."
"Estou estupefacta com tudo o que estou a ouvir. Aliás, estou tão estupefacta que nem quero acreditar. (...) Se estivesse no meu perfeito juízo, partia-lhe a cara a ela e a ele, mas, como já me pus fora de mim e me sinto mais ou menos um detective a trabalhar a soldo por uma causa alheia, mantenho o sangue frio e continuo a conversa. (...)
Isto é muito bom. Eu tinha que viver para isto me acontecer. A sério. Isto é do melhor que já vi. (...) Não sei o que pensar, o que dizer, o que sentir, não sei nada, nem quero saber. (...)
O Miguel não me podia ter feito isto. Nunca, desta maneira. Não me podia ter mentido desta forma, ou, pelo menos, ocultado a verdade. Não lhe perdoo. Isto, não lhe posso perdoar. Não pode ser o mesmo Miguel. (...) Não pode ser. ISTO NÃO ME PODE ESTAR A ACONTECER."
"Se calhar, é por isso que nunca me apaixonei a sério por ninguém. (...)
- Tu sabes que ela ficou na merda quando te foste embora, não sabes? (...)
- Sei. Mas não penses que tenho remorsos, ou uma merda dessas. Eu nunca lhe prometi nada.
- E agora?
- Agora, não sei. Mas não vou voltar.
- E já lhe disseste?
- Porquê? Achas que ela não sabe? (...)
Foda-se. Estas merdas não me podem acontecer. Isto não é possível.
- E, a esta hora, ela já deve saber...
Ok. Isto vai de mal a pior, mas se calhar eu até mereço esta merda. Se calhar sou mesmo um filho da puta e vou-me lixar à força toda. (...)
- Seja como for, sabes como são as mulheres, têm aquela mania da merda da frontalidade.
Pronto, estou fodido. Agora é que estou mesmo fodido. Se a outra puta lhe contou, ela nunca mais olha para a minha cara e acabou-se tudo. (...)
- Pode não ter contado.
- Pois pode. Mas tu podias ter-lhe contado. Assim, poupavas-te a esta merda.
- Mas para que é que eu lhe ia contar? Tu não sabes como é? Quando uma gaja não tem importância nenhuma, um gajo conta aos amigos, não conta à namorada. Só ia servir para ela ficar ainda mais furiosa comigo, e já lhe fiz mal suficiente, merda, merda, merda. (...)
Conto-lhe como tudo aconteceu, explico-lhe como me sinto, e que nunca lhe quis fazer mal, (...) que, se pudesse, dava-lhe tudo o que ela quer e merece, mas não posso porque não sei. Porque não é isso que eu quero (...)
- Isto é uma merda, Duarte. Eu gosto mesmo dela, percebes? Eu gosto dela como pessoa, a última coisa que queria era magoá-la.
- Mas já magoaste. (...)
Gajas. Fodem-nos mesmo a vida. Mesmo quando gostamos delas e elas de nós, dá sempre merda. Estou mesmo chateado com isto tudo. (...) Omiti-lhe uma coisa que não tem importância nenhuma e, agora, passo por mentiroso e filho da puta. Mas ela vai perceber. Ela é inteligente, ela TEM que perceber (...) Não posso, não quero, não vou deixar que, por uma merda destas, eu a perca como pessoa."
"Só a ideia de ouvir a voz do Miguel dá-me vómitos. Ontem à noite, depois de tudo, ainda me enfiei debaixo do duche meia hora, esfreguei a pele, mas a sensação de nojo continuava entranhada e chorei até ficar rouca e com a cara manchada. Acho que só o tempo vai resolver esta história, mas a tristeza voltou outra vez e agarro-me a ela para não ter que pensar. (...) Há limites para tudo, e eu estou a chegar ao meu. (...) E o pior é que não estou sequer em estado de ouvir recriminações e o clássico, eu bem te disse, que tanto me irrita. (...) Mas vai ser muito difícil falar com ele sobre isto tudo, confrontá-lo com a história (...) - que eu sei que nem sequer teve importância nenhuma mas que me recuso a engolir - e sobre tantas outras coisas que nos unem e nos separam. (...)
- Mas eu gosto tanto dele!
- Eu sei. Ele é que não gosta de ti da mesma maneira, e tu tens que aprender, duma vez por todas, que não se pede amor a ninguém, nem se dá a quem não merece. (...) Tens que ser mais sensata e mais cautelosa. É só isso.
É só isso. Como se fosse pouco. (...)
- Ele já não te pode magoar mais, pois não?"
Margarida Rebelo Pinto - Alma de Pássaro
Bairro do Amor :)
No bairro do amor a vida é um carrossel
Onde há sempre lugar para mais alguém
O bairro do amor foi feito a lápis de côr
Por gente que sofreu por não ter ninguém
No bairro do amor o tempo morre devagar
Num cachimbo a rodar de mão em mão
No bairro do amor há quem pergunte a sorrir:
Será que ainda cá estamos no fim do Verão?
Eh pá, deixa-me abrir contigo
Desabafar contigo
Falar-te da minha solidão
Ah, é bom sorrir um pouco
Descontrair-me um pouco
Eu sei que tu compreendes bem
No bairro do amor a vida corre sempre igual
De café em café, de bar em bar
No bairro do amor o Sol parece maior
E há ondas de ternura em cada olhar
O bairro do amor é uma zona marginal
Onde não há hotéis nem hospitais
No bairro do amor cada um tem que tratar
Das suas nódoas negras sentimentais
Eh pá, deixa-me abrir contigo
Desabafar contigo
Falar-te da minha solidão
Ah, é bom sorrir um pouco
Descontrair-me um pouco
Eu sei que tu compreendes bem
É assim o Bairro do Amor! :) e não podia haver sítio melhor... a partir de hoje é para lá que eu vou, para além do tão conhecido Mundo da Lua onde eu costumo andar... E foi lá que estive hoje no último dia de férias... mas que decadência enfim :P
Bely... "Eu sei que tu compreendes bem!" :) AMIGAS! E não preciso de dizer mais nada.. obrigada, é que tu és aquela que NUNCA falha, é impressionante... AMOTE *
Onde há sempre lugar para mais alguém
O bairro do amor foi feito a lápis de côr
Por gente que sofreu por não ter ninguém
No bairro do amor o tempo morre devagar
Num cachimbo a rodar de mão em mão
No bairro do amor há quem pergunte a sorrir:
Será que ainda cá estamos no fim do Verão?
Eh pá, deixa-me abrir contigo
Desabafar contigo
Falar-te da minha solidão
Ah, é bom sorrir um pouco
Descontrair-me um pouco
Eu sei que tu compreendes bem
No bairro do amor a vida corre sempre igual
De café em café, de bar em bar
No bairro do amor o Sol parece maior
E há ondas de ternura em cada olhar
O bairro do amor é uma zona marginal
Onde não há hotéis nem hospitais
No bairro do amor cada um tem que tratar
Das suas nódoas negras sentimentais
Eh pá, deixa-me abrir contigo
Desabafar contigo
Falar-te da minha solidão
Ah, é bom sorrir um pouco
Descontrair-me um pouco
Eu sei que tu compreendes bem
É assim o Bairro do Amor! :) e não podia haver sítio melhor... a partir de hoje é para lá que eu vou, para além do tão conhecido Mundo da Lua onde eu costumo andar... E foi lá que estive hoje no último dia de férias... mas que decadência enfim :P
Bely... "Eu sei que tu compreendes bem!" :) AMIGAS! E não preciso de dizer mais nada.. obrigada, é que tu és aquela que NUNCA falha, é impressionante... AMOTE *
Promise I will be forever yours
Promise not to say another word
Nevermind, what's done is done...
Promise not to say another word
Nevermind, what's done is done...
Sunday, September 11, 2005
K's Choice - Winners
If I could put you in a frame, I'd draw you smiling
With a cigarette in your mouth
and your hands reaching out for something
If I could, if I could wear all your clothes I'd still be different
And if I had your speaking voice I'd never whisper
I'd talk and talk and talk
We will be winners
Our heads glued together
And all is indefinite in you
Whatever you've been told
Don't turn to God because you're cold
Try the black one, white is nice
If you want blue, you'll pay the price
Is there no room for us
I'll make a space for us
We will be winners
Our heads glued together
And all is indefinite in you
Meet me in front of the room where we kissed
Where you changed me, estranged me
Where no one resists
Where I followed you, hollowed by you
We will be winners
Our heads glued together
And all is indefinite in you
We will be winners
We will be winners
With a cigarette in your mouth
and your hands reaching out for something
If I could, if I could wear all your clothes I'd still be different
And if I had your speaking voice I'd never whisper
I'd talk and talk and talk
We will be winners
Our heads glued together
And all is indefinite in you
Whatever you've been told
Don't turn to God because you're cold
Try the black one, white is nice
If you want blue, you'll pay the price
Is there no room for us
I'll make a space for us
We will be winners
Our heads glued together
And all is indefinite in you
Meet me in front of the room where we kissed
Where you changed me, estranged me
Where no one resists
Where I followed you, hollowed by you
We will be winners
Our heads glued together
And all is indefinite in you
We will be winners
We will be winners
"E se eu te digo «não vás por aí» é porque pressinto o inferno onde vais mergulhar, onde te irei buscar..."
Xutos e Pontapés - O Inferno (Parte I
(também podia ser aquilo que a Bely me cantaria... lol)
"Feliz? Mas quem é que é feliz? E quem é que quer ser feliz? A felicidade é a coisa mais irritante do mundo, uma utopia idiota e hipócrita, inventada por um cretino qualquer. A felicidade é uma coisa insuportável, um mito incómodo que só serve para nos fazer sentir ainda mais infelizes."
(Alma de Pássaro, p.92)
Acho que era só isso que me faltava dizer! Nunca li nada que me parecesse tão verdade, digo já... Ah e Bely, és DEFINITIVAMENTE uma "Ana". :)
Mas agora que já entrei no jogo, sabes que só paro quando for Game Over, quer eu ganhe ou seja completamente aniquilada pelo game master... :P (estas metáforas são o auge! amote e já tenho saudades!)
(também podia ser aquilo que a Bely me cantaria... lol)
"Feliz? Mas quem é que é feliz? E quem é que quer ser feliz? A felicidade é a coisa mais irritante do mundo, uma utopia idiota e hipócrita, inventada por um cretino qualquer. A felicidade é uma coisa insuportável, um mito incómodo que só serve para nos fazer sentir ainda mais infelizes."
(Alma de Pássaro, p.92)
Acho que era só isso que me faltava dizer! Nunca li nada que me parecesse tão verdade, digo já... Ah e Bely, és DEFINITIVAMENTE uma "Ana". :)
Mas agora que já entrei no jogo, sabes que só paro quando for Game Over, quer eu ganhe ou seja completamente aniquilada pelo game master... :P (estas metáforas são o auge! amote e já tenho saudades!)
Saturday, September 03, 2005
"Há ocasiões em que ainda penso nele. E também sonho com ele. Faço um esforço por me lembrar do aspecto dele. Mas é dificil, quer seja pela passagem do tempo, quer pela intensidade pelos sentimentos. Ás vezes penso que quanto mais fortes são os nossos sentimentos por uma pessoas, mais dificil é imaginarmos a cara dela quando não estamos juntos."
(agora só para a Bely... eu quero o meu Miguel! :\ )
(agora só para a Bely... eu quero o meu Miguel! :\ )
Saturday, August 27, 2005
Deixa-me ficar.
"Tenho pena de te perder apenas com um olhar
Quando penso em ti, apetece-me voltar
O tempo voa e já está a acabar
Deixa-me ficar..."
Acabou. Foram, arrisco dizer, os 15 dias mais rápidos da minha vida. Entre mais velhos, fofocas, grupinhos, bolachas, pares, homens, uniões e desuniões, zangas, incêndios, evacuações, fumo e cinzas, banhos de mangueira, atrofios, rir até doer a barriga, gritar até ficar sem voz, o vício das Strepsils, rio, slide rappel e escalada, tererés e pulseirinhas, o acampamento que não existiu, a noite no barracão, os filmes que eram a comédia, aqueles "agora abafar putos de pé!" que nós percebemos, café concerto, muitas músicas e tantas outras coisas (que como eu já disse uma vez, só quem lá foi é que me percebe), passaram-se, e a verdade é que acabou mais um turno.
E eu à espera disto o ano inteiro, para ser assim rápido...
Trago o dvd das fotografias que passei a tarde a ver, trago as gravações no telemóvel, trago três horas de sono em cima, trago o vício da sueca, trago uma música nova aprendida, trago um enorme cansaço e imenso sono, trago o livro que levei para ler e não li, mas mais do que isto, trago imensas recordações, imensos momentos daqueles que não se esquecem nunca. Não posso dizer que trago 50 amigos, porque não trago, mas talvez uns 5 ou 6, o que já é mais que bom. Trago também, inevitavelmente, muitas saudades. Mais do que nos outros anos.
Porque este foi diferente, foi aquele em que entrámos em pânico, em que chorámos e rimos quase todos os dias (e nalguns em doses iguais), em que ficámos sem nada para fazer, em que parecia certo a vinda embora, em que ouviamos rádio 24 horas por dia, em que nos desorientamos no raid de cagada, em que o grupo era perfeito, em que pensámos que ia ser uma bosta. Porque este ano foi sem sombra de dúvida, O ano.
Aquele que não se esquece. Aquele que tem direito a uma avenida no campo. Aquele que se relembra e se conta por muito e muito tempo. O ano que eu mais gostei até hoje.
Por favor, deixem-me ficar...
(não vale de muito pedir isto, mas tentei...)
Quando penso em ti, apetece-me voltar
O tempo voa e já está a acabar
Deixa-me ficar..."
Acabou. Foram, arrisco dizer, os 15 dias mais rápidos da minha vida. Entre mais velhos, fofocas, grupinhos, bolachas, pares, homens, uniões e desuniões, zangas, incêndios, evacuações, fumo e cinzas, banhos de mangueira, atrofios, rir até doer a barriga, gritar até ficar sem voz, o vício das Strepsils, rio, slide rappel e escalada, tererés e pulseirinhas, o acampamento que não existiu, a noite no barracão, os filmes que eram a comédia, aqueles "agora abafar putos de pé!" que nós percebemos, café concerto, muitas músicas e tantas outras coisas (que como eu já disse uma vez, só quem lá foi é que me percebe), passaram-se, e a verdade é que acabou mais um turno.
E eu à espera disto o ano inteiro, para ser assim rápido...
Trago o dvd das fotografias que passei a tarde a ver, trago as gravações no telemóvel, trago três horas de sono em cima, trago o vício da sueca, trago uma música nova aprendida, trago um enorme cansaço e imenso sono, trago o livro que levei para ler e não li, mas mais do que isto, trago imensas recordações, imensos momentos daqueles que não se esquecem nunca. Não posso dizer que trago 50 amigos, porque não trago, mas talvez uns 5 ou 6, o que já é mais que bom. Trago também, inevitavelmente, muitas saudades. Mais do que nos outros anos.
Porque este foi diferente, foi aquele em que entrámos em pânico, em que chorámos e rimos quase todos os dias (e nalguns em doses iguais), em que ficámos sem nada para fazer, em que parecia certo a vinda embora, em que ouviamos rádio 24 horas por dia, em que nos desorientamos no raid de cagada, em que o grupo era perfeito, em que pensámos que ia ser uma bosta. Porque este ano foi sem sombra de dúvida, O ano.
Aquele que não se esquece. Aquele que tem direito a uma avenida no campo. Aquele que se relembra e se conta por muito e muito tempo. O ano que eu mais gostei até hoje.
Por favor, deixem-me ficar...
(não vale de muito pedir isto, mas tentei...)
Saturday, August 13, 2005
"Não me dês mais sonhos, não me ponhas a voar por cima do mundo como um balão, senão rebento de felicidade e, como o voo é inseparável da queda, não vou conseguir estar lá em cima e cá em baixo ao mesmo tempo, para me amparar numa nova realidade."
"... mas, se isso um dia for mesmo possível, então, quero que seja um rapaz com os teus olhos, e o teu cabelo, e a tua alma de pássaro."
Margarida Rebelo Pinto - Alma de Pássaro
volto daqui a 15 dias*
"... mas, se isso um dia for mesmo possível, então, quero que seja um rapaz com os teus olhos, e o teu cabelo, e a tua alma de pássaro."
Margarida Rebelo Pinto - Alma de Pássaro
volto daqui a 15 dias*
Friday, August 12, 2005
"I somehow find you and I collide." :)
Depois de muito pensar (sabes que não faço outra coisa!) se devia ou não escrever aqui hoje, no meu último dia em Lisboa (pela segunda vez estas férias), decidi que sim. Isto não está nada fácil... Mas simplesmente melhorou só por ter ligado o computador de manhã e ter tido uma recepção mais que calorosa. Sim, é para ti que eu vou escrever desta vez, e decerto compreendes a minha necessidade e motivação para o fazer.
Podia dizer tanta coisa, tanta coisa que já te disse, tanta coisa que já escrevi, tanta coisa que já pensei. Podia apenas começar com um "pensei que fosse mais fácil contigo longe...", porque tu percebes e eu percebo. Mas ia enganar quem não percebe, porque já há uns tempos que eu não penso que seja fácil contigo longe. Alias, o tu estares longe não faz sentido simplesmente!
E pensar que tudo começou com termos o mesmo cargo na equipa... a letra "parecida", sermos também tão "parecidas" que eram raras as vezes em que me chamavam Sara... a Serra da Estrela... os almoços juntas ou pelo menos em que nos viamos todos os dias à hora do almoço... os atrofios no net "às 10 horas com 10€ e eu ligo-te..." - ainda tenho o postal! ... ficarmos manas... tu conheceres a Martinha de Sesimbra e a Rita dos Casamentos... o nosso raid à procura de tshirts brancas na baixa que acabou no corte inglés a comprar umas calças PERFEITAS... a música, as músicas... o acampamento dos lobitos... os nossos ataques musicais... AQUELAS conversas... o nosso acampamento... o "eye <3 you x3"... as ovelhas negras... sermos as super... os vans e os all stars... os DZRT! :P as confissões e os dramas amorosos das duas... tanta tanta coisa que eu podia ficar aqui sempre a dizer. Mas não vale a pena, porque eu sei, e tu também sabes.
Com isto tudo, com tanta coisa que já passámos, com a falta que tu me fazes, com as saudades que eu tenho tuas, não imaginas quantas, eu apercebo-me - já me tinha apercebido mas sabes como é que é, isto de escrever aqui qualquer coisa de jeito anda agreste com os últimos eventos da minha vida... - que tu és tão tremendamente importante para mim! Apareceste sem eu saber bem como e agora se desaparecesses da mesma maneira eu não sei se conseguia. Porque gosto imenso de ti e sim, preciso de ti para me apoiares e para falares comigo e me mandares músicas (LOL) e para me ouvires quando mais ninguém me atura, e para vires comigo fazer o piercing que eu sei que vou ter medo.
Obrigada por tudo, por me ajudares a perceber que "even the best fall down sometimes" e para me ajudares a erguer-me outra vez seja de que situação for.
"ainda tens que me dizer porque é que nunca partiste..." :)
e já agora, não vás embora NUNCA.
Amo-te amo-te amo-te Mana! *
Podia dizer tanta coisa, tanta coisa que já te disse, tanta coisa que já escrevi, tanta coisa que já pensei. Podia apenas começar com um "pensei que fosse mais fácil contigo longe...", porque tu percebes e eu percebo. Mas ia enganar quem não percebe, porque já há uns tempos que eu não penso que seja fácil contigo longe. Alias, o tu estares longe não faz sentido simplesmente!
E pensar que tudo começou com termos o mesmo cargo na equipa... a letra "parecida", sermos também tão "parecidas" que eram raras as vezes em que me chamavam Sara... a Serra da Estrela... os almoços juntas ou pelo menos em que nos viamos todos os dias à hora do almoço... os atrofios no net "às 10 horas com 10€ e eu ligo-te..." - ainda tenho o postal! ... ficarmos manas... tu conheceres a Martinha de Sesimbra e a Rita dos Casamentos... o nosso raid à procura de tshirts brancas na baixa que acabou no corte inglés a comprar umas calças PERFEITAS... a música, as músicas... o acampamento dos lobitos... os nossos ataques musicais... AQUELAS conversas... o nosso acampamento... o "eye <3 you x3"... as ovelhas negras... sermos as super... os vans e os all stars... os DZRT! :P as confissões e os dramas amorosos das duas... tanta tanta coisa que eu podia ficar aqui sempre a dizer. Mas não vale a pena, porque eu sei, e tu também sabes.
Com isto tudo, com tanta coisa que já passámos, com a falta que tu me fazes, com as saudades que eu tenho tuas, não imaginas quantas, eu apercebo-me - já me tinha apercebido mas sabes como é que é, isto de escrever aqui qualquer coisa de jeito anda agreste com os últimos eventos da minha vida... - que tu és tão tremendamente importante para mim! Apareceste sem eu saber bem como e agora se desaparecesses da mesma maneira eu não sei se conseguia. Porque gosto imenso de ti e sim, preciso de ti para me apoiares e para falares comigo e me mandares músicas (LOL) e para me ouvires quando mais ninguém me atura, e para vires comigo fazer o piercing que eu sei que vou ter medo.
Obrigada por tudo, por me ajudares a perceber que "even the best fall down sometimes" e para me ajudares a erguer-me outra vez seja de que situação for.
"ainda tens que me dizer porque é que nunca partiste..." :)
e já agora, não vás embora NUNCA.
Amo-te amo-te amo-te Mana! *
Thursday, August 11, 2005
Quase Perfeito
Sabe bem ter-te por perto
Sabe bem tudo tão certo
Sabe bem quando te espero
Sabe bem beber quem quero
Quase que não chegava a tempo de me deliciar
Quase que não chegava a horas de te abraçar
Quase que não recebia a prenda prometida
Quase que não devia existir tal companhia
Não me lembras o céu nem nada que se pareça
Não me lembras a lua nem nada que se escureça
Se um dia me sinto nua tomara que a terra estremeça
Que a minha boca na tua eu confesso não sai da cabeça
Se um beijo é quase perfeito perdido num rio sem leito
Que dirá se o tempo nos der o tempo a que temos direito
Se um dia um anjo fizer a seta bater-te no peito
Se um dia o diabo quiser faremos o crime perfeito
Sabe bem ter-te por perto
Sabe bem tudo tão certo
Sabe bem quando te espero
Sabe bem beber quem quero
Sabe bem ter-te por perto
Sabe bem tudo tão certo
Sabe bem quando te espero
Sabe bem beber quem quero
Se um beijo é quase perfeito perdido num rio sem leito
Que dirá se o tempo nos der o tempo a que temos direito
Se um dia um anjo fizer a seta bater-te no peito
Se um dia o diabo quiser faremos o crime perfeito
Sabe bem
Sabe bem ter-te por perto
Sabe bem tudo tão certo
Sabe bem quando te espero
Sabe bem beber quem quero
Sabe bem ter-te por perto
Sabe bem tudo tão certo
Sabe bem quando te espero
Sabe bem beber quem quero
:) qualquer coisa mesmo... PERFEIÇÃO! (Quase... lol)
Sabe bem tudo tão certo
Sabe bem quando te espero
Sabe bem beber quem quero
Quase que não chegava a tempo de me deliciar
Quase que não chegava a horas de te abraçar
Quase que não recebia a prenda prometida
Quase que não devia existir tal companhia
Não me lembras o céu nem nada que se pareça
Não me lembras a lua nem nada que se escureça
Se um dia me sinto nua tomara que a terra estremeça
Que a minha boca na tua eu confesso não sai da cabeça
Se um beijo é quase perfeito perdido num rio sem leito
Que dirá se o tempo nos der o tempo a que temos direito
Se um dia um anjo fizer a seta bater-te no peito
Se um dia o diabo quiser faremos o crime perfeito
Sabe bem ter-te por perto
Sabe bem tudo tão certo
Sabe bem quando te espero
Sabe bem beber quem quero
Sabe bem ter-te por perto
Sabe bem tudo tão certo
Sabe bem quando te espero
Sabe bem beber quem quero
Se um beijo é quase perfeito perdido num rio sem leito
Que dirá se o tempo nos der o tempo a que temos direito
Se um dia um anjo fizer a seta bater-te no peito
Se um dia o diabo quiser faremos o crime perfeito
Sabe bem
Sabe bem ter-te por perto
Sabe bem tudo tão certo
Sabe bem quando te espero
Sabe bem beber quem quero
Sabe bem ter-te por perto
Sabe bem tudo tão certo
Sabe bem quando te espero
Sabe bem beber quem quero
:) qualquer coisa mesmo... PERFEIÇÃO! (Quase... lol)
Monday, August 08, 2005
"Laugh and sing but while we're apart don't give your heart to anyone..."
Wednesday, August 03, 2005
Quando queremos muito que as coisas mudem, que tudo melhore, passam dias, meses, anos até, e tudo fica na mesma. Quanto mais esperamos que as coisas aconteçam, parece que os dias se tornam maiores e que aquilo que desejamos vai ficando lentamente inalcançável. A pouco e pouco, à medida que nos vamos apercebendo disso mesmo, vamos chegando a conclusão de que talvez não valha a pena, passam-nos pela cabeça imensas coisas, inclusive desistir.
Mas há um momento, não mais que isso, um breve instante em que tudo muda. E é aí que vemos que a espera não foi em vão. Que afinal, podemos ter aquilo que queremos, que basta lutar um bocadinho, que não se deve desistir. Que as coisas podem ficar talvez melhores ainda do que estavam antes. Do que aquilo que queríamos. Do que alguma vez imaginámos ser possível.
E acontece tudo tão rápido...
Então aparecem mil oportunidades, mil hipóteses, e a escolha de as agarrar ou não. Temos imenso por onde escolher que ficamos sem saber o que decidir. O que é melhor? O que é mais certo? O que parece bem? O que os outros aprovam? Ou talvez aquilo que queremos mesmo fazer? E se depois não correr bem?
Corre-se o risco. É tudo assim na vida, há a hipótese de correr bem e a de correr mal. E eu não sei como é que é com vocês, mas eu prefiro arrepender-me de ter feito qualquer coisa ou de ter tomado qualquer decisão do que arrepender-me de não o ter feito e ficar a pensar no que podia ter sido. Mas gosto ainda mais de não me arrepender de nada.
Arrisquem.
Mas há um momento, não mais que isso, um breve instante em que tudo muda. E é aí que vemos que a espera não foi em vão. Que afinal, podemos ter aquilo que queremos, que basta lutar um bocadinho, que não se deve desistir. Que as coisas podem ficar talvez melhores ainda do que estavam antes. Do que aquilo que queríamos. Do que alguma vez imaginámos ser possível.
E acontece tudo tão rápido...
Então aparecem mil oportunidades, mil hipóteses, e a escolha de as agarrar ou não. Temos imenso por onde escolher que ficamos sem saber o que decidir. O que é melhor? O que é mais certo? O que parece bem? O que os outros aprovam? Ou talvez aquilo que queremos mesmo fazer? E se depois não correr bem?
Corre-se o risco. É tudo assim na vida, há a hipótese de correr bem e a de correr mal. E eu não sei como é que é com vocês, mas eu prefiro arrepender-me de ter feito qualquer coisa ou de ter tomado qualquer decisão do que arrepender-me de não o ter feito e ficar a pensar no que podia ter sido. Mas gosto ainda mais de não me arrepender de nada.
Arrisquem.
Tuesday, August 02, 2005
The Doors - Light My Fire
You know that it would be untrue
You know that I would be a liar
If I was to say to you
Girl, we couldn't get much higher
Come on baby, light my fire
Come on baby, light my fire
Try to set the night on fire
The time to hesitate is through
No time to wallow in the mire
Try now we can only lose
And our love become a funeral pyre
Come on baby, light my fire
Come on baby, light my fire
Try to set the night on fire
:D estou apaixonada por este homem... mas acabei de descobrir que é de família! menos mau...
You know that I would be a liar
If I was to say to you
Girl, we couldn't get much higher
Come on baby, light my fire
Come on baby, light my fire
Try to set the night on fire
The time to hesitate is through
No time to wallow in the mire
Try now we can only lose
And our love become a funeral pyre
Come on baby, light my fire
Come on baby, light my fire
Try to set the night on fire
:D estou apaixonada por este homem... mas acabei de descobrir que é de família! menos mau...
Sunday, July 31, 2005
"It's amazing..."
"With the blink of an eye
You finally see the light
It's amazing
That when the moment arrives
You know you'll be alright
(...)
That one last shot's a Permanent Vacation
And a how high can you fly with broken wings
Life's a journey - not a destination
And I just can't tell just what tomorrow brings
You have to learn to crawl
Before you learn to walk
But I just couldn't listen
To all that righteous talk
(...) "
Aerosmith - Amazing
You finally see the light
It's amazing
That when the moment arrives
You know you'll be alright
(...)
That one last shot's a Permanent Vacation
And a how high can you fly with broken wings
Life's a journey - not a destination
And I just can't tell just what tomorrow brings
You have to learn to crawl
Before you learn to walk
But I just couldn't listen
To all that righteous talk
(...) "
Aerosmith - Amazing
Friday, July 29, 2005
"Duas simples bocas podem fazer maravilhas com duas simples almas.
Das bocas para a mão que faz carinho, dos carinhos para o corpo nu, do corpo para a vontade de virar um só.
Dor no coração.
Líquido que sai como escorregão.
Desejo que tudo acabe logo se não morrerei.
Desejo que tudo dure eternamente se não morrerei.
E quando acaba, desejo de comer doce.
Beber água e fazer xixi.
Ter um travesseirinho.
Dormir acariciando os cílios.
Ou então, se possível, ter muitos filhos.
Se não, morrerei."
by Maria Mariana @ Confissões de Adolescente
Das bocas para a mão que faz carinho, dos carinhos para o corpo nu, do corpo para a vontade de virar um só.
Dor no coração.
Líquido que sai como escorregão.
Desejo que tudo acabe logo se não morrerei.
Desejo que tudo dure eternamente se não morrerei.
E quando acaba, desejo de comer doce.
Beber água e fazer xixi.
Ter um travesseirinho.
Dormir acariciando os cílios.
Ou então, se possível, ter muitos filhos.
Se não, morrerei."
by Maria Mariana @ Confissões de Adolescente
Thursday, July 28, 2005
"Happy... I'm happy!"
"Mais uma vez abro os olhos p'ra ver o mundo acordar,
um silêncio perfeito, desfeito num balançar.
Quem me dera ficar para sempre no outro lado,
num sono profundo completamente isolado,
viveria num sonho entre paisagens brutais,
porque a vida cá fora por vezes é dura demais quanto mais, sempre mais, tempo passa,
então eu sigo em frente seja para o bem ou p'rá desgraça.
Lentamente, pé ante pé vou à janela,
uma infindável paisagem parece caber numa tela.
O odor da manhã e do mar, a sensação familiar,
elementos suficientes para nos fazer recordar:
Pequenos momentos gravados na memória,
pequenos pormenores que mudaram a minha história,
essencial recordar o que foi mau, o que foi bom aproveita a vida, relaxa curte o som.
Foram anos e anos, perdidos acho...
Bazamos mas por enquanto pesamos, naquilo que pensamos,
uma mudança na vida, três passos para começar devagar...
... fiquei no meu lugar. "
não sei quem escreveu... mas tá simplesmente brutal! :)
um silêncio perfeito, desfeito num balançar.
Quem me dera ficar para sempre no outro lado,
num sono profundo completamente isolado,
viveria num sonho entre paisagens brutais,
porque a vida cá fora por vezes é dura demais quanto mais, sempre mais, tempo passa,
então eu sigo em frente seja para o bem ou p'rá desgraça.
Lentamente, pé ante pé vou à janela,
uma infindável paisagem parece caber numa tela.
O odor da manhã e do mar, a sensação familiar,
elementos suficientes para nos fazer recordar:
Pequenos momentos gravados na memória,
pequenos pormenores que mudaram a minha história,
essencial recordar o que foi mau, o que foi bom aproveita a vida, relaxa curte o som.
Foram anos e anos, perdidos acho...
Bazamos mas por enquanto pesamos, naquilo que pensamos,
uma mudança na vida, três passos para começar devagar...
... fiquei no meu lugar. "
não sei quem escreveu... mas tá simplesmente brutal! :)
Wednesday, July 27, 2005
"But my God it's so beautiful when the boy smiles!"
E afinal sempre é verdade aquilo que se diz, de nunca ser tarde demais! :D
O acampamento não se pode considerar dos melhores mas enfim teve qualquer coisa... As Ovelhas Negras Bifana, Febra e Bitoque, aqueles atrofios do costume, os amuos, encher balões de água, a caixinha verde, os dramas que parecem enormes, resolver-se tudo, a Elsa (Ó EEEEEEEEEEEEEEELSAAAAAAAAAAAAAAA!)... tantas e tantas coisas que para dizer todas ficava aqui imenso tempo... não consigo descrever decentemente acho que é mais isso!
Agora vou é tomar um banho DAQUELES e depois arroxar à GRANDE! :P
O acampamento não se pode considerar dos melhores mas enfim teve qualquer coisa... As Ovelhas Negras Bifana, Febra e Bitoque, aqueles atrofios do costume, os amuos, encher balões de água, a caixinha verde, os dramas que parecem enormes, resolver-se tudo, a Elsa (Ó EEEEEEEEEEEEEEELSAAAAAAAAAAAAAAA!)... tantas e tantas coisas que para dizer todas ficava aqui imenso tempo... não consigo descrever decentemente acho que é mais isso!
Agora vou é tomar um banho DAQUELES e depois arroxar à GRANDE! :P
Saturday, July 23, 2005
"20 000 seconds since you've left and I'm still counting..."
We were surprised when we found out that love feels just like pain.
Tendo em conta que me vou voltar a ausentar desta cidadezinha calminha ( LOL?) que é a minha, desta vez por menos tempo mas talvez uma ausência bastante importante, achei bonito dizer aqui qualquer coisa mas não sei se tenho inspiração...
"Mas agora é tarde. Ou talvez não."
(espero sinceramente que não seja)
Tendo em conta que me vou voltar a ausentar desta cidadezinha calminha ( LOL?) que é a minha, desta vez por menos tempo mas talvez uma ausência bastante importante, achei bonito dizer aqui qualquer coisa mas não sei se tenho inspiração...
"Mas agora é tarde. Ou talvez não."
(espero sinceramente que não seja)
Wednesday, July 20, 2005
"Sol, dietas suspensas, miúdas nervosas, sacos cama, pouca conversa, beijos roubados, ingredientes secretos..."
...e viva as férias! :)
...e viva as férias! :)
Tuesday, July 19, 2005
"... and I miss you." (Parte 2)
Um mês passou, dois, três meses. Agora a menina estava sentada na varanda, naquela mesma varanda onde tantas outras vezes pensara no menino. Já tinham passado cinco meses, e nada parecia indicar que as coisas pudessem vir a mudar para melhor do que naquele dia em que ela o deixou apenas com um papel, apesar de ter sentido que devia ter parado e voltado para trás. Não sabia bem o que é que a tinha impedido de o fazer, apesar de sentir que o menino tinha ficado a vê-la desaparecer depois de ler o papel que ela tinha deixado caír e que só notou a falta em casa. Fosse o que fosse, foi essa mesma coisa que a impediu de lhe dizer fosse o que fosse nos meses que se seguiram. Pelo menos alguma coisa simpática, ou pelo menos alguma conversa normal como aquelas que tinham antes. Deu por si a amaldiçoar aquele dia, aquele estúpido dia em que se tinha apercebido que gostava dele. Afinal, antes disso estava tudo bem.
Suspirou fundo, tal como já tinha feito pelo menos uma dúzia de vezes só naquele dia. Isto tinha que acabar, tinha que deixar de se pôr a pensar nessas coisas que só lhe faziam mal e uma vozinha simpática na sua cabeça dizia-lhe que era o melhor a fazer mesmo. Decidindo acreditar nisso, sorriu, fechou os olhos e deixou-se ficar ao sol a ouvir música, concentrando-se única e exclusivamente nela.
Não muito longe dali, apenas o espaço suficiente para duas pessoas se verem todos os dias ou nunca se chegarem a encontrar, alguém está a chegar a casa. Olha para o relógio, 9 da manhã, nada mal, pode ser que não reparem. O sono é mais que muito enquanto chama o elevador no qual quase adormece, e quando finalmente chega ao seu andar e põe a chave na porta e entra em casa, atira-se para cima da cama. 'Vou dormir até amanhã' pensa ele. Descalça-se, atira com os sapatos quando de repente vê um papel no chão, que não reconhece imediatamente. Pensou em deixá-lo ali e ver depois, mas a curiosidade foi mais forte e não resistiu. Pegou no papel, leu-o e de imediato sentiu um nó no estômago.
Oh, ele conhecia aquele papel. Não sabia era que ainda o tinha... Claro que sabia, tinha-o guardado e olhado para ele vezes e vezes sem conta. Precisava de tempo para digerir aquela pequena mas essencial informação que lhe tinha acidentalmente caído aos pés e da qual ele sabia a fonte. Só tinha precisado de um bocadinho de tempo para pensar no que havia de fazer com ela... quando a menina começou a ficar estranha. Sim, foi mais ou menos ao mesmo tempo. Ele não percebia porquê, afinal quem é que as percebe?, só que estranhou mais que muito. A menina que sempre lhe parecera fantástica de um momento para o outro ficou estranha, embirrenta, amuada por tudo e por nada, respondia mal a qualquer coisa que ele dissesse, mal lhe falava e irritava-se quando ele não lhe falava a ela, mandava bocas parvas, tentava fingir que estava sempre tudo bem ou simplesmente deixava que toda a gente soubesse que ela estava na fossa. Basicamente, segundo o que o menino pensava, estava estúpida. E isso tinha bastado para que ele esquecesse aquele papel, para que ele não quisesse sequer voltar a pensar naquele assunto e por muito que lhe tivesse custado na altura, seguisse em frente. Só que pelos vistos ainda não tinha deitado fora o papel...
O programa era o do costume. Praia, compras, umas voltas aqui e ali só para desanuviar porque ela também precisava disso. Não que a menina ainda estivesse MUITO afectada com aquela história toda, porque não estava. Ela esquecia o menino quando quisesse, estava perfeitamente certa. Mas se ele tinha lido a porcaria do papel porque é que não tinha falado com ela? Sim, porque ela sabia que era o menino que o tinha, quem mais podia ter tido? Se calhar não tinha, se calhar tinha-o deixado caír no autocarro ou assim e outra pessoa tinha apanhado. Mesmo assim, a menina tinha um feeling que era ele que o tinha apanhado e que ele sabia. De repente uma ideia passou-lhe pela cabeça. E se o menino já tivesse tomado a decisão naquele dia em que eles falaram e não lhe tivesse dito logo só para ela não se magoar? Esta ideia irritou-a. Magoas-te quando cais, não quando te dizem o que não queres ouvir. Talvez tivesse sido melhor tudo de uma vez sem avisos, e ela já lhe tinha demonstrado que não queria mais saber. Em retrospectiva, talvez tivesse dito umas coisas que não queria, mas o que está feito está feito e agora não há nada a fazer. Aquela mesma coisa que a impediu de voltar atrás dizia-lhe o que fazer desde aí e ela cumpria à risca.
O menino também precisava de saír. Desta vez sozinho, não queria aturar ninguém. E além disso já tinha programa à noite. Não queria voltar a pensar naquele estúpido papel, naquela estupidez e perda de tempo que tinha sido aquela menina que não passava de uma pita e que o tinha andado a fazer de parvo. Se ela pensava realmente tudo aquilo que dizia, porque é que nunca o tinha dito antes? Poupava imenso tempo e trabalho. E pensar que ele tinha considerado sequer a hipótese de... enfim, já não interessava. Mais uma vez perguntou-se porque seria que não deitava o papel fora de uma vez por todas. Aquilo era só mais uma mentira, não era?
Ao voltar para casa, agora a pé, a menina lamentou ter pensado no menino todo o dia. Agora estava preocupada se os seus amigos não iam pensar que ela estava efectivamente a ficar tontinha, já que parecia estar sempre no mundo da lua e que já não lhe interessava nada. Mas eles, compreensivos como sempre, sorriam, ouviam as mesmas histórias mais de mil vezes e mesmo assim tinham paciência para ouvir mais umas mil. Estava agora a passar por uma rua onde costumavam passar muitas vezes e sentiu-se subitamente triste. Porque apesar de a menina saber que para ele ela tinha sido 'só mais uma', qualquer coisa que simplesmente não deu certo e vamos seguir em frente, ela continuava a gostar dele. E todas as coisas que a menina tinha dito e feito, todas as vezes que tinha parecido estúpida e dito coisas que na verdade não sentia, foi para se convencer do contrário. Não valeu a pena.
Passando por uma rua onde iam muitas vezes, o menino começou a pensar na menina outra vez. E se fosse verdade o que dizia o papel? Bem, se fosse, temos pena, mas era tarde demais. Ela não podia simplesmente esperar que ele estivesse sempre ali para o que lhe apetecesse não era? Quando estivesse bem disposta, tudo bem, quando estivesse mal disposta ele que se afastasse, as coisas não eram assim. Mas a verdade é que por muitas vezes que ele tivesse tentado fazê-la saír da sua cabeça, e por muitas vezes que tivesse conseguido, ela estava lá sempre por boas ou más razões.
Cada um estava tão completamente perdido nos seus próprios pensamentos que não se apercebeu de quem ia exactamente à sua frente num sentido contrário. Ambos chocaram com outra pessoa, e quando levantaram os olhos para pedir desculpa pelo encontrão é que viram que tinham chocado um com o outro. E ficaram assim, sem nada para dizer um ao outro.
Ou talvez coisas demais.
sigh...
Um mês passou, dois, três meses. Agora a menina estava sentada na varanda, naquela mesma varanda onde tantas outras vezes pensara no menino. Já tinham passado cinco meses, e nada parecia indicar que as coisas pudessem vir a mudar para melhor do que naquele dia em que ela o deixou apenas com um papel, apesar de ter sentido que devia ter parado e voltado para trás. Não sabia bem o que é que a tinha impedido de o fazer, apesar de sentir que o menino tinha ficado a vê-la desaparecer depois de ler o papel que ela tinha deixado caír e que só notou a falta em casa. Fosse o que fosse, foi essa mesma coisa que a impediu de lhe dizer fosse o que fosse nos meses que se seguiram. Pelo menos alguma coisa simpática, ou pelo menos alguma conversa normal como aquelas que tinham antes. Deu por si a amaldiçoar aquele dia, aquele estúpido dia em que se tinha apercebido que gostava dele. Afinal, antes disso estava tudo bem.
Suspirou fundo, tal como já tinha feito pelo menos uma dúzia de vezes só naquele dia. Isto tinha que acabar, tinha que deixar de se pôr a pensar nessas coisas que só lhe faziam mal e uma vozinha simpática na sua cabeça dizia-lhe que era o melhor a fazer mesmo. Decidindo acreditar nisso, sorriu, fechou os olhos e deixou-se ficar ao sol a ouvir música, concentrando-se única e exclusivamente nela.
Não muito longe dali, apenas o espaço suficiente para duas pessoas se verem todos os dias ou nunca se chegarem a encontrar, alguém está a chegar a casa. Olha para o relógio, 9 da manhã, nada mal, pode ser que não reparem. O sono é mais que muito enquanto chama o elevador no qual quase adormece, e quando finalmente chega ao seu andar e põe a chave na porta e entra em casa, atira-se para cima da cama. 'Vou dormir até amanhã' pensa ele. Descalça-se, atira com os sapatos quando de repente vê um papel no chão, que não reconhece imediatamente. Pensou em deixá-lo ali e ver depois, mas a curiosidade foi mais forte e não resistiu. Pegou no papel, leu-o e de imediato sentiu um nó no estômago.
Oh, ele conhecia aquele papel. Não sabia era que ainda o tinha... Claro que sabia, tinha-o guardado e olhado para ele vezes e vezes sem conta. Precisava de tempo para digerir aquela pequena mas essencial informação que lhe tinha acidentalmente caído aos pés e da qual ele sabia a fonte. Só tinha precisado de um bocadinho de tempo para pensar no que havia de fazer com ela... quando a menina começou a ficar estranha. Sim, foi mais ou menos ao mesmo tempo. Ele não percebia porquê, afinal quem é que as percebe?, só que estranhou mais que muito. A menina que sempre lhe parecera fantástica de um momento para o outro ficou estranha, embirrenta, amuada por tudo e por nada, respondia mal a qualquer coisa que ele dissesse, mal lhe falava e irritava-se quando ele não lhe falava a ela, mandava bocas parvas, tentava fingir que estava sempre tudo bem ou simplesmente deixava que toda a gente soubesse que ela estava na fossa. Basicamente, segundo o que o menino pensava, estava estúpida. E isso tinha bastado para que ele esquecesse aquele papel, para que ele não quisesse sequer voltar a pensar naquele assunto e por muito que lhe tivesse custado na altura, seguisse em frente. Só que pelos vistos ainda não tinha deitado fora o papel...
O programa era o do costume. Praia, compras, umas voltas aqui e ali só para desanuviar porque ela também precisava disso. Não que a menina ainda estivesse MUITO afectada com aquela história toda, porque não estava. Ela esquecia o menino quando quisesse, estava perfeitamente certa. Mas se ele tinha lido a porcaria do papel porque é que não tinha falado com ela? Sim, porque ela sabia que era o menino que o tinha, quem mais podia ter tido? Se calhar não tinha, se calhar tinha-o deixado caír no autocarro ou assim e outra pessoa tinha apanhado. Mesmo assim, a menina tinha um feeling que era ele que o tinha apanhado e que ele sabia. De repente uma ideia passou-lhe pela cabeça. E se o menino já tivesse tomado a decisão naquele dia em que eles falaram e não lhe tivesse dito logo só para ela não se magoar? Esta ideia irritou-a. Magoas-te quando cais, não quando te dizem o que não queres ouvir. Talvez tivesse sido melhor tudo de uma vez sem avisos, e ela já lhe tinha demonstrado que não queria mais saber. Em retrospectiva, talvez tivesse dito umas coisas que não queria, mas o que está feito está feito e agora não há nada a fazer. Aquela mesma coisa que a impediu de voltar atrás dizia-lhe o que fazer desde aí e ela cumpria à risca.
O menino também precisava de saír. Desta vez sozinho, não queria aturar ninguém. E além disso já tinha programa à noite. Não queria voltar a pensar naquele estúpido papel, naquela estupidez e perda de tempo que tinha sido aquela menina que não passava de uma pita e que o tinha andado a fazer de parvo. Se ela pensava realmente tudo aquilo que dizia, porque é que nunca o tinha dito antes? Poupava imenso tempo e trabalho. E pensar que ele tinha considerado sequer a hipótese de... enfim, já não interessava. Mais uma vez perguntou-se porque seria que não deitava o papel fora de uma vez por todas. Aquilo era só mais uma mentira, não era?
Ao voltar para casa, agora a pé, a menina lamentou ter pensado no menino todo o dia. Agora estava preocupada se os seus amigos não iam pensar que ela estava efectivamente a ficar tontinha, já que parecia estar sempre no mundo da lua e que já não lhe interessava nada. Mas eles, compreensivos como sempre, sorriam, ouviam as mesmas histórias mais de mil vezes e mesmo assim tinham paciência para ouvir mais umas mil. Estava agora a passar por uma rua onde costumavam passar muitas vezes e sentiu-se subitamente triste. Porque apesar de a menina saber que para ele ela tinha sido 'só mais uma', qualquer coisa que simplesmente não deu certo e vamos seguir em frente, ela continuava a gostar dele. E todas as coisas que a menina tinha dito e feito, todas as vezes que tinha parecido estúpida e dito coisas que na verdade não sentia, foi para se convencer do contrário. Não valeu a pena.
Passando por uma rua onde iam muitas vezes, o menino começou a pensar na menina outra vez. E se fosse verdade o que dizia o papel? Bem, se fosse, temos pena, mas era tarde demais. Ela não podia simplesmente esperar que ele estivesse sempre ali para o que lhe apetecesse não era? Quando estivesse bem disposta, tudo bem, quando estivesse mal disposta ele que se afastasse, as coisas não eram assim. Mas a verdade é que por muitas vezes que ele tivesse tentado fazê-la saír da sua cabeça, e por muitas vezes que tivesse conseguido, ela estava lá sempre por boas ou más razões.
Cada um estava tão completamente perdido nos seus próprios pensamentos que não se apercebeu de quem ia exactamente à sua frente num sentido contrário. Ambos chocaram com outra pessoa, e quando levantaram os olhos para pedir desculpa pelo encontrão é que viram que tinham chocado um com o outro. E ficaram assim, sem nada para dizer um ao outro.
Ou talvez coisas demais.
sigh...
Monday, July 18, 2005
Breathe (2 AM)
2 AM and she calls me cause I'm still awake
Can you help me unravel my latest mistake?
I don't love him, winter just wasn't my season.
Yeah we walk through the doors so accusing their eyes
Like they have any right at all to criticize
Hypocrites, you're all here for the very same reason.
Cause you can't jump the track
We're like cars on a cableand life's like an hourglass glued to the table,
No one can find the rewind button, girl
So cradle your head in your hands.
And breathe, just breathe, whoa breathe, just breathe
May he turned 21 on the base of Fort Bliss
"Just a day," he said down to the flask in his fist
Ain't been sober since maybe October of last year
Here in town you can tell he's been down for while
But my God it's so beautiful when the boy smiles
Wanna hold him maybe I'll just sing about it
Cause you can't jump the track
We're like cars on a cable
And life's like an hourglass glued to the table,
No one can find the rewind button, boys
So cradle your head in your hands
And breathe, just breathe, whoa breath just breathe
There's a light at each end of this tunnel
You shout cause you're just as far in as you'll ever be out
And these mistakes you've made
You'll just make them again if you'll only try turnin' around
2 AM and I'm still awake writing this song
If I get it all down on paper it's no longer inside of me
Threatening the life it belongs to.
And I feel like I'm naked in front of the crowd
Cause these words are my diary screamin' out aloud
And I know that you'll use them however you want to.
But you can't jump the track
We're like cars on a cable
And life's like an hourglass glued to the table,
No one can find the rewind button now
Sing it if you understand, yeah breathe
Just breathe, oh oh breathe, just breathe, oh breathe,
Just breathe, oh breathe, just breathe
:) perfeito! de volta...
Can you help me unravel my latest mistake?
I don't love him, winter just wasn't my season.
Yeah we walk through the doors so accusing their eyes
Like they have any right at all to criticize
Hypocrites, you're all here for the very same reason.
Cause you can't jump the track
We're like cars on a cableand life's like an hourglass glued to the table,
No one can find the rewind button, girl
So cradle your head in your hands.
And breathe, just breathe, whoa breathe, just breathe
May he turned 21 on the base of Fort Bliss
"Just a day," he said down to the flask in his fist
Ain't been sober since maybe October of last year
Here in town you can tell he's been down for while
But my God it's so beautiful when the boy smiles
Wanna hold him maybe I'll just sing about it
Cause you can't jump the track
We're like cars on a cable
And life's like an hourglass glued to the table,
No one can find the rewind button, boys
So cradle your head in your hands
And breathe, just breathe, whoa breath just breathe
There's a light at each end of this tunnel
You shout cause you're just as far in as you'll ever be out
And these mistakes you've made
You'll just make them again if you'll only try turnin' around
2 AM and I'm still awake writing this song
If I get it all down on paper it's no longer inside of me
Threatening the life it belongs to.
And I feel like I'm naked in front of the crowd
Cause these words are my diary screamin' out aloud
And I know that you'll use them however you want to.
But you can't jump the track
We're like cars on a cable
And life's like an hourglass glued to the table,
No one can find the rewind button now
Sing it if you understand, yeah breathe
Just breathe, oh oh breathe, just breathe, oh breathe,
Just breathe, oh breathe, just breathe
:) perfeito! de volta...
Friday, July 01, 2005
"So don't stay up for me... don't wait up for me if I'm not home"
Último dia em Lisboa.
É uma da manhã e eu sem saber o que fazer. A minha cabeça está na maior das confusões e não há perspectivas que isso mude tão facilmente quanto eu queria. Daqui a umas horas, que com o sono se vão revelar poucas, vou estar de partida. Vou ficar duas semanas fora, num sítio onde nada nem ninguém me pode atormentar (se ao menos eu não levasse o telemóvel...) e para onde vou descansar. Saír desta cidade e não aturar mais esta gente porque estou farta.
Não me leves a mal, eu amo a cidade. E as pessoas. E se calhar o meu problema é esse. Não é o de todos? Gostar demasiado de quem não devemos e não saber gostar de quem gosta de nós. Prefiro não pensar nisso, levo a cabeça cheia de coisas que gostaria de deixar por lá, enterradas na areia branca ou talvez dispersas numa onda qualquer que venha e que as leve para longe, muito longe...
Há bocado peguei numa folha de papel e escrevi. Despejei tudo o que estava a sentir naquele momento em que todas as confusões que me perturbavam e todas as dúvidas que me assaltavam se misturaram e formaram qualquer coisa que explodiu e que não me deixou continuar a aparentar a mesma calma de sempre. Depois de escrever tudo senti-me mais calma, e mais segura de que os próximos 15 dias me vão fazer bem. Não para esquecer nada, nem para fingir que as coisas não existem para depois quando voltar dar de caras com os mesmos problemas, quem sabe talvez agravados. Preciso de saír, de me afastar, para saber melhor aquilo que eu hei de fazer.
Não posso simplesmente fugir aos meus problemas. É como na Cidade de Deus 'Se fugir o bicho pega, se ficar o bicho come'. Não há muitas alternativas pois não? Agora o que eu quero mesmo é dias de sol e de praia, de acordar tarde e de me deitar tarde, de sentir o cheiro da praia à noite, de ver o mar, de ouvir os grilos, de passear, de dar uns mergulhos e de torrar ao sol. Quero isto tudo e tenho a certeza que é isto que vou ter. Acordar as onze para ir para a praia, voltar às duas, almoçar, escrever, apanhar sol no jardim, tocar guitarra, voltar para a praia, chegar a casa às oito da noite vinda da praia, tomar banho e ir jantar fora e depois voltar para ir dar uma volta. Ouvir a minha música e tirar as minhas fotografias, quem sabe conhecer mais gente, mas não é esse o meu objectivo. Não me quero meter de maneira nenhuma em nada, quero descansar e quero principalmente descansar a minha cabeça.
Estou convicta do que quero mas num segundo as minhas certezas desvanecem-se, simplesmente por ver uma fotografia de duas meninas num escorrega. As saudades, já me esquecia delas. Vou ter saudades, daí levar o já tão conhecido bebé comigo, senão deixava-o em Lisboa. Mas também como é que posso pensar em deixá-lo 15 dias sozinho? Não posso. Vou e vamos os dois. E a guitarra, a máquina, os meus cds. Sorrio ao pensar que levo tudo comigo, quase tudo, quase que me esquecia duma parte fundamental que vai comigo para todo o lado. Pronto arrumado. Agora sim.
Agora é uma e meia e eu penso em deixar Lisboa.
É uma da manhã e eu sem saber o que fazer. A minha cabeça está na maior das confusões e não há perspectivas que isso mude tão facilmente quanto eu queria. Daqui a umas horas, que com o sono se vão revelar poucas, vou estar de partida. Vou ficar duas semanas fora, num sítio onde nada nem ninguém me pode atormentar (se ao menos eu não levasse o telemóvel...) e para onde vou descansar. Saír desta cidade e não aturar mais esta gente porque estou farta.
Não me leves a mal, eu amo a cidade. E as pessoas. E se calhar o meu problema é esse. Não é o de todos? Gostar demasiado de quem não devemos e não saber gostar de quem gosta de nós. Prefiro não pensar nisso, levo a cabeça cheia de coisas que gostaria de deixar por lá, enterradas na areia branca ou talvez dispersas numa onda qualquer que venha e que as leve para longe, muito longe...
Há bocado peguei numa folha de papel e escrevi. Despejei tudo o que estava a sentir naquele momento em que todas as confusões que me perturbavam e todas as dúvidas que me assaltavam se misturaram e formaram qualquer coisa que explodiu e que não me deixou continuar a aparentar a mesma calma de sempre. Depois de escrever tudo senti-me mais calma, e mais segura de que os próximos 15 dias me vão fazer bem. Não para esquecer nada, nem para fingir que as coisas não existem para depois quando voltar dar de caras com os mesmos problemas, quem sabe talvez agravados. Preciso de saír, de me afastar, para saber melhor aquilo que eu hei de fazer.
Não posso simplesmente fugir aos meus problemas. É como na Cidade de Deus 'Se fugir o bicho pega, se ficar o bicho come'. Não há muitas alternativas pois não? Agora o que eu quero mesmo é dias de sol e de praia, de acordar tarde e de me deitar tarde, de sentir o cheiro da praia à noite, de ver o mar, de ouvir os grilos, de passear, de dar uns mergulhos e de torrar ao sol. Quero isto tudo e tenho a certeza que é isto que vou ter. Acordar as onze para ir para a praia, voltar às duas, almoçar, escrever, apanhar sol no jardim, tocar guitarra, voltar para a praia, chegar a casa às oito da noite vinda da praia, tomar banho e ir jantar fora e depois voltar para ir dar uma volta. Ouvir a minha música e tirar as minhas fotografias, quem sabe conhecer mais gente, mas não é esse o meu objectivo. Não me quero meter de maneira nenhuma em nada, quero descansar e quero principalmente descansar a minha cabeça.
Estou convicta do que quero mas num segundo as minhas certezas desvanecem-se, simplesmente por ver uma fotografia de duas meninas num escorrega. As saudades, já me esquecia delas. Vou ter saudades, daí levar o já tão conhecido bebé comigo, senão deixava-o em Lisboa. Mas também como é que posso pensar em deixá-lo 15 dias sozinho? Não posso. Vou e vamos os dois. E a guitarra, a máquina, os meus cds. Sorrio ao pensar que levo tudo comigo, quase tudo, quase que me esquecia duma parte fundamental que vai comigo para todo o lado. Pronto arrumado. Agora sim.
Agora é uma e meia e eu penso em deixar Lisboa.
Wednesday, June 29, 2005
The Skizz - Masochist Lies
I’m waking up
From a dream
My eyes don’t seem to fit
This all happened in a blinding speed
Believe it or not
You’re the best thing that ever happened to me
And I don’t want all of this to go away
I don’t care if you care
Cause strangely I’m feeling good
I might not be perfect but
You are a complete disaster
And I love anyway
Let’s just fade away
Breath away every single cell of our bodies
Believe it or not
You’re the best thing that ever happened to me
And I don’t want all of this to go away
Quem ainda não ouviu isto (todos os meus leitores menos um, talvez dois mas vá um que pensava que o blog era sarinhaa e que neste momento deve estar a dizer "ah e tal sou eu") ainda não viveu nada! Digo-vos mais não tem nada para contar na vida... Eu tinha um amigo que dizia que se eu ainda não tinha comido pão com chouriço na Praia Grande não tinha nada de jeito para contar na vida porque não conhecia a sensação e agora eu dou-me a liberdade de acrescentar que QUEM AINDA NÃO OUVIU O SIMÃO MARTINS A TOCAR GUITARRA NÃO SABE NADA DA VIDA! Epa que brutalidade :D
Já lhe disse isto e também que sou completa fã da banda... do vocalista que a cantar é o auge da vida, do baixista que faz as letras perfeitas, o baterista não conheço mas conheço fans dele LOL (ou como diria a Belicha... KIK), e depois claro o Simão que se estiver a ler já tá praí coradíssimo :D que apesar de dizer que Belicha é o feminino de beliche tem que se louvar porque conseguiu desamuarme aos primeiros acordes do I miss you dos Incubus :) ELE APRENDEU A TOCAR PARA MIM! E mais não digo porque senão além de não o largarem mais ele fica convencido e isso não queremos ah pois não :P Para além de eu estar a fazer publicidade de borla não é... mas tem que ser! Ele há de comentar aqui e pôr o site da banda para vocês estarem ao corrente das novidades do mundinho dos The Skizz e tal... ou se calhar não :P
From a dream
My eyes don’t seem to fit
This all happened in a blinding speed
Believe it or not
You’re the best thing that ever happened to me
And I don’t want all of this to go away
I don’t care if you care
Cause strangely I’m feeling good
I might not be perfect but
You are a complete disaster
And I love anyway
Let’s just fade away
Breath away every single cell of our bodies
Believe it or not
You’re the best thing that ever happened to me
And I don’t want all of this to go away
Quem ainda não ouviu isto (todos os meus leitores menos um, talvez dois mas vá um que pensava que o blog era sarinhaa e que neste momento deve estar a dizer "ah e tal sou eu") ainda não viveu nada! Digo-vos mais não tem nada para contar na vida... Eu tinha um amigo que dizia que se eu ainda não tinha comido pão com chouriço na Praia Grande não tinha nada de jeito para contar na vida porque não conhecia a sensação e agora eu dou-me a liberdade de acrescentar que QUEM AINDA NÃO OUVIU O SIMÃO MARTINS A TOCAR GUITARRA NÃO SABE NADA DA VIDA! Epa que brutalidade :D
Já lhe disse isto e também que sou completa fã da banda... do vocalista que a cantar é o auge da vida, do baixista que faz as letras perfeitas, o baterista não conheço mas conheço fans dele LOL (ou como diria a Belicha... KIK), e depois claro o Simão que se estiver a ler já tá praí coradíssimo :D que apesar de dizer que Belicha é o feminino de beliche tem que se louvar porque conseguiu desamuarme aos primeiros acordes do I miss you dos Incubus :) ELE APRENDEU A TOCAR PARA MIM! E mais não digo porque senão além de não o largarem mais ele fica convencido e isso não queremos ah pois não :P Para além de eu estar a fazer publicidade de borla não é... mas tem que ser! Ele há de comentar aqui e pôr o site da banda para vocês estarem ao corrente das novidades do mundinho dos The Skizz e tal... ou se calhar não :P
Sunday, June 26, 2005
"Podes-me dizer como sair daqui?" perguntou Alice. "Isso depende muito de para onde queres ir." respondeu o gato.
"Preocupa-me pouco onde ir." disse Alice.
"Nesse caso, pouco importa o caminho que sigas..."
Lewis Carrol @ Alice no País das Maravilhas.
Para onde ir quando não temos sítio nenhum para ir? Pode parecer disparatado, mas na realidade não o é. O que escolher quando não temos hipóteses? O que decidir quando essa mesma decisão nos pode custar tudo ou trazer tudo o que queremos e não sabemos? O que fazer quando não se sabe o que é certo?
A Alice perguntou ao gato como saír dali. Ela sabia o que queria, sabia que não queria estar naquele lugar, sabia que queria saír dali. Ok, ela não sabia o que queria. O que ela sabia era aquilo que não queria.
"Isso depende muito de para onde queres ir..." tudo o que nós fazemos ou as decisões que tomamos têm ( não será deviam?) que ser tomadas de acordo com aquilo que nós tentamos atingir. Num mundo perfeito, talvez conseguissemos atingir as nossas metas através de uma simples decisão, mas temo que isso não aconteça. Agora se não sabemos o que queremos, como a Alice, temos uma infinidade de escolhas. Porque afinal, sempre sabemos aquilo que não queremos. E para o evitar não há um único caminho, há mais, muitos mais do que aqueles que podemos imaginar sequer.
Acho que todos nós somos a dado momento como a Alice. Eu própria agora sou a Alice. O que não quero? Podem ter a certeza que sei. Agora quando chega a altura de ter que decidir para onde é que eu quero ir é que se torna mais difícil, porque não sei. Não sei o que é que eu quero, e por isso existe aí um Cheshire Cat que me diz "como não sabes o que queres, não consegues saír daí..." e que sorri e desaparece mas não sem deixar o sorriso a perseguir-me e a obrigar-me a viver com o peso das minhas escolhas. Temos todos. não é? E ao ler isto apercebi-me que é verdade... enquanto eu não souber o que quero, não vou saber como saír das situações em que eu me encontro. Era tudo muito mais fácil se não fosse assim, mas é, e não podemos fazer nada. Alias, posso. Posso sentar-me e pensar não no que fazer, porque isso é mais fácil, mas sim no que quero, para ver se chego a alguma (brilhante) conclusão sobre isto...
"... então eu sigo em frente seja para o bem ou p'rá desgraça. "
"Nesse caso, pouco importa o caminho que sigas..."
Lewis Carrol @ Alice no País das Maravilhas.
Para onde ir quando não temos sítio nenhum para ir? Pode parecer disparatado, mas na realidade não o é. O que escolher quando não temos hipóteses? O que decidir quando essa mesma decisão nos pode custar tudo ou trazer tudo o que queremos e não sabemos? O que fazer quando não se sabe o que é certo?
A Alice perguntou ao gato como saír dali. Ela sabia o que queria, sabia que não queria estar naquele lugar, sabia que queria saír dali. Ok, ela não sabia o que queria. O que ela sabia era aquilo que não queria.
"Isso depende muito de para onde queres ir..." tudo o que nós fazemos ou as decisões que tomamos têm ( não será deviam?) que ser tomadas de acordo com aquilo que nós tentamos atingir. Num mundo perfeito, talvez conseguissemos atingir as nossas metas através de uma simples decisão, mas temo que isso não aconteça. Agora se não sabemos o que queremos, como a Alice, temos uma infinidade de escolhas. Porque afinal, sempre sabemos aquilo que não queremos. E para o evitar não há um único caminho, há mais, muitos mais do que aqueles que podemos imaginar sequer.
Acho que todos nós somos a dado momento como a Alice. Eu própria agora sou a Alice. O que não quero? Podem ter a certeza que sei. Agora quando chega a altura de ter que decidir para onde é que eu quero ir é que se torna mais difícil, porque não sei. Não sei o que é que eu quero, e por isso existe aí um Cheshire Cat que me diz "como não sabes o que queres, não consegues saír daí..." e que sorri e desaparece mas não sem deixar o sorriso a perseguir-me e a obrigar-me a viver com o peso das minhas escolhas. Temos todos. não é? E ao ler isto apercebi-me que é verdade... enquanto eu não souber o que quero, não vou saber como saír das situações em que eu me encontro. Era tudo muito mais fácil se não fosse assim, mas é, e não podemos fazer nada. Alias, posso. Posso sentar-me e pensar não no que fazer, porque isso é mais fácil, mas sim no que quero, para ver se chego a alguma (brilhante) conclusão sobre isto...
"... então eu sigo em frente seja para o bem ou p'rá desgraça. "
I never thought I'd die alone
I laughed the laudest who'd have known
I traced the cord back to the wall
No wonder it was never plugged in at all
I took my time, I hurried up
The choice was mine, I didn't think enough
I'm too depressed to go on
But you'll be sorry when I'm gone
I never conquered, rarely came
At 16 just held such better days
Days when I still felt alive
We couldn't wait to get outside
The world was wide
Too late to try
The tour was over but we'd survived
I couldn't wait 'till I got home
To pass the time in my room alone
I never thought I'd die alone
Another six months I'll be unknown
Give all my things to all my friends
You'll never step foot in my room again
You'll close it off, you'll board it up
Remember the time that I spilled the cup
Of apple juice in the hall
And please tell mom this is not her fault
I never conquered, rarely came
At 16 just held such better days
Days when I still felt alive
We couldn't wait to get outside
The world was wide
Too late to try
The tour was over but we'd survived
I couldn't wait 'till I got home
To pass the time in my room alone
I never conquered, rarely came
Tomorrow holds such better days
Days when I can still feel alive
When I can't wait to get outside
The world is wide
The time goes by
The tour is over but we'd survived
And I can't wait 'till I get home
To pass the time in my room alone
Sinceramente não sei o que é que se passa... imensas desculpas àqueles que ontem aturaram o meu péssimo feitio... "Tomorrow holds such better days"
I laughed the laudest who'd have known
I traced the cord back to the wall
No wonder it was never plugged in at all
I took my time, I hurried up
The choice was mine, I didn't think enough
I'm too depressed to go on
But you'll be sorry when I'm gone
I never conquered, rarely came
At 16 just held such better days
Days when I still felt alive
We couldn't wait to get outside
The world was wide
Too late to try
The tour was over but we'd survived
I couldn't wait 'till I got home
To pass the time in my room alone
I never thought I'd die alone
Another six months I'll be unknown
Give all my things to all my friends
You'll never step foot in my room again
You'll close it off, you'll board it up
Remember the time that I spilled the cup
Of apple juice in the hall
And please tell mom this is not her fault
I never conquered, rarely came
At 16 just held such better days
Days when I still felt alive
We couldn't wait to get outside
The world was wide
Too late to try
The tour was over but we'd survived
I couldn't wait 'till I got home
To pass the time in my room alone
I never conquered, rarely came
Tomorrow holds such better days
Days when I can still feel alive
When I can't wait to get outside
The world is wide
The time goes by
The tour is over but we'd survived
And I can't wait 'till I get home
To pass the time in my room alone
Sinceramente não sei o que é que se passa... imensas desculpas àqueles que ontem aturaram o meu péssimo feitio... "Tomorrow holds such better days"
Friday, June 24, 2005
Sarinha :D
"...vi o sol acordar por detrás do seu sorriso me fazendo lembrar..."
Hoje é para si... para mais uma vez lhe dar sorte! Adoro-a :)
"How do you do it? Make me feel like i do..."
Sinistro...
Wednesday, June 22, 2005
We have both been here before knocking upon love's door.
A janela está aberta. Está calor, é uma noite de verão como tantas outras que ainda não vivemos. Preciso de pensar, vou à janela e não se vê ninguém. As ruas estão completamente desertas, as luzes das casas apagadas, não se vê um carro ou uma mota em movimento, a única luz vem dos candeeiros de rua, programados para ligar às 9 e desligar às 6 da manhã, mais coisa menos coisa, quando a cidade se levanta para enfrentar mais um dia de trabalho em que só se pensa em praia.
Knowing this we can agree to keep each other company never to go down that road again.
A música já conheço, estou à janela e até gosto da cidade assim, sempre gostei mais do dia do que da noite e penso se a lua estará como ontem ou mais redonda. Porque é que eu não tenho uma varanda... A música pára para depois recomeçar, o que me faz lembrar do verdadeiro motivo que me trouxe à janela, e não foi certamente para pensar em varandas.
Your eyes shine through me, you are so divine to me.
Penso na conversa de há bocado, penso no que me dizem, penso no que digo. Sorrio quando oiço a música e visualizo o casaco verde da Marta, o que tem bastante a ver. A verdade é que isto ainda me aborrece bastante... ela acabou de chegar, finalmente que ela me está a perceber. Olhos verdes.
When I search my heart it's you I find my beloved one.
Gostava de ser capaz de fazer tudo aquilo que me pedem, de pelo menos tentar, mas só faço aquilo que quero. E não quero ter que esquecer para fingir que está tudo bem, que sou a pessoa mais forte do mundo, que tudo me é indiferente, porque é mentira. E nisso não alinho, obrigada. Viver uma mentira é o mesmo que acordar e descobrir que os nossos pais não são realmente os nossos pais, ou que não somos quem nos diziam, ou que o marido anda metido com uma pindérica qualquer. Mudar tudo aquilo em que sempre acreditámos é difícil. É como descobrir que o Pai Natal não existe.
You were meant for me I believe you were sent to me.
A porta do meu quarto acabou de se abrir de rompão, odeio quando isto acontece. Principalmente por não estar ninguém no corredor. Dou por mim a pensar também naquele pesadelo que eu tinha em pequena do ladrão que entrava pela janela. O que vale é que penso nisso todos os dias quando o silêncio se começa a tornar desconfortável. E aí fecho a janela. Apesar de estar no 3º andar. 3º esquerdo.
Hold your body close to me you mean the most to me we will keep each other safe from harm.
Agora finalmente sorrio. Afinal passou um autocarro. Uma mota. A Marta já saiu, não sem antes deixar um sorrisão para mim e qualquer coisa que me diga que ela está lá sempre para o que eu quiser. Quem me dera que fosse tudo assim, simples. Que tudo se pudesse resumir à letra de uma canção, que o facto de querermos alguma coisa a tornasse possível. E eu quero. Mobília nova, um pónei, o top perfeito. Que fique tudo bem. Não ter que chorar por nada. Conseguir tudo o que quero. Um abraço, só isso...
My beloved one.
A janela está aberta. Está calor, é uma noite de verão como tantas outras que ainda não vivemos. Preciso de pensar, vou à janela e não se vê ninguém. As ruas estão completamente desertas, as luzes das casas apagadas, não se vê um carro ou uma mota em movimento, a única luz vem dos candeeiros de rua, programados para ligar às 9 e desligar às 6 da manhã, mais coisa menos coisa, quando a cidade se levanta para enfrentar mais um dia de trabalho em que só se pensa em praia.
Knowing this we can agree to keep each other company never to go down that road again.
A música já conheço, estou à janela e até gosto da cidade assim, sempre gostei mais do dia do que da noite e penso se a lua estará como ontem ou mais redonda. Porque é que eu não tenho uma varanda... A música pára para depois recomeçar, o que me faz lembrar do verdadeiro motivo que me trouxe à janela, e não foi certamente para pensar em varandas.
Your eyes shine through me, you are so divine to me.
Penso na conversa de há bocado, penso no que me dizem, penso no que digo. Sorrio quando oiço a música e visualizo o casaco verde da Marta, o que tem bastante a ver. A verdade é que isto ainda me aborrece bastante... ela acabou de chegar, finalmente que ela me está a perceber. Olhos verdes.
When I search my heart it's you I find my beloved one.
Gostava de ser capaz de fazer tudo aquilo que me pedem, de pelo menos tentar, mas só faço aquilo que quero. E não quero ter que esquecer para fingir que está tudo bem, que sou a pessoa mais forte do mundo, que tudo me é indiferente, porque é mentira. E nisso não alinho, obrigada. Viver uma mentira é o mesmo que acordar e descobrir que os nossos pais não são realmente os nossos pais, ou que não somos quem nos diziam, ou que o marido anda metido com uma pindérica qualquer. Mudar tudo aquilo em que sempre acreditámos é difícil. É como descobrir que o Pai Natal não existe.
You were meant for me I believe you were sent to me.
A porta do meu quarto acabou de se abrir de rompão, odeio quando isto acontece. Principalmente por não estar ninguém no corredor. Dou por mim a pensar também naquele pesadelo que eu tinha em pequena do ladrão que entrava pela janela. O que vale é que penso nisso todos os dias quando o silêncio se começa a tornar desconfortável. E aí fecho a janela. Apesar de estar no 3º andar. 3º esquerdo.
Hold your body close to me you mean the most to me we will keep each other safe from harm.
Agora finalmente sorrio. Afinal passou um autocarro. Uma mota. A Marta já saiu, não sem antes deixar um sorrisão para mim e qualquer coisa que me diga que ela está lá sempre para o que eu quiser. Quem me dera que fosse tudo assim, simples. Que tudo se pudesse resumir à letra de uma canção, que o facto de querermos alguma coisa a tornasse possível. E eu quero. Mobília nova, um pónei, o top perfeito. Que fique tudo bem. Não ter que chorar por nada. Conseguir tudo o que quero. Um abraço, só isso...
My beloved one.
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