Saturday, December 29, 2007

mas, sinceramente

Where are you off to with that head of yours?
Is there somewhere you should be?
Was it something that I said the time I held you down
and told you it's not you it's only me?

Maybe

Don't take what I don't need
(Give me back my peace of mind)
Don't say what I don't need
(Give my back my precious time)
No way you'll silence me
You'll see

What you up to now your mirror's gone?
Is there someone you should be?

But honestly (...)

And all the wants I gave to you
Something borrowed, something blue
If you want them back
I'll give it to you.



resto do mundo 2, eu 0. Está difícil hoje.

Thursday, December 27, 2007

"... aí é que nós pensamos e sentimos de forma realmente diferente. Tenho medo de uma coisa que tu não temes: que, depois de conhecer a liberdade, de ter viajado e vivido em países livres, não me volte a habituar a viver de outra maneira. Tenho medo que a liberdade se torne um vício, enquanto que agora é apenas saudade."

Miguel Sousa Tavares, Rio das Flores

Wednesday, December 26, 2007

Vinheta encarnada

26.12.2007, o dia em que o meu carro chumbou na inspecção pela primeira vez em 12 anos de vida.

Coincidência ou não, tal só aconteceu depois de me vir parar às mãos. Ahah dez dias sem carro :\

Monday, December 24, 2007

surprise

Tenho a dizer que alguém ouve as minhas preces.
Apenas umas horas após escrever o post aniversário, apareceu-me em casa a querida amiga ana com a maior surpresa do dia:
"VAMOS A BARCELONA!"
A tal viagem que eu queria para a quadra natalícia realizou-se, e surpreendentemente, no DIA SEGUINTE. Gostava muito de explicar como correu, digamos que CORREU realmente, que foi brutal, que somos maravilhosas a conhecer cidades e que gostámos tanto de Barcelona que deixámos coisas por fazer para termos pretextos para voltar :P até porque me apaixonei por um cão e nunca quis tanto nada como aquele cão que me deu beijinhos e tudo, apesar de a ana estar pelos cabelos certamente com a dog talk


(nós nas Ramblas - o dia em que esteve sol)

La Nadal es chula, Barcelona es chula, Bon Nadal e pronto acho que é tudo por hoje, preciso de dormir!

ps. comprei o casaco que queria - choquem-se - é ROXO! eu sei, estranho, mas é genial!

dois a zero para mim.

Thursday, December 20, 2007

vinte de dezembro

Se isto diz alguma coisa sobre mim, a última coisa que ouvi com 18 anos foi o programa radiofónico do Rui Unas. E joguei Sims. No entaanto sou uma pessoa muita fixe com buedamigos.
Quero dizer também que o Laranjinhaa vai passar a chamar-se dois a zero, como homenagem ao lindo dia de hoje (não ao 20.12.2007 mas ao 20.12 got it?), mantendo o seu lindo link caso os inúmeros (!!) visitantes se sintam prejudicados com esta mudança. Porque tenho direito, hoje sou piiquena (baby B como diria a Maria) e é o meu último ano como teenager, bolas!

Muitos parabénzinhos a mim, dia de self-celebration!

Wednesday, December 19, 2007

Já gastámos as palavras pela rua, meu amor,
e o que nos ficou não chega
para afastar o frio de quatro paredes.
Gastámos tudo menos o silêncio.
Gastámos os olhos com o sal das lágrimas,
gastámos as mãos à força de as apertarmos,
gastámos o relógio e as pedras das esquinas
em esperas inúteis.

Meto as mãos nas algibeiras
e não encontro nada.
Antigamente tínhamos tanto para dar um ao outro!
Era como se todas as coisas fossem minhas:
quanto mais te dava mais tinha para te dar.

Às vezes tu dizias: os teus olhos são peixes verdes!
E eu acreditava!
Acreditava,
porque ao teu lado
todas as coisas eram possíveis.
Mas isso era no tempo dos segredos,
no tempo em que o teu corpo era um aquário,
no tempo em que os teus olhos
eram peixes verdes.
Hoje são apenas os teus olhos.
É pouco, mas é verdade,
uns olhos como todos os outros.

Já gastámos as palavras.
Quando agora digo: meu amor...
já não se passa absolutamente nada.

E, no entanto, antes das palavras gastas,
tenho a certeza
de que todas as coisas estremeciam
só de murmurar o teu nome
no silêncio do meu coração.

Não temos nada que dar.
Dentro de ti
Não há nada que me peça água.
O passado é inútil como um trapo.
E já te disse: as palavras estão gastas.

Adeus.


Eugénio de Andrade

Monday, December 17, 2007

o senhor do foguetão entrou na minha vida pela manhã



Não vejam isto às 9 da manhã, pode dar-se o caso de ficarem todo o dia a cantar esta música (eu que o diga!)

Friday, December 07, 2007

Wishlist natalícia (leia-se para os dias 20 e 25)

1. Peluche do Mr. Oizo (POR FAVOR, nunca quis tanto um boneco amarelo com umas pernas gigantes, POR FAVOR POR FAVOR POR FAVOOOR quero um Mr. Oizo desde o 9º ano, acho que já sofri o suficiente)

2. Uma grande viagem. Pode ser pequenina, vá, não é preciso ser muito longe mas apetece-me muito andar de avião e ir a outro lado e ter saudades de Lisboa.

3. Um casaco fantástico que me proteja do frio e que ainda não sei muito bem como é nem se existe, mas QUERO, PRECISO de um casaco. E já agora umas calças maravilhosas e que me fiquem perfeitamente bem.

4. Um cheque ilimitado para torrar em milhões de cd's e livros, e um sofazinho para poder ficar sentadinha a disfrutá-los, e last but not least

5. Uma casa na Rua Garret, T2 com garagem e vista para o rio. Existe, juro. E aposto que o meu quarto ia ter sol de manhã!

Estou a falar a sério. Quero MESMO um Mr. Oizo!

Saturday, December 01, 2007

já domino o gira-discos.

There's only one direction in the faces that I see;
It's upward to the ceiling, where the chambers said to be.
Like the forest fight for sunlight, that takes root in every tree.
They are pulled up by the magnet, believing that they're free.
The carpet crawlers heed their callers:
"We've got to get in to get out
We've got to get in to get out."

Wednesday, November 28, 2007

HE'S JUST A STARMAN

Antes de mais, quero informar que hoje foi a minha primeira ida ao cinema all by myself. Não correu nada mal, alias correu tão bem que acho que me vou esquecer que é quase uma afirmação do "não tenho amigos" e vou passar a fazê-lo mais vezes! Anyway, o dito filme que me levou a ir sozinha para o Monumental às duas e meia da tarde foi Control, de Anton Corbijn.

Para aqueles que não ouviram falar, Control é um filme sobre a vida de Ian Curtis, o vocalista dos Joy Division. É o primeiro filme do fotógrafo holandês Anton Corbjin e Sam Riley, o protagonista tem um desempenho fantástico e encarna Ian Curtis de uma forma excepcional.
Fiquei completamente extasiada, porque primeiro não conhecia a história do Ian Curtis tão bem como se calhar outras e depois de ver o filme tive uma vontade terrível de vir para casa e ouvir as músicas dele, que como devem calcular foi o que fiz imediatamente depois de sair da sala. Não quero que isto soe de todo como uma crítica de cinema, até porque não é de todo o meu forte, não sou entendida, mas gostei mesmo do filme como já não gostava de nenhum há uns tempos largos.
Não sei se já alguém viu, e provavelmente já vou tarde porque já estreou dia 15 e só está em duas salas em Lisboa, mas se estiverem interessados acreditem que não se arrependem. De qualquer maneira, fica aqui o trailer

Sunday, November 04, 2007

"De repente, a imagem do rio rompeu-me a linha de pensamento e tudo o que senti quando tinha o carro parado numa das antigas ruas da luminosa cidade de lisboa absorveu-me de um modo tão extremo e tão impressionante que não me apercebi do quão alheia da realidade estive. Aquele brilho numa manhã de sábado em pleno novembro, com alguém que se gosta ao lado, alguém que se partilha tudo, fez-me pensar a sorte que tenho em ser eu própria, em ser alguém que luta, em poder contar com pessoas como tu!"

disseram-me. é brutal ter amigos assim.

Thursday, October 11, 2007

Wednesday, October 10, 2007

Sunday, October 07, 2007

para o Manel.

Manel.
Agora que o digo várias vezes soa-me bem, tão bem. Soa a dias de sol e a gelados no inverno. Soa a risos de crianças, da criança que tu não és mas podias ser. Que para mim vais ser sempre.
Manel.
Gosto de pensar como serias. Como terias crescido connosco. Da cor do teu cabelo, dos teus olhos, do tom da tua voz. Hoje até me pareceu ouvir-te no corredor! Tenho a certeza que irias andar à porrada com o João e estar sempre de joelhos esfolados. E que irias rir, e o teu riso ia alegrar toda a casa.
Agora tento imaginar-nos contigo. E não é assim tão difícil. Imagino-nos a passear de mão dada no inverno, imagino-te a correr à chuva, imagino-me a ensinar-te as músicas boas, a ler-te histórias e poemas, imagino-te a aprender a andar, a falar, a ler, imagino-nos a dançar na sala, imagino-te a jogar futebol com o João, a ver os filmes da Disney juntos, a pedires-me desculpa por teres riscado qualquer coisa importante.
Manel.
Será que neste momento és alguém no mundo? Quero acreditar que sim. Quero poder acreditar que estás algures, que és o menino risonho de cabelo castanho que eu imagino, que nasceste, que tens uma família e que principalmente és feliz. Hoje terias 9 anos, Manel. Nunca nos conhecemos, nunca nos vamos conhecer, não foste mais do que um projecto, um rascunho, uma ideia que nunca foi passada para o papel. Mas hoje que soube da tua "existência" não consegui não pensar no que poderias ter sido, no que nós poderíamos ter sido contigo, no que tínhamos aprendido. Tenho a certeza que hoje seria uma pessoa diferente, quem sabe melhor até. Mas isso nunca vamos saber, não é?
Talvez um dia nos encontremos Manel, quero acreditar que sim. Talvez eu nem me aperceba mas me cruze contigo na rua, em qualquer sítio. Talvez, talvez um dia. Mas podes ter a certeza que a partir de hoje, a tua imagem vai ficar comigo para sempre.
Manel.

Friday, September 21, 2007

Olá Outono!



Aguardamos ansiosamente a tua partida.

Monday, September 17, 2007

Não digas nada!
Nem mesmo a verdade
Há tanta suavidade em nada se dizer
E tudo se entender -
Tudo metade
De sentir e de ver…
Não digas nada
Deixa esquecer

Talvez que amanhã
Em outra paisagem
Digas que foi vã
Toda essa viagem
Até onde quis
Ser quem me agrada…
Mas ali fui feliz
Não digas nada.

Fernando Pessoa

Tuesday, September 11, 2007

Finit

The message on the telephone is some old flame
Back in town again and looking up your name
You meet him at the coffeeshop but he's the same
And you don't want to be the ball in his old game
You leave him with the tab, grab a cab and now you're rolling back the way you came.

Speechwriters LLC

Monday, September 10, 2007

levantem-se.

Alguém se lembra de um anúncio que passava na rádio que consistia numas vozes de criança a cantar "Estás a gostar do Verão, estás a adorar o sol, já estás a sentir que todo o dia é uma alegria..." e depois outra voz de mulher (feliz, note-se) dizia "não-sei-quê (a marca portanto) informa que só faltam (countdown até 21/09) dias para acabar o Verão!" - sádico?

Falando no Verão, chega ao fim e vê-se toda a gente a voltar a casa, mais propriamente aos seus computadores e ao seu éme-esse-ene. Aqueles que ao contrário de mim têm a sorte de poder disfrutar de mais duas ou três semanas de férias e não começam as aulas AMANHÃ (suspiro) talvez ainda não voltem. O que é certo é que em TODOS os meios de comunicação possíveis para dar uma espreitadela na vida alheia eu pude encontrar exactamente a mesma frase, em, sem exagero, 98% das pessoas. Qual o meu espanto quando reparei que essa tal frase era de uma música que me cheira que se tornou um dos hits deste Verão.
Visto que essa música me atinge o nervo mais sensível (E tenho um irmão que constantemente a trauteia pela casa), isto tudo é para pôr uma questão que me tem parecido pertinente:

- porque é que TODA A GENTE gosta da música 'Rise Up'? A sério, PORQUÊ?

Espero sinceramente que alguém me responda a isto.

ps. alguém se LEMBRA realmente de outros hits veranis? Assim de repente aquelas três irmãs que cantavam aquela música completamente incompreensível que tinha uma dança a acompanhar...

Friday, August 31, 2007

Agosto acaba, e com ele acaba um verão que não passou mais rápido que os outros. Estranho. Como que a prever a minha necessidade estúpida de sentir o último ar do verão verdadeiro, hoje pude passear de carro à noite em Lisboa e ver as luzes, o vento, as cores da noite do verão.
Melhores dias virão. Foi só um princípio.

Friday, August 24, 2007

Intra - Para a Ju

Ayo Ju
Esta é pra ti

Ju estivemos juntas, desta vez foram dez dias
Eu sei que não me mentes quando dizes que mais querias
Entre suecas e comboios os dias passaram
Mas nos nossos corações boas memórias ficaram
As saudades, essas, são mesmo inevitáveis
Até para o pior sei que somos inseparáveis
Eu sei, tu também sabes
Que estes momentos é que nos fazem sorrir
E quando estamos todos o melhor está sempre pra vir
Agora mesmo vou na rua e vocês fazem-me falta
Não há como negá-lo, vocês já são a minha malta
Foi uma cena pensada e melhor do que alguém fez,
Ora vê, estes momentos merecem nota dez:
Desde Lisboa até ao Porto a viagem foi bem curta
Mas sempre com a maria a pensar em comer fruta
Depois fomos a Aveiro onde ficámos à porta
Onde a mulher da limpeza devia ter a espinha torta
Em Coimbra festejámos os anos do ramalho
Foi um festão brutal... até à queda de orvalho (AH!)
O telemóvel da maria estava sempre ligado
Com aquelas músicas a tocar nunca ninguém estava parado
Depois Lousã e Foz de Arouce, para matar as saudades
E nunca esquecer onde fizemos as nossas amizades
Aí fiquei sara mc mas o que é realmente certo
É que me falta aqui ter-vos a todos por perto
E agora recordo as manhãs
Em que cedo acordámos
Tínhamos sono, é verdade, mas nem por isso abrandámos
Pelo contrário porque todos os comboios apanhámos
Chegámos a Castelo Branco já era bem de noite
Vindos do Entroncamento, ou sabe-se lá de onde
Aquela viagem no comboio regional,
O homem com um queijo e um vinho não era nada normal
Com valete sempre presente e sabes que a minha alegria
Foi acordar no outro dia e já cantavas a "Sofia"
Voltámos ao Entroncamento e foi aí que o nuno voltou
Da sua trip a Lisboa e a todos encontrou
Já passaram sete dias e agora o nosso caminho
Vai em direcção à praia de S. Martinho
Mas esperem que afinal surgiu um imprevisto
É que esta pousada é num sítio sinistro
Mas não parámos e então seguimos para Leiria
(Porque a senhora da pousada salvou-nos cá de uma fria...)
Almoçámos a tal pizza para quem não comia há uma semana
E para vosso desagrado à noite houve festa africana
Dia vinte e três, agora é o último dia
E Óbidos é a nossa última paragem
Fomos rainhas, condizemos com a paisagem
Na última estação o comboio de mercadorias
Passou mais rápido que todas as nossas agonias
Chegámos a Lisboa e despedimo-nos com a convicção
De que estes dias ficam na recordação
E agora acho que devo fazer o balanço
Para finalmente estarmos todos em descanso
Apesar de o ramalho estar sempre com a namorada
A viagem sem ele não tinha sido acertada
Ju, até tenho saudades
Das piadas da nuna,
Admite que sentes falta de te chamarmos juna
Quanto ao topê realmente não sei o que dizer
Se jogarmos à italiana é certo que o par dele vai perder
Não sei mais o que diga, as saudades são mais que muitas
Agora só falta mesmo é falar da maria
Quanto a isso não digo nada sem que me ria
O que quer que eu pense as palavras são inúteis
Sinto a falta desses dias mas guardem-nos nas vossas cabeças
Vocês são os melhores, e disso podem ter certezas.

Saabes.. ;)

Friday, August 10, 2007

There's a place that meant the world to everybody like me.

Há decisões que, tomadas de cabeça fria, se tornam muito mais fáceis. Mas fazem menos sentido.

Há um ano, dois anos, três anos, quatro anos, cinco anos atrás que hoje seria a véspera do dia mais aguardado do ano. Do dia em que começava a colónia. Ano após ano aprendemos a tomá-la como certa, a partida do Jardim dos Prazeres às 3 da tarde do segundo sábado do mês de Agosto. Escolher a roupa com semanas de antecedência, “não vou se não fores”, o ver gente nova, conhecidos só de cara e aqueles a que chamamos amigos, a ida na camioneta, o chegar ao campo, cravar para nos levarem as malas, escolher a camarata, o primeiro jantar (ai o hamburguer é que não me faz falta), o ligar aos pais a dizer que chegámos bem, mas eles já sabem porque sabem que lá é que estamos realmente bem, a hora depois do jantar, o jogo para nos conhecermos, o irmos para as camaratas e depois...
Acordar as 8 mas atrasar sempre até às 9, os beliches, o pequeno almoço e a mousse, o rio, as camaratas, o parque infantil, o anfiteatro, o C1, a sala de convívio, os barracões, o refeitório do Reis, o almoço, as cantorias, abafar putos e calar idiotas, o gelado, as suecadas, o campo pelado, o cluedo, as festas, a corda do tarzan, o rappel suspenso, a escalada, as BTT, as canoas, as piscinas, a Lousã, os risos, as músicas, os lanches, os banhos de mangueira, o balneário, a parede do balneário, sujar os pés, vestir, jantar, o depois do jantar, a fofoca, o cluedo, o filme, as conversas, os banhos de lua, os raids, o medo, os cafés com coca-cola, o vale escuro, a igreja, o cemitério, os walkie-talkies, as bolachas maria, a nutella, as gomas encarnadas, os armários cheios de bolachas, os trocares de roupa, o dia de pintar as unhas, o jantar de gala, o baile de gala, o último dia, o torneio de futebol, a última noite, o fogo de campo, o choro, as fitas, as pessoas que nos marcaram, a falta que vamos sentir, a noite sem dormir, a viagem de volta, Lisboa, o Jardim dos Prazeres, o cansaço acumulado, despedirmo-nos de todos, "na certeza de que pró ano havemos de cá voltar"...

Custa-me bastante, acreditem que sim. É como se me tirassem uma parte de mim, que estou tão habituada a conhecer e a tomar como certa. Mas tínhamos que crescer e um dia este dia ia chegar, era inevitável. Tenho pena de saber que o campo já não está como nós o conhecemos, mas vamos guardá-lo exactamente como era. Com os beliches velhos, os armários de sempre (fico com o de cima do lado esquerdo!), a parede do balneário, o ACM gigante, a fogueira da amizade, as placas das ruas que eram de todos: o Largo Santa Kuka, a Avenida dos Vigias, a Alameda dos Baloufos, a NOSSA B2, a tenda do refeitório, a sala de convívio que se transformava brutalmente. O campo vai ser sempre o nosso. E embora me custe horrores pensar que não vou passar os melhores 15 dias, aqueles que sempre serviram para nos afastarmos do mundo e ficarmos ali, naquele sítio só nosso, hoje só consigo pensar que as coisas que lá passámos significam tudo. E que por isso mesmo, nunca vamos deixar de lá ir.

Mas sempre, pra sempre...

Thursday, July 26, 2007

The End

ACABOU, ACABOU! Confesso que me sinto um bocado perdida e ainda me estou a adaptar à ideia, mas acabei de ler agora mesmo O fim e está-me a custar a acreditar...

meus amigos, o Harry Potter acabou! Não há mais!

Tenho a dizer que por momentos pensei que fosse tudo acabar como eu preconizava mas mas mas mas mas... Não digo mais nada, senão a Marta dá-me um tiro por lhe ter estragado a surpresa.
Conselho: Vão já lê-lo.

Saturday, July 21, 2007

Incompreensível

São 1:29 da manhã e estou no youtube a ver versões de músicas nossas conhecidas animadas por alguém que não tem mais nada que fazer e então gasta o seu tempo livre a fazer videoclips com sims a cantar.

COULD I GO ANY LOWER?!?!?

Thursday, July 19, 2007

"I Should've Listened" - Parte 1

O que se passa hoje é a constatação de que nunca ouvimos os nossos pais. Se eu ouvisse os meus, este post já tinha sido feito há muito tempo. E só é feito agora porque ontem ouvi no ipod da ana - a ana já tem carta! Uma salva de palmas: clap! - e fiquei apaixonada. Claro está, não posso referi-lo à minha mãe (o progenitor não ouvido, neste caso) porque com certeza que vou ouvir um tão querido "hate to say i told you so". Para não postar MAIS UM vídeo estou a postar a música, se bem que, esqueçam lá as vossas não-crenças meus amigos e vejam o musical que é fantástico (a versão de 1973, porque já vi um bocado da mais recente e não fiquei de todo impressionada). Esta música está aqui, não resisto a QUERER que vejam o vídeo na mesma.



AH! Esta é para a Martinha. Yeah!

Sunday, July 15, 2007

Já não há programas destes!

Fui pesquisar isto porque ver na Blitz me chamou a atenção e tinha que postar aqui. Até porque ontem cheguei à conclusão que fui uma criança-televisão e que hoje em dia ainda fico completamente hipnotizada em frente à caixinha mágica. Se querem saber, fui muito feliz a ver a Rua Sésamo, obrigada!

Saturday, July 14, 2007

Back

Sim, é verdade estou de volta! Não sei durante quanto tempo é que Lisboa me vai reter mas não posso deixar de assinalar a minha chegada com a OBRIGATORIEDADE de ouvir a música nova do Jorge. Sim, o Palma.
Para que não me venham com tangas que não apanharam na rádio ou que não podem sacar, cá está ela, video incluído!



Encosta-te a mim,
nós já vivemos cem mil anos
encosta-te a mim,
talvez eu esteja a exagerar
encosta-te a mim,
dá cabo dos teus desenganos
não queiras ver quem eu não sou,
deixa-me chegar.

Chegado da guerra,
fiz tudo p'ra sobreviver em nome da terra,
no fundo p'ra te merecer
recebe-me bem,
não desencantes os meus passos
faz de mim o teu herói,
não quero adormecer.

Tudo o que eu vi,
estou a partilhar contigo
o que não vivi, hei-de inventar contigo
sei que não sei, às vezes entender o teu olhar
mas quero-te bem, encosta-te a mim.

Encosta-te a mim,
desatinamos tantas vezes
vizinha de mim, deixa ser meu o teu quintal
recebe esta pomba que não está armadilhada
foi comprada, foi roubada, seja como for.

Eu venho do nada porque arrasei o que não quis
em nome da estrada onde só quero ser feliz
enrosca-te a mim, vai desarmar a flor queimada
vai beijar o homem-bomba, quero adormecer.

Tudo o que eu vi,
estou a partilhar contigo o que não vivi,
um dia hei-de inventar contigo
sei que não sei, às vezes entender o teu olhar
mas quero-te bem, encosta-te a mim

Jorge Palma

Friday, June 29, 2007

Frustração.

Tenho que partilhar um episódio importante da minha vida que ocorreu há cerca de cinco minutos.

Como decerto sabem, sou uma pessoa muito organizada. O meu problema é que a chamada prateleira número quatro da minha estante está um NOJO. E não digo isto apenas por estar a maior desorganização, digo NOJO (atentar no ênfase dado à palavra: não é acidental) porque para além de ter dois ou três livros de leitura, juntam-se-lhes a "Introdução à Economia", a "Programação em Visual Basic 6", a "Estatística Descritiva", entre outros igualmente interessantes como o tão conhecido "Código da Estrada" e claro sem esquecer uma quantidade absurda de exames e frequências que transformada em árvores dava para uma pequena Amazónia e as lindas sebentas azuis da Ú Cê Pê. Particularidade desta prateleira: tem livros nas duas pontas e o meio vazio. Tenham uma imagem mental da P4 e imaginem o que se seguiu.

Pois bem, estava a arrumar a minha vida antes de sair, as últimas coisas de estatística e afins quando tive a brilhante ideia de as por na prateleira. Ficou tudo num esquilíbrio aparentemente estável e eu já estava muito orgulhosa do meu feito quando de repente o lado esquerdo começou a inclinar. RESULTADO: DESABOU TUDO. "O Teste de Exame" caiu-me em cima e consegui agarrar os "Elementos de Contabilidade Geral" antes que o meu pé sofresse. Neste preciso momento estou bem, está tudo equilibrado, mas o meu irmão já me disse que precisa de ir lá buscar "Os Maias".

Estou feita.

Wednesday, June 27, 2007

faz então a tua, que eu já fiz a minha parte.

Contador de histórias, não consigo dormir
Leva-me a outro lado, faz-me sorrir
Faz-me ver coisas novas outra vez
Sentir a vida sem demais porquês
Sem qualquer tipo de preocupações
Quero experimentar mais um turbilhão de sensações
Porque as imagens que tu me mostras são raras
Raras como pérolas dentro de ostras, eu sei que não passam de uma ilusão
Mas eu prefiro-as ao dia-a-dia cinzentão
E durante momentos esqueço tudo
3 minutos tornam-se 3 dias de entrudo
Contador de histórias, quero dormir
Faz-me sonhar até a manhã vir
Assim tenho coragem para mais um dia
E faço de conta que não reparo na apatia

Do pormenor mais insignificante
Imediatamente consegues tornar algo de fascinante
Sensibilidade à flor da pele
Fluindo palavras como cores vivas num pastel
Pintado especialmente para mim, não devia ter fim
Mas porque é que tem de ser assim?
Sabes que o meu apetite é insaciável
Às vezes consegue-se mesmo tornar-se intolerável...

Contador de histórias, não consigo dormir
Conta-me uma história, faz-me sorrir.

DW

Monday, June 25, 2007

"O amor é maior que todas as coisas excepto a pobreza e a dor de dentes." - Mae West

Confesso que não era de todo minha intenção vir escrever. Mas estava a estudar estatítica e esta frase veio-me parar aos ouvidos directamente da Radar (que oiço agora graças à minha querida Martinha).
O que tenho para dizer não tem de todo a ver com isso. Quer dizer, mais ou menos. Talvez médio-alto, na nossa linguagem de agora. A verdade é que nós sabemos que a vida, que tudo isto é efémero. Que um dia acordamos e já cá não está nada, ou melhor, não acordamos. Que nos preocupamos tanto com coisas que não têm nada de importante que só nos apercebemos quando perdemos as pessoas, os instantes, as coisas, que se calhar tudo não foi um exagero.
E com perder, não digo necessariamente a morte. Quantas pessoas não falam com alguém há anos por orgulho, por raiva, por coisas que na altura nos parecem complicadas mas que à postriori são tão banais como lavar os dentes de manhã?
Sim, o amor é maior que todas as coisas. Era bonito se assim fosse, se o amarmos alguém fosse suficiente. Não é. As pessoas são complicadas! Eu também sou. Acho que nos está no sangue... Somos humanos, right? É a nossa complexidade que nos torna lindos, que nos torna fascinantes. Mas o amor, por si só, não chega. Até porque existem pobres, e pouca gente se pode gabar de nunca ter tido dores de dentes.
Não sei se fiz muito sentido, também porque estou com a cabeça um bocado às voltas agora.

'no Bairro do Amor cada um tem que tratar das suas nódoas negras sentimentais' - Jorge Palma

Sunday, June 24, 2007

mission accomplished: pus UMA PESSOA a ver o tal canal hoje :)
aproveitei e dei uma espreitadela, tinha saudades das macacadas de 'o Diário de Marilú'!

Tuesday, May 29, 2007

e até parece que estou a mentir...

Ao menos, se for sombra antes, lembrar-te-ás de mim depois
sem que a minha lembrança te arda ou te fira ou te mova.
Porque nunca enlacamos as mãos, nem nos beijámos
Nem fomos mais do que crianças.

Ricardo Reis

Sunday, May 27, 2007

just good friends

"Dançar como amigos,
Se fosse possível,
Dois pares de sapatos,
Levantando pó,
Dançar como amigos só."

- Sérgio Godinho

Friday, May 25, 2007

o puto pode não saber tudo, mas ao menos sabe aquilo que quer.

Sunday, May 06, 2007

Primeiro, nascemos. Somos pequenos e totalmente indefesos perante o mundo grande, tão grande, de um tamanho que tão cedo não saberemos qual é. Choramos para nos fazermos ouvir, e só depois começamos a falar, a andar, a descobrir esse tal mundo que afinal não é mais que a nossa casa e as pessoas que nos rodeiam.
Depois vamos para a escola e descobrimos que o nosso mundo afinal é maior, há mais pessoas, mais países, que a Terra é grande e redonda, aprendemos a escrever e a ler, fazemos desenhos, jogamos à bola e esfolamos os joelhos nas inúmeras quedas, brincamos com as bonecas e imaginamos que a nossa vida vai ser assim, numa mansão cor-de-rosa com um armário cheio de vestidos e um descapotável encarnado. Que vamos ser médicos, pintores, veterinários e astronautas. Descobrimos que se comermos muito bolo de chocolate ficamos enjoados, e que se corrermos de meias pelos corredores escorregamos e caímos.
Até que crescemos mais um bocadinho e sabemos então que a Terra tem 12.760km de diâmetro. Conhecemos mais pessoas, achamo-nos muito crescidos, lemos livros que nos levam a conhecer outros mundos, outros tempos, outras formas de viver e revistas que nos mostram o mesmo mundo visto pelos olhos de outros, viajamos, ouvimos muita música, cantamos e dançamos e aprendemos que vamos crescer, mas talvez não para sermos astronautas ou viver numa mansão.
Um dia, acho que vamos parar, olhar para trás e sorrir ao lembrar tudo isto que já passou e não volta. Nessa altura, espero já ter a minha "mansão", com a tal sala cheia de livros em estantes que vão até ao tecto e milhares de cds. Mas não é preciso chegar a essa altura para constatar que a saudade com que recordamos tantos momentos passados é também a certeza de que fomos felizes. E se o fomos realmente, é graças à pessoa que nos ajudou a crescer. Que nos trouxe ao mundo, que ficava connosco para não chorarmos, que nos ensinou a falar e andar, que nos punha pensos nos joelhos e nos dava um beijinho "já passou?" - para depois nos ver a correr a seguir, que nos lia histórias antes de dormir, que não nos deixava comer demasiado bolo, que nos mostrou que podíamos ser tudo o que quisessemos, que nos levou a viajar, a quem roubámos os cds, que nos diz que temos que crescer e que sabemos que aconteça o que acontecer, vai lá estar sempre.
Sim, chegámos à conclusão que Shakespeare tinha razão. "O que importa não é o que tens na vida, mas sim quem tens na vida". Nós temos-te a ti. Parabéns M.

Thursday, May 03, 2007

num dia como HOJE.

Somewhere - there's a place for you
I know that you believe it too
Sometimes if you wanna get away
All you gotta know is what we got is here to stay
All the way

:)

Tuesday, May 01, 2007

o TAL

Hoje numa viagem pelo YouTube, que como muitos sabem agora ocupa bastante do meu tempo, desde que descobri que estão lá as minhas queridas séries já há muito retiradas de emissão na sic radical, como a Popular, o Life as We Know It, o That 80's Show e tantos outros de que tinha mesmo saudades, e portanto estou a reviver os momentos televisivos felizes da minha vida há três/quatro anos. Ontem, não me perguntem porquê, lembrei-me que uns anos antes desses via uma coisa que talvez conheçam, chamada... O TAL CANAL.
Sim, O Tal Canal, programa do Herman, que dava há uns bons milénios e cuja música me vem à cabeça mais vezes do que gostaria "o tal canal, o tal canal, o tal o tal o tal o tal o tal canaal". Pode tornar-se bem irritante repetida até à exaustão, acreditem! A minha primeira constatação foi que SIM, o youtube não me desiludiu! :D estava lá o genérico, a música, as personagens todas, tudo! A segunda foi que, infelizmente, nenhum dos meus amigos partilhou comigo a minha felicidade porque de facto, eles NÃO VIAM O TAL CANAL. How strange is that? Decidi portanto mostrar ao mundo, para que possam de facto um dia vir a sentir a mesma felicidade que eu quando encontrei este vídeo no youtube:


Adoro a tua luz, a tua cor, o teu sinal
Mas o que mais adoro em ti é o Tal Canal
Adoro a tua voz, a tua escrita, a tua oral
Mas o que mais adoro em ti é o Tal Canal
Adoro o teu olhar, teu gaguejar, teu ar fatal
Mas o que mais adoro em ti é o Tal Canal
Adoro a tua grelha, a tua taxa, o teu jornal
Mas o que mais adoro em ti é o Tal Canal

O tal canal (o tal canal)
O tal canal (o tal canal)
O tal o tal o tal o tal o tal canal

Adoro o teu andar, teu ondular sinusoital
Mas o que mais adoro em ti é o Tal Canal
Adoro os teus botões e etcetera e tal
Mas o que mais adoro em ti é o Tal Canal
Adoro assim ligar-te e desligar-te no final
Mas o que mais adoro em ti é o Tal Canal
Adoro e em geral dá-me a impressão que faço mal
Mas posso lá passar sem ti, sem O TAL CANAL!

Tinha que reviver este momento :D será que têm os Riscos no YouTube? :P

Saturday, April 14, 2007

... quem me dera que voltasses e ficasses para sempre.

Friday, April 13, 2007

pretérito imperfeito.

"Gostava apenas de poder partilhar o meu quotidiano habitual
Nada que se compare com as correrias
De outras alturas, de outros abismos
Já que falo por eufemismos
Gostava de dizer que ainda gosto bastante de ti...
Quero que saibas que estou bem, sei que tu mais ou menos
Sempre gostaste de brincar em perigosos terrenos
Em relação a isso eu não sei o que fazer
E se calhar é por isso mesmo que acabo por não dizer
Que a verdade é que a saudade do que se passou
Não é mais que muita,
Mas por muita força que faça ela passa por saber que te vivi...
Tu deste tudo e eu joguei, arrisquei e perdi, agora

Muda o teu número, eu mudei o meu
Muda o teu mundo, que eu mudei o meu."

DW.

parabéns. só espero que estejas tão bem quanto eu queria que estivesses.

Friday, April 06, 2007

albufas

Só agora é que vim escrever sobre os melhores cinco dias, as saudades são mais que muitas... E como eu disse à Jo, é mais fácil descrever por palavras soltas, portanto...

Atraso. Camioneta. Albufas. Giro linha azul. Falta de saco-cama. Marrachinho. Piscina. Saladas. Tubarão. Garage. La Bamba. Matt's. Tubarão #1. Kadoc. Tubarão #2 e #3. Cartão. Orishas. Pamela, Priscila, Pandora, Petra. Malibu. Besuga. Crepe de morangos. São Brás de Alportel. Rum e minis. Pequeno-almoço. Ida para a ilha Terceira? Praia. Bifinhos. Grandes alarves. ÁNDA CÁ. Bohemias. Piscina. Patroazinhas. Lucky. O do engate. Mensagem da praxe. Bolachas. Rasta. Massa com cogumelos. Televendas - tablemate. Nódoas negras misteriosas. Mais praia. Amigos do Volley. Nódoas negras misteriosas. Fotografias. Risadas. As conversas. Todas têm sorte. Atraso final. Camioneta. Lisboa. Perfecto.

Wednesday, March 28, 2007

"À espera que passem as horas em que nos perdemos por procurar, quem nos diga que não vai ser sempre assim, que os ventos vão mudar... à espera que o dia comece enfim e nos possamos perder à procura de ti! Esperaste de mais? Ou foi só o tempo que passou?"

Wednesday, March 07, 2007

vemo-nos depois, a qualquer hora.

Deixa a volta ao mundo vai ser o que o tempo entender
Nem tu tens de o dizer só tens de o sentir
Se sabes que sim e que para mim
És o mundo lá fora.

Sei , és parte de mim estarás sempre aqui
Sei que não demora
Não há nada a fazer, nem nada a dizer
Aqui e agora...

Tuesday, March 06, 2007

"a B2 evita a piadola fácil. evita-a TU também."

Primeiro começámos na 4. Quarto de fora, quelaro. Mas na altura éramos só as 3. Pela altura que mudámos para lá, a Ju já se tinha juntado à pandilha. E com ela, a Joaninha que nunca lá tinha estado. Sim, falo dos B's.
E assim a B2 se tornou a nossa casa aqueles 15 dias. Entre as entradas e saídas, as trocas de roupa e o 'emprestas-me aquele top...', as noites da fofoca (sempre saudável, como diria a Las Cunha), a desarrumação que era constante, a tão falada queda do beliche que determinou onde iríamos dormir nos dias restantes (leia-se todos), as vezes que lá estivemos com medo do fogo e a pensar o que seria se aquilo ardesse (incluíndo a MALA DE EMERGÊNCIA para uma fuga rápida com as roupas preferidas feita pela miss paranóia e a sua fiel amiga), sermos designadas de BRR - nunca antes visto, os arranjos para o Baile de Gala, as discussões e um "OH MARIA, POR AMOR DA SANTA!" que ficou mítico, as confissões, as noites mal dormidas e a música sempre a tocar 24 horas por dia, as piadolas fáceis que lá eram proibidas, passámos 15 dias a correr...
... para claro está, um ano depois, chegarmos lá e darmos shotgun no mesmo sítio. Mesmas camas, armários uma luta como de costume. E não faltou o mau acordar da Maria, a nossa caminha, as guerras para ver quem era a primeira na casa de banho, os pintares de unhas, as suecadas até no chão, a noite DA Conversa em que comemos até cair para o lado quase, os ataques de riso GIGANTES e as imitações com os óculos de secretária, termos que dar tudoo de nós (haham!), o dia em que eu e a Maria tivemos um ataque de limpeza e depois a Sara e a Ju entraram cheias de lama, o medo antes dos raids, enfim, impossível descrever.

Porque hoje quero champô de camomila e o axe verde e dizer 'Maria vamos AGORA tomar banho para apanhar água quente'. Porque quero o armário das bolachas cheio de bolachas de chocolate, e aquelas do lidl, e as gomas de 1kg para comer as encarnadas e oferecer as roxas, como de costume, como sempre. Quero mais que nunca e isso é estranho, quero a colónia. E já agora... shotgun no beliche de baixo do lado direito e no armário de cima do lado direito. Porque o do lado esquerdo é para a Maria e se estiver podre é bom para as bolachas. JÁ DEMOS SHOTGUN. Quero a nossa caminha, quero lá estar. Quero a B2!

Thursday, March 01, 2007

E somos grandes, gigantes, com dez metros de altura.

Hoje de manhã quando liguei o computador deparei-me com um e-mail mais que inesperado, totalmente fora do esquema. E portanto hoje deparo-me com uma vontade enorme de também eu, expressar aquilo que eu sinto.

Sim, a verdade é que gostei de ti à primeira vista. Não me lembro o que tinhas vestido mas acho que era uma saia azul. Tinhas o Mike ao teu lado e lembro-me de estarmos juntas numa rodinha amorosa de travar conhecimentos. Não sei mais, mas sei que no dia seguinte já lá estavas.
E nunca mais saíste.

Sabes, eu também já não sei exprimir o quanto gosto de ti. Porque antes éramos aquelas amigas das férias, e fomos durante tanto tempo... Mas este ano está a ser diferente, está a ser melhor, estás sempre lá, estou sempre contigo, pensar que basta ligar e vens a correr ou vice-versa é a melhor sensação do mundo.

Faço minhas as tuas palavras. NUNCA me vais perder. NUNCA te vou perder, e vamos ser amigas para a vida. As amigas da vida. Parece-me bem! Sim, também quero. Também gosto e a ideia também me agrada.

Quem agradece sou eu, por seres quem és, por gostares de mim, por seres grande, pequenina. E por seres a melhor que eu podia pedir.

Amo-te Marie*

Monday, February 26, 2007

Pulp.

Do you remember the first time?
I can't remember a worse time
But you know that we've changed so much since then
Oh yeah, we've grown.

Now I don't care what you're doing

Tuesday, February 20, 2007

e é por ti, isto tudo... e é pra ti...

Maria João Lara
Inês Bouw
Joana Almeida
Joana Branco
Sara Las Cunha
Patrícia Troca
Pedro Ramalho
João Diogo
António Pedro
Nuno Pereira
(e outros não contemplados na minha lista mas a quem isto se dirige igualmente) :

Tenho a dizer que odeio estas coisas que aposto que ninguém lê. Mas queria que desta vez lessem todos, e com atenção.
Meus queridos, é meia noite ou coisa parecida e dei por mim a rever TODOS os filmes, TODAS as fotografias, TODAS as músicas, TUDO. O forever, as cenas cortadas, as carnes verdes, a mais recente aquisição vinda do sr. Cameraman Pedro Ramalho. E confesso que todos me deram vontade de chorar! (chocante não é?)
Porque agora tenho mais saudades que nunca, por faltarem seis meses e a partir de agora o tempo que passou vai ser sempre maior do que o tempo que falta, nem isso me faz pensar duas vezes em como devia começar a ficar cada vez mais feliz.
Porque os espaços entre os encontros voltaram a aumentar, porque vejo tantos de vocês mas infelizmente não todos, não LÁ. Não todos juntos, não como eu gostava. Mas isso é pedir demais por enquanto!
Portanto por agora precisava só de extravasar isto, de dizer a todos que por muito que por vezes eu pareça uma pessoa estranha não é por mal, acreditem, porque parecendo ou não gosto tanto de vocês, de vos poder chamar amigos, de saber que ano após ano nos vamos encontrando. E sim, este vai ser o último que isso vai acontecer comigo e não imaginam o que é pensar nisso...
Enfim, não gosto de sofrer por antecipação, por isso por enquanto continuo a rever tudo, a lembrar-me dos momentos e dos risos e de todas as coisas que nos fazem felizes juntos, porque afinal é por isso que continuamos, right?
Agora oiço os Pink Floyd no filme. Sim, quem me dera lá estar, quem me dera que lá estivessem. Wish you were here.

Sara Moreno

Sunday, February 18, 2007

quem te ensinou a ser sempre o último a rir?

Jorge Palma, Pav. Atlântico, 17.02.2007


Venho por este meio relatar a minha experiência ontem no MegaConcerto Visão Apesar da hora e meia (!!!) inicial à espera da Joana Almeida à porta e ao frio, que foi de tal modo que tivemos diversas alucinações visuais, ela estava em todo o lado! e de os bilhetes da Joana e da Inês serem para o Balcão, (trocados à postriori com um casal muito simpático), lá entrámos no Pavilhão Atlântico onde conseguimos uma das filas da frente o mais central possível.
Para quem não está informado, este concerto foi uma iniciativa da revista Visão que, após disponibilizar uma série de cd's de artistas portugueses muito conceituados da nossa praça, decidiu juntá-los para fazer, sim senhores, o tal concerto.
Portanto abriu com os Radio Macau que interpretaram temas como Amanhã É Sempre Longe Demais, O Elevador da Glória e claro, o Anzol, cantado por todos e acompanhado pela inconfundível harmónica. Depois uma pequena pausa, e eu e a Inês excitadíssimas, adivinhem quem era o senhor que se seguia?
Quando as cortinas se voltaram a abrir lá estava ele ao piano, com um chapéu de cowboy (!!!) e começou com O Lado Errado da Noite (que eu acompanhei mas que me pareceu que fui a única, pelo menos ali pela nossa área). Depois o conhecido Jeremias, O Fora-da-Lei; Cara d'Anjo Mau (Inês vai ao rubro); Escuridão; Deixa-me Rir; Dá-me Lume que cantámos todos e pensávamos ser a última, quando o querido Jorge Palma interpreta Portugal, Portugal.
Já roucas de gritar pelo Jorge e de acenar para ele olhar para nós, no final até lhe perdoámos o facto de se ter enganado nos bilhetes...
Seguiram-se os GNR com um Rui Reininho completamente eléctrico (e como não podia deixar de ser TODA A GENTE cantou as Dunas), Pedro Abrunhosa com umas músicas nossas conhecidas, desconhecidas e aquela música que nos diz tanto daqueles 15 dias, Tudo O Que Eu Te Dou.
Aqui já estávamos completamente estoirados mas tivemos força para aguentar o senhor que se seguia. Rui Veloso, que também pôs o Pavilhão a cantar ao som da Paixão.
Para terminar em beleza, Xutos e Pontapés que foi como seria de esperar, o concerto mais animado (apesar do avançado da hora - 3 da manhã - e de a Inês dormir em pé, eu e a Joana fizemos a festa toda!) e quando pensávamos que tinha acabado, sobem todos ao palco divertidíssimos a dançar e a tocar o que lhes apetecia ou estava mais à mão.
Resumindo, como devem calcular foi giríssimo... Gostei imenso, a companhia não podia ter sido melhor e sim, eu e a Inês vimos o nosso querido Jorge, juntas!

Sunday, February 11, 2007

"E aceitas que não importa o quão boa seja uma pessoa, ela vai ferir-te de vez em quando e precisas de perdoá-la por isso."

Não creias que, rompida uma amizade, não tens mais deveres a cumprir. São os deveres mais difíceis, nos quais só a honradez te sustenta. Deves respeito à antiga amizade. Deves abster-te de tornar as brigas públicas e de falar delas, a não ser para te justificares. (Anne-Therese Lambert)

Li isto há uns tempos, não tenho bem a certeza onde. Acho que não há mais nada que possa dizer, simplesmente porque queria continuar a acreditar que ia valer a pena, que não estava a falar em vão e que um dia, talvez até daqui a muitos anos, não diria que as coisas voltassem ao normal, mas que pelo menos pensasses que se calhar, nem tudo o que eu digo são tretas. E que se calhar, só se calhar, não vais deixar de ser a pessoa mais importante da minha vida.

Sunday, February 04, 2007

number one can't put nothing above that.

Depois de pensar um pouco ela viu que não havia mais motivo e nem razão e pode perdoá-lo.
É fácil culpar os outros mas a vida não precisa de juízes a questão é sermos razoáveis.

E por isso voltou pra quem sempre amou mesmo levando a dor daquela mágoa
Mas segurando a sua mão sentiu sorrir seu coração e pode amar como nunca havia amado.

Mas como começar de novo se a ferida que sangrou acostumou a se sentir prejudicada?
É só você lavar o rosto e deixar que a água suja leve longe do seu corpo o infeliz passado.

E por isso voltou pra quem sempre amou mesmo levando a dor daquela mágoa
Mas segurando a sua mão sentiu sorrir seu coração e pode amar como nunca havia amado.

E viveram felizes para sempre, estavam livres da perfeição que só fazia estragos.

Saturday, January 20, 2007

Porque estás cá sempre

Monday, February 07, 2005
Para: a melhor amiga de todos os tempos aka Hobbes

Antes de me deitar decidi vir aqui ver como estavam as coisas, e subitamente senti uma tristeza por nao te encontrar on-line. Depois lembrei-me que estavas longe, mais longe do que o custume, alias desta vez es tu que estas longe e nao eu. Eu sei que vais estar longe por poucos dias mas tenho saudades tuas gorda e nao posso deixar de sentir a tua falta.Já me aturaste tanto, já suportaste as minhas birrinhas estupidas e os meus caprichos, já lutaste comigo, já lutaste por mim, já lutaste sem mim porque há coisas que só nos podemos fazer, e essas coisas devem ser feitas sozinha. Há 7 anos das nossas vidas que te pertenço, há 7 anos das nossas vidas que te adoro profundamente, e há 7 anos das nossas vidas que partilhamos os nossos sentimentos. Fazes parte de mim, e eu faço parte de ti, passamos por tudo juntas, até ha qem nos chame siamesas.Siamesas ou não, do mesmo sangue ou não, somos mais que irmãs, somos mais que amigas, somos mais que alguma coisa imaginavel neste mundo, e as nossas vidas podem ser insignificantes neste mundo, e até podemos ser invisiveis, mas para mim a tua vida é muito importante e és tudo menos invisivel. Amote como és, e sou assim porque tu existes e me fizeste assim.Já rimos tanto, já choramos tanto, já atrofiamos tanto, já dormimos tanto, já fizemos tanta porcaria juntas, já lemos juntas, já sofremos juntas, já saltamos juntas, já irradiamos de felicidade no mesmo momento, já tiramos tantas fotografias, já jogamos tanto juntas, já apanhamos tantas vezes sol juntas, já discutimos tanto, e já fizemos tantas vezes as pazes, e principalmente ja percebemos que pertencemos uma a outra assim somo somos.Quero ficar para sempre a teu lado, na doença, e na saude, na alegria e na dor. Quero que venhas comigo se eu for estudar para fora, quero que venhas viver comigo qdo sairmos de casa dos papas. Quero que chores comigo qdo eu tiver triste, e quero chorar cntg qdo tu tiveres triste, mas principalmente quero que resolver os problemas pa nao chorarmos mais. Quero tanta mas tanta coisa... qero rir-me contigo para sempre, quero atrofiar cntg para sempre, quero viver cntg, quero morrer cntg!Obrigada por seres quem es:) e obrigada por seres a melhor amiga que alguem pode pedir!AMOTE MINHA PITA, SERÁS A MINHA PITA PA SEMPRE:D

posted by arco-iris=P @ 2/7/2005 01:33:24 AM 0 comments

os nossos blogs faziam anos no mesmo dia, apeteceu-me. amo-te, sei que vais ler, faço minhas as tuas velhas palavras * SEMPRE.

Tuesday, January 16, 2007

#3

Friday, January 16, 2004

Três anos. Não vou festejar ou nada do género, tenho é pena que já nada tenha o mesmo significado que tinha quando isto começou... acho que é assim que as coisas devem ser.
Obrigada a todos anyway*

Friday, January 12, 2007

And I wonder, when I sing along with you
If everything could ever feel this real forever, if anything could ever be this good again.

Tenho saudades da colonia, e faltam sete meses.

Tuesday, January 09, 2007

não, eu nunca te vou deixar.

Well I've been drinking for days and I'm happy to say
That we've been leading you on so you'd do it our way
You've had a little success but you're too hard to impress
So raise your standards, change your number
It's for the best

And thought I don't want you to stay
There's something about the way that
You say the words that you've rehearsed, now
I think I should explain
Things aren't gonna change (...)
I'm shifting all the blame
But I still I feel the same

I didn't know what to say when I saw you alone
You say you do what you want but you do what you're told
I fell in love with you gaze, I fell in love with your name
We need to know what to say if we're playing your games

And although it makes no difference, I still know that
It's got nothing to do with the way i'm without you.


i kind of missed this. :)

Monday, January 08, 2007

is a war between myself and me

Preciso de escrever qualquer coisa que me faça pelo menos rebentar por este lado. O pior é que não sei bem o quê.
Admito que é diferente. Está tudo a ser diferente. Não diferente daquilo que era antes. Diferente do que eu esperava... E nem esperava nada. Acho que simplesmente estou longe, muito longe... Principalmente longe de perceber porque raio é que estou assim.
Não, não faço a mínima ideia e para que conste... Só queria que me deixassem desaparecer. Não para sempre. Apenas o tempo suficiente.
De facto não sei como é que vai ser agora. Nem sei do que é que estou a falar em concreto.