Saturday, May 29, 2010

odeio x 1000

Andar a correr, sair à pressa dos sítios, não fazer isto ou aquilo porque estou com pressa que combinei às 20h, e passam as 20, as 20 e 30, as 21 e ainda estou à espera. Que ódio. Mais 5 minutos e mando tudo para aquele sítio.

Friday, May 28, 2010

mais boas notícias

Estou a ver um blog de bolos e estou a ficar mal disposta.

finalmente

Consegui fazer gelatina! Quite an accomplishment, se mo permitem. A dificuldade da coisa veio-se a agravar com os anos, e só me saíam umas águas coloridas. Hoje não. Hoje a vida mudou. Adeus gelatinas pré-feitas. Olá toda uma vida de enfardar água com corantes. Mmmmm, que bom!
Se bem que a minha não diz SARA em cima, como esta. Parece que me vou ter que treinar mais as minhas artes culinárias.

Tuesday, May 25, 2010

against all odds

Sabem aquela sensação de quando éramos pequenos, não importa termos perdido as vidas todas antes de chegar ao fim do último nível, porque passámos o high score do nosso irmão/ amigo que tem o jogo há mais tempo e que acha que joga melhor? E isso, só isso, faz com que valha a pena jogar mais, mesmo que agora seja melhor parar um bocado durante uns tempos para não ficar com os olhos encarnados? Porque batemos a pontuação máxima. We're still on the game. Mesmo que não seja para já.

É isso mesmo. É só isso.

Sunday, May 23, 2010

desculpem a insistência mas isto também foi ele e tem estado no repeat

In the dark, on the phone
You tell me the names of your brothers
And your favorite colors
I'm learning you
And when it snows again
We'll take a walk outside
And search the sky
Like children do
I'll say to you

No way November will see our goodbye
When it comes to December it's obvious why
No one wants to be alone at Christmas time
And come January we're frozen inside
Making new resolutions a hundred times
February, won't you be my valentine?
And we'll both be safe 'til St. Patrick's Day

And if our always is all that we gave
And we someday take that away
I'll be alright if it was just 'til St. Patrick's Day.
- John Mayer

E esta, só esta, foi mesmo para mim.

Saturday, May 22, 2010

you can cross the line whenever you want to, i'm calling it love soon.

Tinha um amigo que dizia que eu era muito crushable. Isto não significa que sou passível de que toda a gente tenha uma crush por mim, mas sim que tenho crushes a torto e a direito. Não é totalmente verdade. Ou não é uma coisa totalmente errada, vá.

Pois bem, aconteceu outra vez. Pronto, é uma pancada gigante reavivada do 8º slash 9º ano e por aí fora. No fim do concerto até já achava adoráveis as ruguinhas que ele fazia quando fazia a boca esquisita a cantar (que ninguém desminta, ele faz umas caras tenebrosas.), portanto suponho que já seja mesmo. Love não é é tão soon quanto isso, até porque já está prometido a outros membros da família. Mas juro, juro, juro, que não vou cobiçar quando isso acontecer. Até lá, continuo a sonhar que o John Mayer canta tudo para mim. Ou que vou arranjar um namorado que me cante essas coisas. Músicos giros com pinta, come out come out wherever you are.
(já sei que ele é isto e que é aquilo e não-sei-quê, mas não me importo. coraçõezinhos para o Mayer)

P.S. Esta não era a mesma roupa que ele tinha vestido ontem?

P.P.S. Sissi - a que eu te queria dizer não era o Back to You. Era a Love Song For No One!

só porque já não sou muito boa em probabilidades

Diz-se destas coisas que é a sorte, o azar, ou o destino? Sei lá.

Dantes dizia-se que "quem quer bem sempre se encontra". Permitam-me rir.

Monday, May 17, 2010

mas o melhor de hoje

foi mesmo, mesmo, a praia. O calor, a maré vazia que encheu mas não demasiado, o Ligações Perigosas, o sol, tudo.


(S., isto somos nós no Verão. sendo eu a mais bronzeada, só por questões genéticas.)

Thursday, May 13, 2010

sissi:

Hoje havia demasiada pressão no ar. Portanto, solução óbvia para quem está sozinha todo o dia - comer um croissant da Bénard. Aliás, todo o meu ser consumiu o croissant, sou uma criança gordinha cagona!
Estava óptimo, by the way. Valeu o meio kg que engordei de certeza.

sobre o longe mais perto


Enquanto estava em Erasmus tive a oportunidade de conhecer pessoas de todo o lado. Com histórias de vida completamente diferentes. Mas a experiência que realmente me abriu os olhos para todo esse mundo, que é menos chato do que imaginamos (perdoa novamente, Caetano), foi o Oktoberfest em Munique. Long story short, como fomos sozinhas éramos uma mini-ilha com imensas pontes, que toda a gente falava connosco e nós e as nossas mass de radler éramos extremamente sociáveis.
Escrevi tudo isso aqui. Reler agora, parece que foi noutra vida. No entanto, as pessoas dessa nossa visita que "ficaram" foram as das duas últimas linhas. O Andy e o Dennis. Estranho pensar que não estivemos juntos mais que quase 24 horas, e pareceu muito mais. Ficámos amigos. E, falando mais ou menos, penso neles como tal - só que do outro lado do Atlântico, mais do nosso lado, em Indiana. Por força das circunstâncias da vida e das afinidades pessoais, fiquei mais amiga do Dennis. Espantoso como uma miudita de 19 anos vinda de Portugal (eles sabiam. next to Spain, certo.) tinha tanta coisa para falar sobre tantas coisas parecidas!

Portanto, e quase dois anos depois, recebi hoje o primeiro mail do Dennis de uma série que vai começar sem ser só via Facebook. Fiquei mesmo contente. Voltei a lembrar-me de o Andy deixar o carro com a chave e a porta de casa aberta. É tão bom saber que tudo é diferente, mas que no fundo, somos todos mesmo parecidos. Não sei, animou-me o dia. Conforta a alma, acho.

Monday, May 10, 2010

new link, new life?


Sim sim, mas sem a bagagem emocional. Os comentários foram-se todos. Clean slate, bora.

Sunday, May 09, 2010

to whom it may concern


Há bocado pensei que fazia sentido dizer-te umas coisas. Um dia podemos rir-nos disto os dois, que eu vou contar-te de certeza.

Quero dizer-te isto, talvez já saibas. Que gosto dos Röyksopp e da Lady Gaga. Que estudo a ouvir ópera. Quero que saibas que ultimamente me ando a afundar nos meus livros e que não há sítio que eu mais goste que o Lux, que vejo séries que são um teenage drama mas que os meus filmes preferidos são os de guerra ou de espionagem, ou afins. Que adoro viajar e estar noutros sítios, mas não há nada que se compare à chegada ao aeroporto de Lisboa. Que sou do Sporting. Que decoro as letras das músicas todas. Quero dizer-te que gosto mesmo de estar sozinha, mas não gosto nada de me sentir sozinha.
Portanto, já viste que não sou uma pessoa difícil. Dá sinais de vida! Gostava de te poder dizer que é só por mim, mas há mais pessoas por aí a perguntar-se quando e se vais aparecer. E acredita, isso não abona muito a meu favor.

Wednesday, May 05, 2010

eat this, bad karma!

Hoje vim a conduzir para casa. O meu Falsinho. Shiny por dentro e por fora. Ora tomem lá.


Com um rádio a menos, though. Não se pode ter tudo.

Monday, May 03, 2010

o desnexo das possíveis mensagens subliminares

Era uma vez, há não tão pouco tempo como isso, uma menina muito linda de seu nome... Não nos prendamos com coisas tão mundanas como o nome, que é completamente irrelevante. Esta menina era como aquela da música, a que tinha um little lamb, e também ela tinha um carneirinho. Perdão, disse carneirinho? Queria dizer cordeirinho. Branquinho e tal. É que de onde esta menina vinha, os contos de fadas eram outros - para se ser uma princesa tinha que se beijar, não um sapo, mas um carneiro. Cordeiro, digo. Só que neste caso, tinha que se arranjar o tal cordeiro, tratar dele, alimentá-lo, dar-lhe atenção, fazer-lhe companhia, essas coisas. Escusado será dizer que os animais falavam na altura desta história.
A menina e o cordeirinho eram muito felizes. Só que um dia - infortúnio - os pais dela, o rei e a rainha, tiveram que ir a um país muito distante, e a futura princesa teve que deixar o cordeiro no reino. Nada de mal te vai acontecer, disse-lhe ela, eu volto, é só chamares-me que eu arranjo maneira de entrar em contacto, atravesso o mundo, o que for preciso. Ok.
Entretanto, e para não deixar o seu cordeiro ao Deus-dará, a menina-princesa decidiu deixá-lo ao cuidado de uma associação que lhe daria uma pessoa responsável por tomar bem conta dele. Era de total confiança, porque era dirigida por um grupo de respeitáveis tias-avós solteironas e meninas pretendentes a esse posto, ou seja, tudo gente que não queria saber de carneiros, digo, cordeiros, para nada. Posto isto deixou-o, despediram-se, e a tia-avó mor escolheu uma menina cheia de potencial, que só queria saber de livros e música e cujo timer - se tal coisa houvesse - estaria certamente nos zeros.
Essa menina passou então a tomar conta do cordeirinho: a princípio porque fazia parte do seu voluntariado na associação, mas depois acabaram por ficar amigos. A menina, que tinha imensa graça, divertia o cordeiro com piadinhas, levava-o a passear, cantava-lhe músicas e claro, como era muito culta, cultíssima, costumava escolher uns livros para ler ao cordeirinho, que a ouvia muito atentamente, porque, claro, com este tempo todo acabou por se afeiçoar a ela. Ela tratava-o bem e ocasionalmente dava-lhe comidinha fora do plano de dieta, torradas e por aí.
Passou-se algum tempo e a menina-princesa voltou, ansiosa por reencontrar o cordeirinho, que ficou todo contente por finalmente voltar para a sua futura princesa. Esqueceu-se - detalhe! - de a informar que lhe tinha sido designada uma menina como protectora, e não uma das tias-avós de verruga no nariz. Não era importante. Ou melhor, era, porque assim que a princesa descobriu o cordeirinho, coitado, tão inocente na sua cordeirice, teve muito que explicar do aparentemente óbvio. Mais ainda porque ele tinha guardado um papelinho com uma frase que a outra menina lhe tinha lido, de um livro do Camões: «Finalmente, veio-me a descobrir que me não queria mal, que foi pera mi o maior bem do mundo; que eu estava já concertado com minha pena a sofrer por sua causa, e não tenho agora sujeito para tamanho bem.». O cordeiro não percebia muito bem o que isto queria dizer, mas achava bonito e portanto ficou com o papel. A princesinha percebia muito bem o que é que isso queria dizer e vai de mandar revirar o reino à procura da outra patifa, afinal afinal, tão boazinha e altruísta e aparentemente desligada de cordeirinhos, tinha que ir logo deitar a pata ao dela com prosa arcaica? Não podia ser.
Então, mandou chamar a sua crew da pesada, da polícia do reino, para lhe passar uma multa por comportamento inapropriado e outras coisas que tais. Mais ainda - ordenou que lhe fosse retirada a sua mota e mandou-a andar a pé. A miúda, que de parva também tinha pouco, percebeu o que é que se estava a passar. E sabia, como tinha lido no livro mais conhecido do Maquiavel, que uma guerra não se pode evitar mas sim, apenas adiar, com vantagem para outrem. Foi portanto falar com a princesa e, apesar de não saber o que havia de esperar, disse-lhe que até era vegetariana e que cordeirinhos não eram bem a cena dela. Pairou uma certa desconfiança no ar, e acharam por bem resolver o assunto jogando boxe na Wii uma contra a outra. Umas aulas de yoga depois, as coisas ficaram esclarecidas, e end of story.
Hoje em dia, se passarem por lá, podem perceber que o carneirinho se tornou num príncipe-rei mais mansinho que nunca e que está tudo em paz no reino. A princesinha é agora a rainha de copas e escreve novelas e longas-metragens em part-time, daquelas que têm 1001 reviravoltas até chegar à cena final. A outra miúda, querem saber vocês? Continua a ler os seus livros e a ouvir as suas músicas, e a mandar cartinhas com check-lists para personalidades conhecidas da nossa praça. Da praça deles, digo. Há quem diga que está lentamente a ficar maluquinha. Eu cá não acho. Se bem que de vez em quando oiço umas histórias de que ela anda a maquinar uns planos de que nem o Chuck Bass se lembraria. Por causa do carneirinho? Não, que nunca mais falaram, e agora nem o reconhecia se o visse. Além de que nunca tencionou entrar nesse mercado, tão claramente monopolizado - o dela era outro, e sejamos sinceros, não vale a pena entrar por aí, que essa é outra história.

Desculpem, disse carneirinho? Sai-me sempre ao lado, esta.

Sunday, May 02, 2010

"E eu rindo e quase querendo dar o vexame de pedir a quem está dirigindo o carro que pare e que eu não vou mais passear, ou embora, ou lá o que seja que eu estava fazendo naquele carro, eu ouço sua gargalhada e olho pra você e você olha pra mim dizendo que sim e que eu não tenho nada com a sua vida."
Caetano Veloso