Tuesday, February 28, 2006

E para que não surjam mais dúvidas, sim, estou definitivamente a ficar louca.

ps. Mas a culpa não se deve totalmente ao Ricardo Reis, acho eu mana!
Segue o teu destino,
Rega as tuas plantas,
Ama as tuas rosas.
O resto é a sombra
De árvores alheias.

A realidade
Sempre é mais ou menos
Do que nós queremos.
Só nós somos sempre
Iguais a nós-próprios.

Suave é viver só.
Grande e nobre é sempre
Viver simplesmente.
Deixa a dor nas aras
Como ex-voto aos deuses.

Vê de longe a vida.
Nunca a interrogues.
Ela nada pode
Dizer-te.
A resposta
Está além dos deuses.

Mas serenamente
Imita o Olimpo
No teu coração.
Os deuses são deuses
Porque não se pensam.

Ricardo Reis

Monday, February 27, 2006

"Lucy Van Pelt works hard at being bossy, crabby and selfish. She is loud and yells a lot. Her smiles and motives are rarely pure. She's a know-it-all who dispenses advice whether you want it or not - and for Charlie Brown, there's a charge. She's a fussbudget, in the true sense of the word. She's a real grouch, with only one or two soft spots, and both of them may be Schroeder, who prefers Beethoven. As she sees it, hers is the only way. The absence of logic in her arguments holds a kind of shining lunacy. When it comes to compliments, Lucy only likes receiving them. If she's paying one - or even smiling - she's probably up to something devious. " (www.snoopy.com)

Lucy Van Pelt! Não há nada mais parecido ;)

Sunday, February 26, 2006

"But if you wanna leave, take good care."

A verdade é que me fazes falta. Sempre fizeste. E antes de apareceres fazias-me falta na mesma, porque o teu lugar, aquele que ocupaste e que agora já ninguém te pode tirar, não tinha ninguém. E muitas vezes me interrogava sobre o que faltaria, porque sabia que faltava qualquer coisa.
Agora que sei o que era, agora que te encontrei e que preencheste o lugar que mesmo sem sabermos, era teu, agora que sei que não me falta nada, fazes-me falta na mesma. Estranho, não é? Não tantas vezes como antes, não tão poucas como eu gostaria, simplesmente quando tem que ser.
Não consigo deixar de imaginar como é que vai ser, como é que tudo vai acabar, quem é que te vai substituir e quando... acontece com quase toda a gente, muitas vezes com as pessoas que menos esperavamos! Porque não imagino de todo isto assim para sempre. Tiveste o teu tempo, a tua hora, tal como todas as outras pessoas. Agora, está na hora de partires e de deixares o lugar vago para o próximo.

Thursday, February 23, 2006

I don't know a lot about her
But she, she knew a lot about me
Her family seemed to love her
If what they say is true
Her friends all shared the good times
Man, that girl has love
That girl has...

I, I didn't have a clue then
That a kiss
Would change my whole life again
She walked into my room
When I was all alone
She told me I would date her from
September till December

She doesn't know
Things will never be the same again
She'll always be 17

That girl has love

She kept all the pain inside
Now she has got nothing to hide
At such a young age
She took her own life
Now she's seeing things that come in
Our dreams at night
She's a dreamer


She doesn't know
Things will never be the same again
She'll always be 17
That girl has love (love)

That was too real to ever be fake
That was too strong to be ever be forgotten
That girl has love

Love, love, love, love, love, love...

She doesn't know
Things will never be the same again
She'll always be 17
That girl has
That girl has
That girl has love

Rooney! :D brutal brutal... enfim a pedido de várias famílias e porque a Raquel fartou-se de vir aqui e encontrar sempre "dei-te nome de deserto.." e portanto imaginam... 'Who's Rooney?' "They're all Rooney!" - altamente recomendado...
beijinhos e obrigada :P

Friday, February 10, 2006

"E por hipótese, só por hipótese, talvez aconteça."

Nem bom nem mau. O sol que teima em não aparecer, a chuva que não quer cair, uma luz que não desaparece. À janela vê-se o mundo, como sempre. Mas daqui é um mundo diferente, um mundo que não é o meu, uma janela que não é a minha. E ao mesmo tempo que tudo me é estranho, não deixa de ser familiar.
Há sempre qualquer coisa que nos traz aquelas lembranças e que nos faz sentir em casa. Uma mensagem, uma música, um abraço, um sorriso. Não é preciso mais nada. E aí sabemos o que acontece a seguir.
Nada é tão imprevisível como quando conhecemos bem as pessoas. Bem demais. Ou talvez não. Nunca se conhece tão bem uma pessoa que se possa dizer que se conhece bem demais... Porque quando as conhecemos, e nos conhecemos, e sabemos exactamente aquilo que vamos dizer, e aquilo que vamos dizer, e o momento em que os nossos olhos se vão cruzar, estranhamente, nunca estamos à espera. Estamos. Mas inconscientemente. E nunca nos esquecemos, nem ninguém se esquece. As pessoas são estranhas, e todas têm a mesma capacidade de memória selectiva. Só se lembram e só se esquecem do que querem. É por isso que é tão fácil apagar pessoas da nossa memória, matá-las da nossa vida, como se nunca nos tivessemos cruzado.
As coisas passam-se todas da mesma maneira, apesar de em alturas diferentes. O esquema é mais ou menos o mesmo. E nunca se consegue deixar de estar com aquele nervoso miudinho, típico de todas as situações que não se conhece. E depois? Uma mensagem, uma música, um abraço... um sorriso. O sorriso. E parece que tudo o que não estava fica bem, que nada pode ficar mal nunca mais se todas as pessoas sorrissem assim.
"Faz outra vez... só mais uma!"

Friday, February 03, 2006

"O Miguel voltou... O Miguel está outra vez perto, o Miguel, se calhar, ainda gosta de mim."

Para ver, para dar, para estar, para ter
Para ir, pra ouvir, pra sorrir e entrar
Para rir, pra voltar a tentar
Pra sentir e mudar pra voltar a cair para me levantar
Para nunca mais tentar mentir
Pra crescer para amar, para ser o lugar
Pra viver e gostar de gostar de viver
Pra fugir, pra mostrar, pra dizer, pra ter paz
Pra dormir, pra fingir acordar
Para ser, derramar
Para nunca mais tentar mentir.

Ornatos