Sometimes is never quite enough
If you're flawless, then you'll win my love
Don't forget to win first place
Don't forget to keep that smile on your face =)
Be a good boy
Try a little harder
You've got to measure up
And make me prouder
How long before you screw it up
How many times do I have to tell you to hurry up
With everything I do for you
The least you can do is keep quiet
Be a good girl
You've gotta try a little harder
That simply wasn't good enough
To make us proud
I'll live through you
I'll make you what I never was
If you're the best, then maybe so am I
Compared to him compared to her
I'm doing this for your own damn good
You'll make up for what I blew
What's the problem . . . why are you crying?
Be a good boy
Push a little farther now
That wasn't fast enough
To make us happy
We'll love you just the way you are if you're perfect
Monday, December 27, 2004
Friday, December 24, 2004
So this is Christmas....
Mais um Natal. Igual aos outros, supomos nós. Este ano o seu ia ser igual a tantos outros, com as mesmas pequenas coisas: o jantar com os avós, o almoço em casa dos tios, o irmão sempre a chatear (se ao menos fosse só no Natal...), enfim, o típico Natalzinho a que ela já se tinha acostumado durante todos estes anos. A única diferença deste Natal para todos os outros é que desta vez ela tinha uma visita. Pequena, de vestido verde e fita no cabelo... o seu nome era Madalena.
A Madalena já a conhecia de a ter visto umas quantas vezes, mas o destino decidiu que desta vez a Madalena estaria com ela no Natal... Para, quem sabe, ter um Natal mais feliz do que teria estando sozinha em casa.
Ora ela não estava muito feliz, tendo em conta que o facto de o seu Natal ser o mesmo tédio de sempre estar agravado pelo facto de a sua amiga não estar na cidade, e foi prevendo isso que, dias atrás, prometeu a essa mesma amiga que tomaria conta de Madalena. Talvez para poder também, apesar da distância, ficar perto da sua amiga. No fundo, estavam sempre! Quer a 10 minutos a pé ou a 8 horas de avião de distância.
Pensando nisto, esboçou um sorriso. Não um tão rasgado quanto o de Madalena, mas quase. Afinal era Natal! Apesar de não se sentir com vontade nenhuma que assim o fosse, não era o facto de não querer que o ia impedir...
E sabem que mais? É melhor assim mesmo=)
Bom Natal pa tds... beijinhos
Ana e Madalena
Mais um Natal. Igual aos outros, supomos nós. Este ano o seu ia ser igual a tantos outros, com as mesmas pequenas coisas: o jantar com os avós, o almoço em casa dos tios, o irmão sempre a chatear (se ao menos fosse só no Natal...), enfim, o típico Natalzinho a que ela já se tinha acostumado durante todos estes anos. A única diferença deste Natal para todos os outros é que desta vez ela tinha uma visita. Pequena, de vestido verde e fita no cabelo... o seu nome era Madalena.
A Madalena já a conhecia de a ter visto umas quantas vezes, mas o destino decidiu que desta vez a Madalena estaria com ela no Natal... Para, quem sabe, ter um Natal mais feliz do que teria estando sozinha em casa.
Ora ela não estava muito feliz, tendo em conta que o facto de o seu Natal ser o mesmo tédio de sempre estar agravado pelo facto de a sua amiga não estar na cidade, e foi prevendo isso que, dias atrás, prometeu a essa mesma amiga que tomaria conta de Madalena. Talvez para poder também, apesar da distância, ficar perto da sua amiga. No fundo, estavam sempre! Quer a 10 minutos a pé ou a 8 horas de avião de distância.
Pensando nisto, esboçou um sorriso. Não um tão rasgado quanto o de Madalena, mas quase. Afinal era Natal! Apesar de não se sentir com vontade nenhuma que assim o fosse, não era o facto de não querer que o ia impedir...
E sabem que mais? É melhor assim mesmo=)
Bom Natal pa tds... beijinhos
Ana e Madalena
Monday, December 20, 2004
E quem causa inveja
E fuma escondido da mãe
Vida tão chata
Onda tão curta
Moda tão fora, sai
Que um raio a parta
E salta puxa pula ri até ao sol
Mas aos desasseis é so de uma vez
Tens o desgosto de vestir-te como os DJ's
E com desasseis
Já falta pouco para sentir noventa e seis
À volta do quarto
Nuvem de cabelo em pé
Pintura de guerra
Multiplica por quatro
Vejo o teu retrato em pó
E o rádio berra:
Estou farto e farta e farto e farto de estar só!
Mas aos desasseis é so de uma vez
Tens o desgosto de vestir como os DJ's
E com desasseis
Nunca se teve tempo de ler o Senhor dos Anéis
Só de uma vez
Tens o desgosto de vestir como os DJ's
E aos desasseis
É de esperar alguém gritar
Sweet Little Sixteen
Sweet Little Sixteen
Mas aos desasseis
Só de uma vez
Tens o desgosto de vestir como os DJ's
E com desasseis
Já falta pouco para sentir os noventa e seis
Só de uma vez
Tens o mau gosto de vestir como os DJ's
E aos desasseis
É de esperar alguém gritar
Sweet Little Sixteen!
Parabéns para mim...=P que hoje deixo de ser pita! (oficialmente, porque vou ser para sempre... não digam é a ninguém!=D)
E fuma escondido da mãe
Vida tão chata
Onda tão curta
Moda tão fora, sai
Que um raio a parta
E salta puxa pula ri até ao sol
Mas aos desasseis é so de uma vez
Tens o desgosto de vestir-te como os DJ's
E com desasseis
Já falta pouco para sentir noventa e seis
À volta do quarto
Nuvem de cabelo em pé
Pintura de guerra
Multiplica por quatro
Vejo o teu retrato em pó
E o rádio berra:
Estou farto e farta e farto e farto de estar só!
Mas aos desasseis é so de uma vez
Tens o desgosto de vestir como os DJ's
E com desasseis
Nunca se teve tempo de ler o Senhor dos Anéis
Só de uma vez
Tens o desgosto de vestir como os DJ's
E aos desasseis
É de esperar alguém gritar
Sweet Little Sixteen
Sweet Little Sixteen
Mas aos desasseis
Só de uma vez
Tens o desgosto de vestir como os DJ's
E com desasseis
Já falta pouco para sentir os noventa e seis
Só de uma vez
Tens o mau gosto de vestir como os DJ's
E aos desasseis
É de esperar alguém gritar
Sweet Little Sixteen!
Parabéns para mim...=P que hoje deixo de ser pita! (oficialmente, porque vou ser para sempre... não digam é a ninguém!=D)
Sunday, November 28, 2004
Maybe I'm not ready for this
And you know it
Maybe I'm too scared to tell you
What I'm really thinking
It's not fair to stay together
Because of the regrets we might have
Don't want to fall asleep alone,
But do I want to wake up with you?
I'm only trying to be completely honest
So I guess this is the ending
Of a beautiful mistake
And if we both agree that we shouldn’t be
Together why does it
Hurt so much and I feel
Like I lost my closest friend
Don't want to fall asleep alone,
But do I want to wake up with you?
I hope you’re happy, and completely lonely
There I am, standing on all alone
On St. Lee Harbour bridge
And you know I would jump into
The fucking ocean
If it mean I was truly capable
Of being satisfied
Will I ever be?
Did I just give up the best thing I ever had
Don't want to fall asleep alone,
But do I want to wake up with you?
I hope you’re happy, and completely lonely
Don't want to fall asleep alone,
But do I want to wake up with you?
I'm only trying to be completely honest
(The Ataris – Beautiful Mistake)
obrigada...
And you know it
Maybe I'm too scared to tell you
What I'm really thinking
It's not fair to stay together
Because of the regrets we might have
Don't want to fall asleep alone,
But do I want to wake up with you?
I'm only trying to be completely honest
So I guess this is the ending
Of a beautiful mistake
And if we both agree that we shouldn’t be
Together why does it
Hurt so much and I feel
Like I lost my closest friend
Don't want to fall asleep alone,
But do I want to wake up with you?
I hope you’re happy, and completely lonely
There I am, standing on all alone
On St. Lee Harbour bridge
And you know I would jump into
The fucking ocean
If it mean I was truly capable
Of being satisfied
Will I ever be?
Did I just give up the best thing I ever had
Don't want to fall asleep alone,
But do I want to wake up with you?
I hope you’re happy, and completely lonely
Don't want to fall asleep alone,
But do I want to wake up with you?
I'm only trying to be completely honest
(The Ataris – Beautiful Mistake)
obrigada...
Saturday, November 13, 2004
Até ao dia em que descobriu que afinal não era uma princesa. Que as princesas não tinham histórias destas, e que era tudo muito mais fácil. Ela não era uma princesa, apesar de conhecer uma ou outra bruxa. Apesar de haver pessoas piores que bruxas na sua vida. Apesar de já não ter esperança que o tal princípe aparecesse. Ele aparecer aparecia, mas nunca era o seu. O tempo corre... e como já lhe tinham dito, ela não tinha tempo para estar à espera. Não podia ficar sempre presa e mais que isso... não podia vir para casa a pensar nestas coisas. Mas afinal... há sempre alguém por quem vale a pena continuar... é não era por uma pindérica que ela ia ficar assim! Arrependeu-se deste pensamento... se calhar falava demais! E se calhar era por falar de mais que as coisas estavam assim. Se calhar por isso é que tinha estado a fazer figura de parva. Se calhar... ou se calhar era por acreditar em tudo o que lhe diziam. Péssimo, pensou ela, pareço a Letícia a acreditar na idiota da Natasha... e era sempre peta. Acreditava no que não devia, seguia os conselhos errados. A sua sorte é que por muito que lhe custasse a acreditar, continuava tudo... sempre... e que há sempre uma pessoa... por muito estranho que pareça, que a fazia sempre continuar... se calhar as pessoas que menos esperava. Se calhar pessoas que... eu sei lá... Só sei a história dela. E como todas as histórias (Já dizia a Mariana), acaba da mesma maneira... "e viveram todos felizes para sempre".
por muito que eu a tente fazer mudar de ideia ela continua com dúvidas que a dela acabe assim.
Friday, November 12, 2004
Talvez um dia conseguisse perceber, pensou ela, porque é que as coisas correm assim. Porque é que há sempre uma segunda e uma terceira oportunidade. Porque é que as pessoas nunca nos deixam de surpreender, as que nós menos esperavamos até da maneira mais positiva possivel!
Era disto que os sonhos eram feitos. Desta sensação de sabermos que estamos a dormir e que temos que acordar mais cedo ou mais tarde, mas não querermos admitir que tudo aquilo que estamos a passar não é verdade, e esperarmos só mais cinco minutos... cinco minutos para ver o que acontece. Se continua assim tão bom ou se piora, e se isso acontecer, acordar finalmente. E tal como os sonhos, também a vida. Só que dessa, ela não podia acordar. E o simples facto de isso acontecer tornava-a muito melhor que qualquer sonho, talvez mesmo só por podermos torná-los reais.
Enquanto estava com estes pensamentos, começou a ouvir uma música de que já não se lembrava e que lhe trouxe recordações de coisas que já tinham passado... coisas que a lembravam da melhor época da sua vida... da pior... dos amigos que já foram... dos que ainda estavam... de príncipes e princesas de outras histórias.
Deixou-se caír, sem esperar magoar-se, e quando finalmente parou para pensar lembrou-se de tudo aquilo por que já tinha passado. As conclusoes precipitadas. As brigas desnecessárias. As conversas que ficaram por acabar. As histórias que nunca se sabia o final...
Ela não sabia o final da sua história. Nem sabia se dali a segundos não estaria com uma opiniao completamente diferente. Sorriu, porque a vida é mesmo assim.
=D queria arranjar qualquer coisa para dizer mas não sei se consigo... a vida afinal corre bem e nao se desiste à primeira de NADA=) sim pqe agora eu descobri q sou a génia da matematica (tive 19, orgulhem-se=P) e q that's something worth fighting for SEMPRE! por isso ainda acredito em historias com finais felizes... ou plo menos com finais politicamente correctos;) LOL
e tou bem assim... acho q é só!
ah mais uma coisa... obrigada por tudo mafaldinha
Era disto que os sonhos eram feitos. Desta sensação de sabermos que estamos a dormir e que temos que acordar mais cedo ou mais tarde, mas não querermos admitir que tudo aquilo que estamos a passar não é verdade, e esperarmos só mais cinco minutos... cinco minutos para ver o que acontece. Se continua assim tão bom ou se piora, e se isso acontecer, acordar finalmente. E tal como os sonhos, também a vida. Só que dessa, ela não podia acordar. E o simples facto de isso acontecer tornava-a muito melhor que qualquer sonho, talvez mesmo só por podermos torná-los reais.
Enquanto estava com estes pensamentos, começou a ouvir uma música de que já não se lembrava e que lhe trouxe recordações de coisas que já tinham passado... coisas que a lembravam da melhor época da sua vida... da pior... dos amigos que já foram... dos que ainda estavam... de príncipes e princesas de outras histórias.
Deixou-se caír, sem esperar magoar-se, e quando finalmente parou para pensar lembrou-se de tudo aquilo por que já tinha passado. As conclusoes precipitadas. As brigas desnecessárias. As conversas que ficaram por acabar. As histórias que nunca se sabia o final...
Ela não sabia o final da sua história. Nem sabia se dali a segundos não estaria com uma opiniao completamente diferente. Sorriu, porque a vida é mesmo assim.
=D queria arranjar qualquer coisa para dizer mas não sei se consigo... a vida afinal corre bem e nao se desiste à primeira de NADA=) sim pqe agora eu descobri q sou a génia da matematica (tive 19, orgulhem-se=P) e q that's something worth fighting for SEMPRE! por isso ainda acredito em historias com finais felizes... ou plo menos com finais politicamente correctos;) LOL
e tou bem assim... acho q é só!
ah mais uma coisa... obrigada por tudo mafaldinha
Thursday, November 11, 2004
A princesa deitou-se com os olhos inchados, e apesar de ja estar calma as palavras continuavam a ressoar na sua cabeça. Isto não devia acontecer nos contos de fadas! O que é feito afinal de tudo aquilo que lhe diziam? Daquela sensação que, por muito más que estivessem as coisas, tudo se resolveria? Agora não sabia... Também não sabia se alguma vez voltaria a saber, e a descobrir o mundo em que vivia até há tão pouco tempo... Aquele mundo que nunca apreciou devidamente, aquele mundo que estava prestes a esvaír-se como a areia da praia por entre os dedos.
Lembrou-se quando era pequena e ia à praia. De brincar com as bonecas. Daquelas histórias que acabavam sempre bem. Do desejo de "sonhos cor de rosa" antes de dormir. Dos amigos que eram sempre para sempre, mesmo que não fossem. De sentir que a vida está toda à nossa frente e não sabermos muito bem o que ela é, nem o que ela tem guardado para nós. De fazer desenhos. De serem todos felizes... muito felizes mesmo.
Pois bem, ela já não era pequena. Ia à praia, mas já não com a intenção de brincar com a areia. Já não brincava com bonecas. Sabia agora, que as histórias não acabavam sempre bem. Já não havia ninguém que lhe desejasse "sonhos cor de rosa" antes de dormir. Sabia que alguns amigos são para sempre, mas não são todos. E há uns que até nem o são, nem nunca o foram. Ou talvez tenham sido, à maneira deles. Já não sentia que tinha a vida toda à sua frente. Sabia o que era a vida, mas continuava sem saber o que ela tinha guardado para ela, e isso já não a fascinava... simplesmente tinha-o tomado como certo. Ainda desenhava. Ainda oferecia os seus desenhos, mas já não eram os mesmos. Continuavam todos felizes... mas ela sentia que já não pertencia a essa felicidade.
Fechou os olhos. Teve assim uma réstia de esperança de adormecer logo, de acordar e estar tudo bem, de voltar ao passado... De mudar as suas escolhas e de mudar assim tamém o seu destino. Talvez se o pudesse fazer neste momento não estivesse a pensar nestas coisas... Talvez estivesse a ouvir a sua música preferida, talvez se estivesse a rir de uma coisa qualquer sem sentido, talvez...não sabia.
Abriu os olhos e olhou à sua volta. Não viu nada, e não quis ligar a luz para ver que tudo estava no lugar, que nada tinha acontecido. Depois indignou-se... Afinal vivia num conto de fadas! Viveria? Essa certeza que a acompanhara toda a vida já não parecia tão certa, e só o simples facto de se questionar com isso entristeceu-a. Respirou fundo. A vida é mesmo assim, cheia destas coisas que não entendemos! Tanto podemos sentir que é a melhor coisa que nos aconteceu como também podemos achar que já nada faz sentido... Tinha que alterar isso. Tinha que arranjar um sentido. Mesmo que não o percebesse. Fechou novamente os olhos. Pensou que se adormecesse poderia ter sonhos que não fossem cor de rosa. E subitamente isso já não lhe pareceu tão terrível assim.
Lembrou-se quando era pequena e ia à praia. De brincar com as bonecas. Daquelas histórias que acabavam sempre bem. Do desejo de "sonhos cor de rosa" antes de dormir. Dos amigos que eram sempre para sempre, mesmo que não fossem. De sentir que a vida está toda à nossa frente e não sabermos muito bem o que ela é, nem o que ela tem guardado para nós. De fazer desenhos. De serem todos felizes... muito felizes mesmo.
Pois bem, ela já não era pequena. Ia à praia, mas já não com a intenção de brincar com a areia. Já não brincava com bonecas. Sabia agora, que as histórias não acabavam sempre bem. Já não havia ninguém que lhe desejasse "sonhos cor de rosa" antes de dormir. Sabia que alguns amigos são para sempre, mas não são todos. E há uns que até nem o são, nem nunca o foram. Ou talvez tenham sido, à maneira deles. Já não sentia que tinha a vida toda à sua frente. Sabia o que era a vida, mas continuava sem saber o que ela tinha guardado para ela, e isso já não a fascinava... simplesmente tinha-o tomado como certo. Ainda desenhava. Ainda oferecia os seus desenhos, mas já não eram os mesmos. Continuavam todos felizes... mas ela sentia que já não pertencia a essa felicidade.
Fechou os olhos. Teve assim uma réstia de esperança de adormecer logo, de acordar e estar tudo bem, de voltar ao passado... De mudar as suas escolhas e de mudar assim tamém o seu destino. Talvez se o pudesse fazer neste momento não estivesse a pensar nestas coisas... Talvez estivesse a ouvir a sua música preferida, talvez se estivesse a rir de uma coisa qualquer sem sentido, talvez...não sabia.
Abriu os olhos e olhou à sua volta. Não viu nada, e não quis ligar a luz para ver que tudo estava no lugar, que nada tinha acontecido. Depois indignou-se... Afinal vivia num conto de fadas! Viveria? Essa certeza que a acompanhara toda a vida já não parecia tão certa, e só o simples facto de se questionar com isso entristeceu-a. Respirou fundo. A vida é mesmo assim, cheia destas coisas que não entendemos! Tanto podemos sentir que é a melhor coisa que nos aconteceu como também podemos achar que já nada faz sentido... Tinha que alterar isso. Tinha que arranjar um sentido. Mesmo que não o percebesse. Fechou novamente os olhos. Pensou que se adormecesse poderia ter sonhos que não fossem cor de rosa. E subitamente isso já não lhe pareceu tão terrível assim.
Tuesday, November 09, 2004
Para a Kristen
Era uma vez uma princesa que acordou e descobriu que nem todas as histórias são cor de rosa. Acordou, e quando se apercebeu disso vestiu-se de preto. Não por estar de luto, porque aliás era um dia normal, mas porque as coisas não são sempre como nós queremos. A vida não tem, não pode e não é sempre cor de rosa... A vida é muito mais, ou talvez muito menos que aquilo que imaginamos. Não sabemos, porque é isso que a torna especial... o não sabermos o que nos vai acontecer a cada segundo que passa.
A princesa arranjou-se e veio à janela do seu castelo. Não percebia, mas subitamente o panorama não era o mesmo. A relva não parecia tão verde, o céu estava menos azul... As núvens cobriam o céu onde, em outros dias, o sol brilhava sem querer ir embora quando chegava a hora de o fazer. Inexplicavelmente, o panorama não se alterava à sua chegada, e era isso que a fazia continuar com tantas dúvidas. Porque a ela sempre lhe disseram que as histórias eram cor de rosa, que o céu era azul, que o rio estaria sempre resplandecente, que o sol nunca deixaria de brilhar, que os príncipes encantados existiam... que havia um, algures, para ela, à sua espera, à sua procura e que ele viria... e que nesse dia ela saberia, porque as histórias são todas cor de rosa e acabam sempre bem.
Pois, só que nisso, ela já não acreditava mais. Em princesas, em príncipes, em dias sem chuva, numa vida onde todos eram felizes e ela era a mais feliz de todos. Principalmente nisso.
O que esta princesa não sabia, era que noutro lugar, talvez uns quarteirões abaixo, havia uma outra princesa à sua janela, que pensava exctamente a mesma coisa. Da felicidade. Do sol. Dos dias sem chuva. Dos príncipes. São tudo coisas que não sabemos... mas, como já lhe tinham mostrado uma vez,"não sabemos, mas temos que fazer o melhor que podemos com o que sabemos". A princesa chorava, desesperada, porque já não sabia o que fazer. Tudo aquilo em que sempre acreditara era só mais uma mentira, no meio de tantas outras que ainda viriam... Era desesperante.
Começou a chover.
A princesa do castelo de cima, como estava sozinha, decidiu fazer alguma coisa. Afinal, não podia ficar para sempre naquele desespero, naquela ânsia, naquela angústia de saber que nada fazia sentido, e que tudo fazia sentido ao mesmo tempo.. era uma sensação completamente transcendente, uma coisa que nunca sentira antes. Saíu do seu castelo e foi dar um passeio para desanuviar. Podia ser que esquecesse tudo.
Ao mesmo tempo, a princesa do castelo de baixo, decidida como era, quis desistir. Desistir de acreditar em tudo o que lhe diziam, desistir de lutar por aquilo em que acreditava. Saíu para a rua, para confirmar as suas suspeitas, mas esperançosa que o mundo lhe dissesse que as coisas estavam no lugar, e que tudo estava bem, alias como sempre estivera.
As pessoas na rua continuavam felizes nas suas vidas, sem se aperceberem sequer do que se passava à volta, sem repararem que estava a chover, sem tentarem sequer fazer um esforço para descer à terra. Afinal, as suas vidas ainda eram cor de rosa, e os príncipes encantados ainda apareciam para as salvar, as princesas ainda moravam em torres de castelos, e o sol ainda brilhava.
A dado momento, as princesas cruzaram-se. Não vou dizer que foi um bom encontro, porque uma estava completamente confusa e a tentar perceber o que se passava, enquanto fingia que estava tudo bem, e a outra estava furiosíssima, a chorar de raiva, farta do mundo e das suas inúmeras maneiras de esconder a verdade. Por uma razão que nenhuma sabia explicar, decidiram ir conversar as duas, já que tinham chegado à conclusão que só chovia sobre elas, e que eram as únicas pessoas de preto na rua.
Não vou dizer que o mundo voltou a ficar cor de rosa. Não vou dizer que o sol apareceu mais brilhante, que o céu esteve sempre azul a partir daí. Não vou dizer que tudo voltou ao seu lugar. E claro que também não vou dizer que os príncipes encantados sempre existiam e que apareceram finalmente...
O que eu tenho que vos dizer, e que é o que interessa aqui, é que elas se ajudaram uma à outra e que isso é que importou. Foi a única maneira de ficarem bem, coisa que não conseguiram fazer sozinhas... Não sei se chegaram a alguma conclusão, não sei se alguma coisa alguma vez voltou a fazer sentido. Também não sei se viveram felizes para sempre...
Porque afinal, nem todas as histórias são cor de rosa.
Era uma vez uma princesa que acordou e descobriu que nem todas as histórias são cor de rosa. Acordou, e quando se apercebeu disso vestiu-se de preto. Não por estar de luto, porque aliás era um dia normal, mas porque as coisas não são sempre como nós queremos. A vida não tem, não pode e não é sempre cor de rosa... A vida é muito mais, ou talvez muito menos que aquilo que imaginamos. Não sabemos, porque é isso que a torna especial... o não sabermos o que nos vai acontecer a cada segundo que passa.
A princesa arranjou-se e veio à janela do seu castelo. Não percebia, mas subitamente o panorama não era o mesmo. A relva não parecia tão verde, o céu estava menos azul... As núvens cobriam o céu onde, em outros dias, o sol brilhava sem querer ir embora quando chegava a hora de o fazer. Inexplicavelmente, o panorama não se alterava à sua chegada, e era isso que a fazia continuar com tantas dúvidas. Porque a ela sempre lhe disseram que as histórias eram cor de rosa, que o céu era azul, que o rio estaria sempre resplandecente, que o sol nunca deixaria de brilhar, que os príncipes encantados existiam... que havia um, algures, para ela, à sua espera, à sua procura e que ele viria... e que nesse dia ela saberia, porque as histórias são todas cor de rosa e acabam sempre bem.
Pois, só que nisso, ela já não acreditava mais. Em princesas, em príncipes, em dias sem chuva, numa vida onde todos eram felizes e ela era a mais feliz de todos. Principalmente nisso.
O que esta princesa não sabia, era que noutro lugar, talvez uns quarteirões abaixo, havia uma outra princesa à sua janela, que pensava exctamente a mesma coisa. Da felicidade. Do sol. Dos dias sem chuva. Dos príncipes. São tudo coisas que não sabemos... mas, como já lhe tinham mostrado uma vez,"não sabemos, mas temos que fazer o melhor que podemos com o que sabemos". A princesa chorava, desesperada, porque já não sabia o que fazer. Tudo aquilo em que sempre acreditara era só mais uma mentira, no meio de tantas outras que ainda viriam... Era desesperante.
Começou a chover.
A princesa do castelo de cima, como estava sozinha, decidiu fazer alguma coisa. Afinal, não podia ficar para sempre naquele desespero, naquela ânsia, naquela angústia de saber que nada fazia sentido, e que tudo fazia sentido ao mesmo tempo.. era uma sensação completamente transcendente, uma coisa que nunca sentira antes. Saíu do seu castelo e foi dar um passeio para desanuviar. Podia ser que esquecesse tudo.
Ao mesmo tempo, a princesa do castelo de baixo, decidida como era, quis desistir. Desistir de acreditar em tudo o que lhe diziam, desistir de lutar por aquilo em que acreditava. Saíu para a rua, para confirmar as suas suspeitas, mas esperançosa que o mundo lhe dissesse que as coisas estavam no lugar, e que tudo estava bem, alias como sempre estivera.
As pessoas na rua continuavam felizes nas suas vidas, sem se aperceberem sequer do que se passava à volta, sem repararem que estava a chover, sem tentarem sequer fazer um esforço para descer à terra. Afinal, as suas vidas ainda eram cor de rosa, e os príncipes encantados ainda apareciam para as salvar, as princesas ainda moravam em torres de castelos, e o sol ainda brilhava.
A dado momento, as princesas cruzaram-se. Não vou dizer que foi um bom encontro, porque uma estava completamente confusa e a tentar perceber o que se passava, enquanto fingia que estava tudo bem, e a outra estava furiosíssima, a chorar de raiva, farta do mundo e das suas inúmeras maneiras de esconder a verdade. Por uma razão que nenhuma sabia explicar, decidiram ir conversar as duas, já que tinham chegado à conclusão que só chovia sobre elas, e que eram as únicas pessoas de preto na rua.
Não vou dizer que o mundo voltou a ficar cor de rosa. Não vou dizer que o sol apareceu mais brilhante, que o céu esteve sempre azul a partir daí. Não vou dizer que tudo voltou ao seu lugar. E claro que também não vou dizer que os príncipes encantados sempre existiam e que apareceram finalmente...
O que eu tenho que vos dizer, e que é o que interessa aqui, é que elas se ajudaram uma à outra e que isso é que importou. Foi a única maneira de ficarem bem, coisa que não conseguiram fazer sozinhas... Não sei se chegaram a alguma conclusão, não sei se alguma coisa alguma vez voltou a fazer sentido. Também não sei se viveram felizes para sempre...
Porque afinal, nem todas as histórias são cor de rosa.
Tuesday, October 26, 2004
... e couberam todos os sonhos na palma da mão!
E finalmente pudemos fazer tudo o que qeríamos... não pensar mais nas preocupações da vida... começar as frases com verbos... Pudemos, e ainda podemos, porque finalmente temos o tempo e as circunstâncias a nosso favor... podemos não pôr acentos se nos apetecer, podemos rir quando for pa chorar, e chorar quando nos apetecer, ate nos doer a cabeça e os olhos tarem inchados, se nos apetecer. Finalmente podemos acordar e decidir que vamos fazer tudo aqilo que sempre desejamos, podemos vestir camisolas verdes com calças roxas (não que algum de nos o quisesse fazer...), podemos gritar tudo o que nos apetecer, quando nos apetecer, podemos dar a nossa opiniao mesmo qdo nao a pedirem, podemos... eu sei lá... as hipóteses sao ilimitadas... Podemos, e vamos continuar a poder, não é verdade? Porque a mim sempre me disseram que não se começa as frases com "porque", mas que querer é poder. E eu quero. Como quero, posso! E não há nada que me deixe mais feliz do que isso... "I LOVE THE WAY IT FEELS!" e como tenho o poder todal de fazer o que eu quero... eu quero escrever bem. Quero umas calças novas, quero perceber aquilo de economia, quero q a net nao teja sempre a cair e q eu possa ter assim uma conversa minimamente normal com alguem sem os habituais "desculpa, caí", quero despachar-me a ler Os Maias, quero absolutamente que fiquem comigo pa sempre, quero que a marta nao pare de me gritar qdo acha q eu preciso de ouvir gritos mesmo q eu chore como hoje, quero que a vida nao seja facil mas que consigamos sempre tudo, quero que chegue SEXTA FEIRA! Quero tanta coisa... que acho que as pequenas coisas se tornam logo grandes pela sua importancia! Quero... e como quero POSSO... O que me leva a crer que va ficar tudo bem! ("...isso eu sei! Quando o sol se juntar ao mar...") e é por isso q os sonhos cabem na palma da mão...porque nunca se separam de nos e nos tambem queremos que fiqem connosco PARA SEMPRE! Quero, e porque ainda não acabei, quero cantar amanhã para a Simons, quero dar-lhe notícias, agradecer por me aturar nas crises de choro e por ser única e insubstituível! Quero fazer o teste e queimar as folhas, quero deixar de ter a pressao de todos... sim porque amanha já é quarta... e quinta nem há aulas! nem sexta! ai sexta... hum! Quero... nem sei o que quero! Tudo e nada! E assim é que fico bem!
...and they all lived happily ever after
E finalmente pudemos fazer tudo o que qeríamos... não pensar mais nas preocupações da vida... começar as frases com verbos... Pudemos, e ainda podemos, porque finalmente temos o tempo e as circunstâncias a nosso favor... podemos não pôr acentos se nos apetecer, podemos rir quando for pa chorar, e chorar quando nos apetecer, ate nos doer a cabeça e os olhos tarem inchados, se nos apetecer. Finalmente podemos acordar e decidir que vamos fazer tudo aqilo que sempre desejamos, podemos vestir camisolas verdes com calças roxas (não que algum de nos o quisesse fazer...), podemos gritar tudo o que nos apetecer, quando nos apetecer, podemos dar a nossa opiniao mesmo qdo nao a pedirem, podemos... eu sei lá... as hipóteses sao ilimitadas... Podemos, e vamos continuar a poder, não é verdade? Porque a mim sempre me disseram que não se começa as frases com "porque", mas que querer é poder. E eu quero. Como quero, posso! E não há nada que me deixe mais feliz do que isso... "I LOVE THE WAY IT FEELS!" e como tenho o poder todal de fazer o que eu quero... eu quero escrever bem. Quero umas calças novas, quero perceber aquilo de economia, quero q a net nao teja sempre a cair e q eu possa ter assim uma conversa minimamente normal com alguem sem os habituais "desculpa, caí", quero despachar-me a ler Os Maias, quero absolutamente que fiquem comigo pa sempre, quero que a marta nao pare de me gritar qdo acha q eu preciso de ouvir gritos mesmo q eu chore como hoje, quero que a vida nao seja facil mas que consigamos sempre tudo, quero que chegue SEXTA FEIRA! Quero tanta coisa... que acho que as pequenas coisas se tornam logo grandes pela sua importancia! Quero... e como quero POSSO... O que me leva a crer que va ficar tudo bem! ("...isso eu sei! Quando o sol se juntar ao mar...") e é por isso q os sonhos cabem na palma da mão...porque nunca se separam de nos e nos tambem queremos que fiqem connosco PARA SEMPRE! Quero, e porque ainda não acabei, quero cantar amanhã para a Simons, quero dar-lhe notícias, agradecer por me aturar nas crises de choro e por ser única e insubstituível! Quero fazer o teste e queimar as folhas, quero deixar de ter a pressao de todos... sim porque amanha já é quarta... e quinta nem há aulas! nem sexta! ai sexta... hum! Quero... nem sei o que quero! Tudo e nada! E assim é que fico bem!
...and they all lived happily ever after
Saturday, October 16, 2004
Hey this is Sara... Sierra Alfa Romeo Alfa!
that's all for today;)
that's all for today;)
Thursday, September 23, 2004
Diz-lhe que não
Diz-lhe que tudo acabou
Que é sempre mais feliz
Aquele que mais amou
Chega de juras de amor
Promessas de amor eterno
Para algum tempo depois
Voltarmos ao mesmo inferno
Por vezes é mesmo assim
Não há outra solução
Dói muito dizer que sim
Dói menos dizer que não
Diz-lhe que não
Diz-lhe que tudo acabou
Que é sempre mais feliz
Aquele que mais amou
Diz-lhe que chega de ouvir as frases habituais
Chamou-me a maior paixão da vida
Coisas banais
Maior ou não, pouco importa
Ser a única isso sim
Diz-lhe que não me enganou
Enganou-se ele por mim
Diz-lhe que não
Está na hora de acabar
Mas por favor não lhe digas
Que ainda me viste chorar!
Diz-lhe que tudo acabou
Que é sempre mais feliz
Aquele que mais amou
Chega de juras de amor
Promessas de amor eterno
Para algum tempo depois
Voltarmos ao mesmo inferno
Por vezes é mesmo assim
Não há outra solução
Dói muito dizer que sim
Dói menos dizer que não
Diz-lhe que não
Diz-lhe que tudo acabou
Que é sempre mais feliz
Aquele que mais amou
Diz-lhe que chega de ouvir as frases habituais
Chamou-me a maior paixão da vida
Coisas banais
Maior ou não, pouco importa
Ser a única isso sim
Diz-lhe que não me enganou
Enganou-se ele por mim
Diz-lhe que não
Está na hora de acabar
Mas por favor não lhe digas
Que ainda me viste chorar!
Tuesday, September 21, 2004
Eu fui devagarinho
Com medo de falhar
Não fosse esse o caminho certo
Para te encontrar
Fui descobrindo devagar
Cada sorriso teu
Fui aprendendo a procurar
Por entre sonhos meus
Eu fui assim chegando
Sem entender porquê
Já foram tantas vezes tantas
Assim como esta vez
Mas é mais fundo o teu olhar
Mais do que eu sei dizer
É um abrigo pra voltar
Ou um mar para me perder
Lá fora o vento
Nem sempre sabe a liberdade
A gente finge
Mas sabe o que não é verdade
Foge ao vazio
Enquanto brinda, dança e salta
Eu trago-te comigo
E sinto tanto, tanto a tua falta
Eu fui entrando pouco a pouco
Abri a porta e vi
Que havia lume aceso
E um lugar pra mim
Quase me assusta descobrir
Que foi este sabor
Que a vida inteira procurei
Entre a paixão e a dor
Lá fora o vento
Nem sempre sabe a liberdade
Gente perdida
Balança entre o sonho e a verdade
Foge ao vazio
Enquanto brinda, dança e salta
Eu trago-te comigo
E sinto tanto, tanto a tua falta
Lá fora o vento
Nem sempre sabe a liberdade
Gente perdida
Balança entre o sonho e a verdade
Foge ao vazio
Enquanto brinda, dança e salta
Eu trago-te comigo
E guardo este abraço só para ti=)*
Com medo de falhar
Não fosse esse o caminho certo
Para te encontrar
Fui descobrindo devagar
Cada sorriso teu
Fui aprendendo a procurar
Por entre sonhos meus
Eu fui assim chegando
Sem entender porquê
Já foram tantas vezes tantas
Assim como esta vez
Mas é mais fundo o teu olhar
Mais do que eu sei dizer
É um abrigo pra voltar
Ou um mar para me perder
Lá fora o vento
Nem sempre sabe a liberdade
A gente finge
Mas sabe o que não é verdade
Foge ao vazio
Enquanto brinda, dança e salta
Eu trago-te comigo
E sinto tanto, tanto a tua falta
Eu fui entrando pouco a pouco
Abri a porta e vi
Que havia lume aceso
E um lugar pra mim
Quase me assusta descobrir
Que foi este sabor
Que a vida inteira procurei
Entre a paixão e a dor
Lá fora o vento
Nem sempre sabe a liberdade
Gente perdida
Balança entre o sonho e a verdade
Foge ao vazio
Enquanto brinda, dança e salta
Eu trago-te comigo
E sinto tanto, tanto a tua falta
Lá fora o vento
Nem sempre sabe a liberdade
Gente perdida
Balança entre o sonho e a verdade
Foge ao vazio
Enquanto brinda, dança e salta
Eu trago-te comigo
E guardo este abraço só para ti=)*
Monday, September 20, 2004
"A tua mesa está vazia
Primeiro dia de aulas, entrei cedo na escola, mas já havia uma azáfama geral, caras desconhecidas misturadas com pessoas amigas, professores a andarem num passo apressado.
Conversas chegam-me pela esquerda e pela direita, todos têm novidades, acontecimentos e aventuras para partilhar. Fazem-se promessas sem pensar, «este ano é só marrar» ouve-se dizer. Finalmente o toque da campainha faz com que todos se dirijam mecanicamente às aulas, (...) procuramos a lista de alunos. Ouvem-se frases de contentamento e algumas de desilusão, eu procuro o teu nome na pauta, leio e releio mas não o vejo, dirijo-me às outras turmas e de ti nada. De repente o colégio parece-me estranhamente vazio. Vejo todos a escolherem as mesas e sentarem-se em pares, eu escolho uma perto da janela, afastada de todos, ao meu lado uma cadeira vazia espera-te... virás?
Ao longo do primeiro dia sinto a tua falta, acho que tenho aquilo a que se chamam saudades (...) As aulas demoram uma eternidade a passar, olho para os professores a falar, sentados nas suas secretárias, e nada tenho para comentar. (...)
Chegou o fim do dia (...) continuavas sem estar. Desisti, pensei que provavelmente terias mudado de escola. (...) Fiquei muito triste e o colégio ainda mais vazio me pareceu. (...) Fazias-me imensa falta, e ainda fazes!"
Acho que isto disse tudo... beijinhos
(hoje é dia 20! cómico)
Primeiro dia de aulas, entrei cedo na escola, mas já havia uma azáfama geral, caras desconhecidas misturadas com pessoas amigas, professores a andarem num passo apressado.
Conversas chegam-me pela esquerda e pela direita, todos têm novidades, acontecimentos e aventuras para partilhar. Fazem-se promessas sem pensar, «este ano é só marrar» ouve-se dizer. Finalmente o toque da campainha faz com que todos se dirijam mecanicamente às aulas, (...) procuramos a lista de alunos. Ouvem-se frases de contentamento e algumas de desilusão, eu procuro o teu nome na pauta, leio e releio mas não o vejo, dirijo-me às outras turmas e de ti nada. De repente o colégio parece-me estranhamente vazio. Vejo todos a escolherem as mesas e sentarem-se em pares, eu escolho uma perto da janela, afastada de todos, ao meu lado uma cadeira vazia espera-te... virás?
Ao longo do primeiro dia sinto a tua falta, acho que tenho aquilo a que se chamam saudades (...) As aulas demoram uma eternidade a passar, olho para os professores a falar, sentados nas suas secretárias, e nada tenho para comentar. (...)
Chegou o fim do dia (...) continuavas sem estar. Desisti, pensei que provavelmente terias mudado de escola. (...) Fiquei muito triste e o colégio ainda mais vazio me pareceu. (...) Fazias-me imensa falta, e ainda fazes!"
Acho que isto disse tudo... beijinhos
(hoje é dia 20! cómico)
Sunday, August 29, 2004
"A pressa em que corremos os dias numa noite em que não vos posso perder!"
Ainda me lembro, e tão bem como se fosse hoje! A pressa de sair, a ansiedade de chegar lá, ver a Maria e fugirmos as duas para o café "ainda nos podem levar pra casa, o que é que acham?", encontrar o Boss, o Araújo e lembrar o ano anterior, ver amigos que não via há dois anos e outros que apesar de já não ver há menos tempo as saudades eram também mais que muitas! Bananas e Sara Las Cunha... depois é ver quem chega de novo, os que já lá estavam do ano anterior mas de quem só recordamos as caras, a confusão do costume! Viagem e depois chegar lá... as saudades que eu já tinha daquilo! Tivemos que ver tudo, ir a todos os cantinhos e relembrar tudo o que já tinhamos passado!
Desempacotar e de repente... tava lá a Verinha! So que ia embora...=( não deu pra muito aquele tempinho mas soube mais que bem!=) o belo do jantar (hamburguer HORRIVEL) e por aí... conhecer os + velhos... tirar as nossas conclusões que foram precipitadas! A partir daqui os dados estavam lançados e os 14 dias que se seguiram entre muitas músicas da disney, raids e café com coca cola, chuva, lama, muitas bolachas maria, jogos, confusões, zangas, gargalhadas, amuos, amigos, grandes amigos e amigões "pra uma vida", viagens, piscina, acampamento nos bombeiros, bowling, conversa ao tlm com o amigo da Sara=), as nossas sessões de música pimba e xutos, tererés e pulseiras, montes de piercings, o clã Bettencourt (Vasconcellos e Lancastre) que são as 5 VDM mais FANTÁSTICAS qeu já conheci, as idas ao rio, os banhos, os 3 dias sem banho=P, o debate que nos juntou a todos muito mais do que pensávamos, todas as perguntas que nunca se chegou a saber ondeq tavam (E A PERGUNTA?!), as nossas trocas de TUDO, descobrir a minha first best friend (Sara...what else can i say?!), a nossa noite de novela mexicana das 3 da manhã (são estes momentos que não se esquecem Baloulixa!) e a música da Ágata, a ida à Lousã à noite e eu e a Baloulixa no nosso auge com a Potência #1=P, a Potência #2... SHINCHAN!, os tão típicos "tu és a Maria... de ti eu lembro-me! Agora da tua amiga é que já não... Sara não é?" que nunca falham (mas no fim EU sou mais marcante!=P), as Olimpíadas e o J da G, a Potência #3, a Sara que fica com as Potências TODAS, as cupidas DM em acção e o desafio da Sara "não és capaz", os pares prá gala, o rappel e o bêbado, os últimos dias e a sensação que nos escorriam entre os dedos sem que os pudessemos agarrar, o baile de gala e a confirmação oficial de que sou A tia insensível=P, o começo das músicas que a RESISTÊNCIA canta sempre (eu e a Baloulixa=P), preparar o fogo de campo, o fogo de campo e o nosso teatro (eu- insensível, jü- tia, maria- flu!), a parte dos monitores dos médios e eu a desmanchar-me completamente quando o João começou a falar (e só a Ju ter percebido), a nossa música, tar com a Banana=), acordar toda mordida dos mosquitos e ter que ir tomar o pequeno almoço pela 3ª vez de óculos escuros, tar com a Sei Lá que é das miúdas mais porreiras que conheci até hoje, perceber que é REALMENTE naquele momento que vamos embora e querer fugir e ficar escondida lá pra sempre, metermo-nos no autocarro mas não sem antes haver o momento da verdade e a despedida do "tio" Rui, a viagem de regresso, assinar as calças, cantar até estoirar a voz com tudo do mais pimba que haja, o "e doi demais ter que perder 29 amigooos!=P", o abraço à Potência=D, eu ser a "Miss Moreno"=), chegar a Lisboa, a despedida sempre muito dolorosa, a Potência #3 que tava péssimo de triste, a promessa de que este ano vai ser diferente e que vamos falar SEMPRE, o jantar marcado já pra dia 17, apresentar a Las Cunha à minha mãe e pronto... acabou! entrar no carro com aquela sensação! Foram assim os meus... alias os NOSSOS 15 dias que tenho a certeza que foram dos melhores das férias! "Não dá vontade de ir e ficar longe outra vez.." esta frase da nossa música é a mais acertada porque é assim que eu me sinto hoje! E tal como eu também os outros todos!
Quem ler isto e pensar que eu tou na insanidade mental tem uma desculpa... é que só quem lá vai é que consegue perceber como nos sentimos quando voltamos! Momentos que nunca se esquecem com amigos que, como dizia na frase, não se podem perder!
Obrigada a todos por tudo o que passámos... a vocês e aos monitores mais fantásticos que lá estavam...To Zé, Catarina, Raquel e também João, Tintim e Biamonti... porque este 4º turno foi totalmente INESQUECÍVEL!
Até dia 17 ou quem sabe... mais cedo do que esperamos!
beijão
Bebé (Sarinha Moreno)
Ainda me lembro, e tão bem como se fosse hoje! A pressa de sair, a ansiedade de chegar lá, ver a Maria e fugirmos as duas para o café "ainda nos podem levar pra casa, o que é que acham?", encontrar o Boss, o Araújo e lembrar o ano anterior, ver amigos que não via há dois anos e outros que apesar de já não ver há menos tempo as saudades eram também mais que muitas! Bananas e Sara Las Cunha... depois é ver quem chega de novo, os que já lá estavam do ano anterior mas de quem só recordamos as caras, a confusão do costume! Viagem e depois chegar lá... as saudades que eu já tinha daquilo! Tivemos que ver tudo, ir a todos os cantinhos e relembrar tudo o que já tinhamos passado!
Desempacotar e de repente... tava lá a Verinha! So que ia embora...=( não deu pra muito aquele tempinho mas soube mais que bem!=) o belo do jantar (hamburguer HORRIVEL) e por aí... conhecer os + velhos... tirar as nossas conclusões que foram precipitadas! A partir daqui os dados estavam lançados e os 14 dias que se seguiram entre muitas músicas da disney, raids e café com coca cola, chuva, lama, muitas bolachas maria, jogos, confusões, zangas, gargalhadas, amuos, amigos, grandes amigos e amigões "pra uma vida", viagens, piscina, acampamento nos bombeiros, bowling, conversa ao tlm com o amigo da Sara=), as nossas sessões de música pimba e xutos, tererés e pulseiras, montes de piercings, o clã Bettencourt (Vasconcellos e Lancastre) que são as 5 VDM mais FANTÁSTICAS qeu já conheci, as idas ao rio, os banhos, os 3 dias sem banho=P, o debate que nos juntou a todos muito mais do que pensávamos, todas as perguntas que nunca se chegou a saber ondeq tavam (E A PERGUNTA?!), as nossas trocas de TUDO, descobrir a minha first best friend (Sara...what else can i say?!), a nossa noite de novela mexicana das 3 da manhã (são estes momentos que não se esquecem Baloulixa!) e a música da Ágata, a ida à Lousã à noite e eu e a Baloulixa no nosso auge com a Potência #1=P, a Potência #2... SHINCHAN!, os tão típicos "tu és a Maria... de ti eu lembro-me! Agora da tua amiga é que já não... Sara não é?" que nunca falham (mas no fim EU sou mais marcante!=P), as Olimpíadas e o J da G, a Potência #3, a Sara que fica com as Potências TODAS, as cupidas DM em acção e o desafio da Sara "não és capaz", os pares prá gala, o rappel e o bêbado, os últimos dias e a sensação que nos escorriam entre os dedos sem que os pudessemos agarrar, o baile de gala e a confirmação oficial de que sou A tia insensível=P, o começo das músicas que a RESISTÊNCIA canta sempre (eu e a Baloulixa=P), preparar o fogo de campo, o fogo de campo e o nosso teatro (eu- insensível, jü- tia, maria- flu!), a parte dos monitores dos médios e eu a desmanchar-me completamente quando o João começou a falar (e só a Ju ter percebido), a nossa música, tar com a Banana=), acordar toda mordida dos mosquitos e ter que ir tomar o pequeno almoço pela 3ª vez de óculos escuros, tar com a Sei Lá que é das miúdas mais porreiras que conheci até hoje, perceber que é REALMENTE naquele momento que vamos embora e querer fugir e ficar escondida lá pra sempre, metermo-nos no autocarro mas não sem antes haver o momento da verdade e a despedida do "tio" Rui, a viagem de regresso, assinar as calças, cantar até estoirar a voz com tudo do mais pimba que haja, o "e doi demais ter que perder 29 amigooos!=P", o abraço à Potência=D, eu ser a "Miss Moreno"=), chegar a Lisboa, a despedida sempre muito dolorosa, a Potência #3 que tava péssimo de triste, a promessa de que este ano vai ser diferente e que vamos falar SEMPRE, o jantar marcado já pra dia 17, apresentar a Las Cunha à minha mãe e pronto... acabou! entrar no carro com aquela sensação! Foram assim os meus... alias os NOSSOS 15 dias que tenho a certeza que foram dos melhores das férias! "Não dá vontade de ir e ficar longe outra vez.." esta frase da nossa música é a mais acertada porque é assim que eu me sinto hoje! E tal como eu também os outros todos!
Quem ler isto e pensar que eu tou na insanidade mental tem uma desculpa... é que só quem lá vai é que consegue perceber como nos sentimos quando voltamos! Momentos que nunca se esquecem com amigos que, como dizia na frase, não se podem perder!
Obrigada a todos por tudo o que passámos... a vocês e aos monitores mais fantásticos que lá estavam...To Zé, Catarina, Raquel e também João, Tintim e Biamonti... porque este 4º turno foi totalmente INESQUECÍVEL!
Até dia 17 ou quem sabe... mais cedo do que esperamos!
beijão
Bebé (Sarinha Moreno)
Thursday, August 12, 2004
"what is a friend? is a single soul dwelling in two bodies" - Aristoteles
Billyzinho / Kristen / Calvin / Pequenina / Estrelinha
como começar? isto feito para outra pessoa qualquer seria já uma simples banalidade, uma coisa q toda a gente faz e q ja e mto comum mas pra ti... nao sei nao achei q tinha q ser diferente, não uma frase num principio dum post e um paragrafo mas sim um post inteiro... de resto ja uma vez fiz um post inteiro pa ti n foi?! acho q me lembro disso.. eu bem queria mas hoje n tou NADINHA inspirada e sabes com a minha super imaginaçao n consigo escrever aqela quantidade de palavras sobre a mesma pessoa duas vezes... LOL
tantas coisas q eu tinha pra te dizer... q eu te podia dizer... mas e nestas alturas q ng se lembra! agora se tivessemos uma musica escrevia-a aqui e qdo voltasses a lisboa lias e ias ficar do mais emocionado possivel mas nao ha! talvez um dia eu escreva uma e tu a possas cantar (eu a cantar já sei q n dá... fazem questao de me relembrar isso todos os dias!lol) mas enquanto isso não acontece lembreime dumas coisas... não sao bem escritas por mim mas demonstram aqilo qeu n consigo!
essa miúda é uma fogueira
que te acende as noites em qualquer lugar
e tu desejas arder com ela
enquanto bebes o perfume
que ela deita nos seus trapos de cor pra te embriagar
essa miúda é um exagero
diz que sem ti não sabe voar!
e tu adoras voar com ela
e enquanto inventas passos novos
ela vai arquitectando uma teia pra te aconchegar
essa miuda faz-te acreditar
que o sol é um presente que a aurora tras
principalmente pra ti
essa miúda é uma feiticeira
prende-te a mente e põe-se a falar
e tu bem tentas compreende-la
mas o que sai da sua boca
não parece condizer com o que ela te diz com o olhar
lembras-te disto?! na nossa fase "Confissões de Adolescente" em q passavamos os intervalos de discman a representar pa qem nos quisesse ouvir tudo aquilo por que elas estavam a passar! pouco depois foi aqela do Chicago em q cantávamos as músicas da Roxy Hart! mas isso já foi há muito tempo... há tempo demais na minha opinião! passa tudo tão depressa... também já deves ter reparado! onde é que eu me imaginava no 11º ano?! voces com 16 anos... eu a continuar a vossa pita=) "some things never never never change!"
nao consigo encontrar palavras porque tudo o que eu te queria dizer já te disse no outro post.. mas espera... lembras-te do livro que comprei quando fomos ao corte ingles outro dia? quando tu tavas a ler as bandas desenhadas? vou acabar assim, com um bocado do livro que ja prometi que te emprestava, por tudo o que já passámos, o que eu sei que vamos passar, pelas discussoes, pelos amuos, pelas chatices, por todas as musicas cantadas e choradas=P, por horas e horas de conversa, por noites não dormidas, pelas preocupaçoes, pelos bons momentos e também pelos óptimos... o que resumindo daria isto...
"Há uns meses atrás achava que tinha biliões de amigas (...) Um dia porém, começei a falar com uma pessoa, a quem contei todas as coisas que sempre pensei desde as alegrias às tristezas, os bons e os maus momentos, os meus problemas e os meus medos, os meus defeitos e qualidades, suponho que lhe disse tudo o que eu era e a imagem que as pessoas têm de mim, confiei nela como as pessoas confiam no seu diário, ou mesmo no seu pensamento. Não há nada que ela não saiba, descobri que tal pessoa era especial (...).
Quando estou mais de dois dias sem lhe falar, desespero e morro de saudades, lembro-me dela a todos os momentos, nas alturas em que me encontro mais em baixo, e nas em que estou contente, penso nela quando faço rir alguém, e quando choro. (...)
A minha amiga é tudo aquilo que sempre precisei! A minha amiga está presente em todos os momentos! (...) A minha amiga é a pessoa em quem mais penso, em quem mais confio e de quem mais me lembro! Adoro-a! E a minha amizade por ela é única, não existe assim, nem sequer parecida! (...) É a amiga mais especial à face da terra, daquelas que só se tem uma na vida! É a pessoa que mais admiro e de que mais me orgulho! (...)
Quando estou triste, é ela que me ajuda, que me aconselha, e que me dá as soluções para os meus problemas! Se me dessem a escolher entre tudo o que mais queria e ela, nem hesitava e a minha escolha era ela! Ainda não foi inventada uma palavra que defina o quanto gosto dela e o quanto é importante para mim (...) A minha amiga é a única pessoa pela qual eu daria a minha vida! A minha amiga é a melhor do mundo! ..." A minha amiga... és tu!=)
... parabéns marta
Billyzinho / Kristen / Calvin / Pequenina / Estrelinha
como começar? isto feito para outra pessoa qualquer seria já uma simples banalidade, uma coisa q toda a gente faz e q ja e mto comum mas pra ti... nao sei nao achei q tinha q ser diferente, não uma frase num principio dum post e um paragrafo mas sim um post inteiro... de resto ja uma vez fiz um post inteiro pa ti n foi?! acho q me lembro disso.. eu bem queria mas hoje n tou NADINHA inspirada e sabes com a minha super imaginaçao n consigo escrever aqela quantidade de palavras sobre a mesma pessoa duas vezes... LOL
tantas coisas q eu tinha pra te dizer... q eu te podia dizer... mas e nestas alturas q ng se lembra! agora se tivessemos uma musica escrevia-a aqui e qdo voltasses a lisboa lias e ias ficar do mais emocionado possivel mas nao ha! talvez um dia eu escreva uma e tu a possas cantar (eu a cantar já sei q n dá... fazem questao de me relembrar isso todos os dias!lol) mas enquanto isso não acontece lembreime dumas coisas... não sao bem escritas por mim mas demonstram aqilo qeu n consigo!
essa miúda é uma fogueira
que te acende as noites em qualquer lugar
e tu desejas arder com ela
enquanto bebes o perfume
que ela deita nos seus trapos de cor pra te embriagar
essa miúda é um exagero
diz que sem ti não sabe voar!
e tu adoras voar com ela
e enquanto inventas passos novos
ela vai arquitectando uma teia pra te aconchegar
essa miuda faz-te acreditar
que o sol é um presente que a aurora tras
principalmente pra ti
essa miúda é uma feiticeira
prende-te a mente e põe-se a falar
e tu bem tentas compreende-la
mas o que sai da sua boca
não parece condizer com o que ela te diz com o olhar
lembras-te disto?! na nossa fase "Confissões de Adolescente" em q passavamos os intervalos de discman a representar pa qem nos quisesse ouvir tudo aquilo por que elas estavam a passar! pouco depois foi aqela do Chicago em q cantávamos as músicas da Roxy Hart! mas isso já foi há muito tempo... há tempo demais na minha opinião! passa tudo tão depressa... também já deves ter reparado! onde é que eu me imaginava no 11º ano?! voces com 16 anos... eu a continuar a vossa pita=) "some things never never never change!"
nao consigo encontrar palavras porque tudo o que eu te queria dizer já te disse no outro post.. mas espera... lembras-te do livro que comprei quando fomos ao corte ingles outro dia? quando tu tavas a ler as bandas desenhadas? vou acabar assim, com um bocado do livro que ja prometi que te emprestava, por tudo o que já passámos, o que eu sei que vamos passar, pelas discussoes, pelos amuos, pelas chatices, por todas as musicas cantadas e choradas=P, por horas e horas de conversa, por noites não dormidas, pelas preocupaçoes, pelos bons momentos e também pelos óptimos... o que resumindo daria isto...
"Há uns meses atrás achava que tinha biliões de amigas (...) Um dia porém, começei a falar com uma pessoa, a quem contei todas as coisas que sempre pensei desde as alegrias às tristezas, os bons e os maus momentos, os meus problemas e os meus medos, os meus defeitos e qualidades, suponho que lhe disse tudo o que eu era e a imagem que as pessoas têm de mim, confiei nela como as pessoas confiam no seu diário, ou mesmo no seu pensamento. Não há nada que ela não saiba, descobri que tal pessoa era especial (...).
Quando estou mais de dois dias sem lhe falar, desespero e morro de saudades, lembro-me dela a todos os momentos, nas alturas em que me encontro mais em baixo, e nas em que estou contente, penso nela quando faço rir alguém, e quando choro. (...)
A minha amiga é tudo aquilo que sempre precisei! A minha amiga está presente em todos os momentos! (...) A minha amiga é a pessoa em quem mais penso, em quem mais confio e de quem mais me lembro! Adoro-a! E a minha amizade por ela é única, não existe assim, nem sequer parecida! (...) É a amiga mais especial à face da terra, daquelas que só se tem uma na vida! É a pessoa que mais admiro e de que mais me orgulho! (...)
Quando estou triste, é ela que me ajuda, que me aconselha, e que me dá as soluções para os meus problemas! Se me dessem a escolher entre tudo o que mais queria e ela, nem hesitava e a minha escolha era ela! Ainda não foi inventada uma palavra que defina o quanto gosto dela e o quanto é importante para mim (...) A minha amiga é a única pessoa pela qual eu daria a minha vida! A minha amiga é a melhor do mundo! ..." A minha amiga... és tu!=)
... parabéns marta
Tuesday, July 06, 2004
"...quando eu morrer, uma parte de mim não morreu, já que eu sou practicamente tudo de ti, e tudo de gostar de ti, nesse dia separo-me em três, o que fica na terra, o que vai para lá e o que fica em ti, destas três vidas tens o controlo da última, eu vivo em ti, vivo até que me esqueças, e só me considero morta no dia em que me esqueceres, agora tu, por mais que morras na vida da terra, por mais coisas que nos sucedam vives eternamente em mim e na minha memória. (...) Gosto tanto de ti! (...) Às vezes duvidas, intriga-me que o faças depois de tanto esforço, ainda assim faço o possível por que transbordes de certezas..."
...and you know it's true.
...and you know it's true.
Tuesday, June 15, 2004
Para si... apesar de não nos conhecermos marcou a minha vida!
Era quinta-feira..quase que conseguia dizer o dia mas não arrisco, foi ha um mês e tal e hoje dei comigo a pensar outra vez em si! Contei o sucedido à minha mãe, que me sorriu e disse "já ouvi essa história, Sara" e foi aí que percebi que tinha que escrever sobre si!
Como já disse, era quinta-feira. Eu vinha da escola sozinha, porque o meu irmão mais novo estava doente em casa... vinha absorta nos meus pensamentos enquanto esperava pelo autocarro no Calvário, tinha vindo acompanhada no 38, mas já todos tinham tomado o seu caminho e eu também o meu. Estava em pé a ver os autocarros passar, as velhas a comentar as vidas dos outros, um ou outro puto saído da escola, o homem da banca dos jornais que continua sempre tão antipático mesmo quando eu lhe peço a vert com um sorriso rasgadissimo (o que como todos sabem, é muito raro), as mães com os miúdos e os mil sacos de compras... a princípio este panorama devia estranhar-me tanto como eu a eles, mas já é habitual àquela hora estar ali aquela miúda baixinha de cabelos castanhos, sobrancelhas franzidas e braços cruzados... já faço parte da paisagem!
Enquanto eu esperava e observava as pessoas, chegou o autocarro.. "ainda bem que é o 60" pensei eu, porque dos dois autocarros que me levam a casa, o 60 sempre é maior e leva pessoas mais... pronto, menos efusivas que no 42. Mas não é só por isso...prefiro o percurso do 60.. Calçada da Tapada, Agronomia, as árvores todas...claro que a dada altura o 60 se cruza com o 42, mas aí geralmente já tenho lugar sentada. E foi precisamente aí que arranjei lugar.
Não era o meu lugar preferido no autocarro, porque eu não gosto dos bancos de 4 pessoas, mas como era no fundo sentei-me. Olhei para a janela e via o mundo a passar por mim (ou eu a passar pelo mundo?) e o meu reflexo nas janelas das casas deste simpático sítio que é a Ajuda...quer goste quer não, isto é a minha casa e já me habituei a ela! Estava ainda a pensar nisto quando decidi tirar os olhos de mim e olhar à volta (também gosto bastante de observar as pessoas nos autocarros), e foi quando olhei para si.
A primeira coisa que vi em si foi o seu lenço atado à cabeça. Percebi que não tinha cabelo e como estas coisas de cancros me têm chamado mais a atenção nos últimos tempos senti logo ali uma simpatia especial por si. Por si e pelo seu lenço azul turquesa, comprido, atado à sua cabeça. Depois olhei para os seus olhos azuis, eram realmente de um azul profundo, cor de mar, de certeza realçado pelo seu lenço.. estava a ler um livro e sorria, sorria com uma calma que eu senti que me invadia ali naquele instante, foi como se não estivesse ali eu mas sim uma Ana mais calma, mais crescida, mais ponderada e essas coisas todas que eu não sou. Dei por mim a sorrir levemente também, enquanto a observava. Olhei para si e a sua cara pareceu-me familiar... então reparei que tinha uma camisola daquelas leves e uma saia, e que ambas condiziam com o seu lenço, reparei que era magra, reparei que as suas mãos eram esguias e que tinha as unhas bem arranjadas, reparei que não usava brincos...tudo isto nos 3 minutos em que estive sentada à sua frente no autocarro 60, tudo isto até se levantar e saír, com a maior calma da vida, como se estivesse a caminhar sobre nuvens, como se não estivesse na terra mas sim noutro sítio qualquer.
Lembro-me que quando cheguei a casa me esqueci de si, concentrei-me como seria de esperar em mim e só em mim, nos meus problemas, nas coisas que me faziam feliz e isso tudo... em resumo, não me lembrei mais de si enquanto estava em casa sozinha no meu quarto, a organizar a minha vida. O que aconteceu depois foi, depois de a minha mãe chegar a casa, quando estávamos a jantar e eu olhei para ela, com o seu lenço na cabeça, não azul como o seu mas sim branco, com o mesmo sorriso, com a mesma força invisível que eu vira em si naquele autocarro, julguei ver nela a sua cara (ou será que vira antes a dela em si e não me apercebera?), e a minha mãe não é nada parecida consigo! Sorri-lhe e soube que tinha mudado de certa maneira! Disse-lhe então "Mãe, tu nem sabes o que é que me aconteceu hoje no autocarro 60" e enquanto lhe contei a história a minha mãe não disse nada, sorriu no fim e depois tirou uma conclusão das dela, que já não me lembro qual foi.
Hoje, um mês e tal depois, a meio do jantar lembrei-me outra vez de si. Não sei se foi por a minha mãe usar o mesmo lenço, mas dei comigo a pensar qual seria o livro que estaria a ler naquele dia, se foi para sua casa, como a sua casa deve ter uma janela enorme com vista para o rio, como deve ter almofadas azuis em casa e talvez um gato persa branco! São pensamentos no mínimo estranhos, mas há uma hora atrás era assim que eu pensava e sorria ao jantar, com a minha mãe a repetir "já ouvi essa história, Sara", o meu irmão a comentar o jogo desta noite e o meu pai absorto nos seus próprios pensamentos (tenho a quem saír) e que só disse um "então para a semana vais para o Algarve não é Sarinha?". Acredito que nenhum dos três tenha prestado atenção àquilo que eu dizia, nem sei se sou para ser muito levada a sério, se alguém alguma vez o fará! Mas sei que isto era uma coisa que eu precisava de escrever! Não sei como é que está agora, como é que vai o seu tratamento, pode até ja ter morrido na pior das hipóteses!
Há tantas pessoas que passam por nós todos os dias e nem sequer olhamos para elas! Tantas pessoas que nos podem parecer insignificantes mas que na verdade não o são! Acho que o facto de se ter cruzado comigo numa das minhas viagens rotineiras e de me ter posto a pensar nestas coisas deve querer dizer alguma coisa, não lhe parece?
Obrigada por isso (não sei o seu nome, nem lhe vou dar nenhum!)
Ana
Era quinta-feira..quase que conseguia dizer o dia mas não arrisco, foi ha um mês e tal e hoje dei comigo a pensar outra vez em si! Contei o sucedido à minha mãe, que me sorriu e disse "já ouvi essa história, Sara" e foi aí que percebi que tinha que escrever sobre si!
Como já disse, era quinta-feira. Eu vinha da escola sozinha, porque o meu irmão mais novo estava doente em casa... vinha absorta nos meus pensamentos enquanto esperava pelo autocarro no Calvário, tinha vindo acompanhada no 38, mas já todos tinham tomado o seu caminho e eu também o meu. Estava em pé a ver os autocarros passar, as velhas a comentar as vidas dos outros, um ou outro puto saído da escola, o homem da banca dos jornais que continua sempre tão antipático mesmo quando eu lhe peço a vert com um sorriso rasgadissimo (o que como todos sabem, é muito raro), as mães com os miúdos e os mil sacos de compras... a princípio este panorama devia estranhar-me tanto como eu a eles, mas já é habitual àquela hora estar ali aquela miúda baixinha de cabelos castanhos, sobrancelhas franzidas e braços cruzados... já faço parte da paisagem!
Enquanto eu esperava e observava as pessoas, chegou o autocarro.. "ainda bem que é o 60" pensei eu, porque dos dois autocarros que me levam a casa, o 60 sempre é maior e leva pessoas mais... pronto, menos efusivas que no 42. Mas não é só por isso...prefiro o percurso do 60.. Calçada da Tapada, Agronomia, as árvores todas...claro que a dada altura o 60 se cruza com o 42, mas aí geralmente já tenho lugar sentada. E foi precisamente aí que arranjei lugar.
Não era o meu lugar preferido no autocarro, porque eu não gosto dos bancos de 4 pessoas, mas como era no fundo sentei-me. Olhei para a janela e via o mundo a passar por mim (ou eu a passar pelo mundo?) e o meu reflexo nas janelas das casas deste simpático sítio que é a Ajuda...quer goste quer não, isto é a minha casa e já me habituei a ela! Estava ainda a pensar nisto quando decidi tirar os olhos de mim e olhar à volta (também gosto bastante de observar as pessoas nos autocarros), e foi quando olhei para si.
A primeira coisa que vi em si foi o seu lenço atado à cabeça. Percebi que não tinha cabelo e como estas coisas de cancros me têm chamado mais a atenção nos últimos tempos senti logo ali uma simpatia especial por si. Por si e pelo seu lenço azul turquesa, comprido, atado à sua cabeça. Depois olhei para os seus olhos azuis, eram realmente de um azul profundo, cor de mar, de certeza realçado pelo seu lenço.. estava a ler um livro e sorria, sorria com uma calma que eu senti que me invadia ali naquele instante, foi como se não estivesse ali eu mas sim uma Ana mais calma, mais crescida, mais ponderada e essas coisas todas que eu não sou. Dei por mim a sorrir levemente também, enquanto a observava. Olhei para si e a sua cara pareceu-me familiar... então reparei que tinha uma camisola daquelas leves e uma saia, e que ambas condiziam com o seu lenço, reparei que era magra, reparei que as suas mãos eram esguias e que tinha as unhas bem arranjadas, reparei que não usava brincos...tudo isto nos 3 minutos em que estive sentada à sua frente no autocarro 60, tudo isto até se levantar e saír, com a maior calma da vida, como se estivesse a caminhar sobre nuvens, como se não estivesse na terra mas sim noutro sítio qualquer.
Lembro-me que quando cheguei a casa me esqueci de si, concentrei-me como seria de esperar em mim e só em mim, nos meus problemas, nas coisas que me faziam feliz e isso tudo... em resumo, não me lembrei mais de si enquanto estava em casa sozinha no meu quarto, a organizar a minha vida. O que aconteceu depois foi, depois de a minha mãe chegar a casa, quando estávamos a jantar e eu olhei para ela, com o seu lenço na cabeça, não azul como o seu mas sim branco, com o mesmo sorriso, com a mesma força invisível que eu vira em si naquele autocarro, julguei ver nela a sua cara (ou será que vira antes a dela em si e não me apercebera?), e a minha mãe não é nada parecida consigo! Sorri-lhe e soube que tinha mudado de certa maneira! Disse-lhe então "Mãe, tu nem sabes o que é que me aconteceu hoje no autocarro 60" e enquanto lhe contei a história a minha mãe não disse nada, sorriu no fim e depois tirou uma conclusão das dela, que já não me lembro qual foi.
Hoje, um mês e tal depois, a meio do jantar lembrei-me outra vez de si. Não sei se foi por a minha mãe usar o mesmo lenço, mas dei comigo a pensar qual seria o livro que estaria a ler naquele dia, se foi para sua casa, como a sua casa deve ter uma janela enorme com vista para o rio, como deve ter almofadas azuis em casa e talvez um gato persa branco! São pensamentos no mínimo estranhos, mas há uma hora atrás era assim que eu pensava e sorria ao jantar, com a minha mãe a repetir "já ouvi essa história, Sara", o meu irmão a comentar o jogo desta noite e o meu pai absorto nos seus próprios pensamentos (tenho a quem saír) e que só disse um "então para a semana vais para o Algarve não é Sarinha?". Acredito que nenhum dos três tenha prestado atenção àquilo que eu dizia, nem sei se sou para ser muito levada a sério, se alguém alguma vez o fará! Mas sei que isto era uma coisa que eu precisava de escrever! Não sei como é que está agora, como é que vai o seu tratamento, pode até ja ter morrido na pior das hipóteses!
Há tantas pessoas que passam por nós todos os dias e nem sequer olhamos para elas! Tantas pessoas que nos podem parecer insignificantes mas que na verdade não o são! Acho que o facto de se ter cruzado comigo numa das minhas viagens rotineiras e de me ter posto a pensar nestas coisas deve querer dizer alguma coisa, não lhe parece?
Obrigada por isso (não sei o seu nome, nem lhe vou dar nenhum!)
Ana
Wednesday, June 02, 2004
Que estranho, estou aqui no blog da Ana e sinto-me esquisito, não é o meu "lar", sinto-me um infiltrado! Não sei o que dizer, podia começar aqui a refilar com todos os imberbes que passam a vida a chateá-la mas, não sei se o devo fazer, pois nada tenho a ver com isso. Devia falar de coisas familiares a ambos mas, não sei o que dizer, podia falar do almoço de hoje no macdonalds e da visita às lojas de roupa foleira mas, penso que isso seja demasiado banal para ser contado aqui neste blog, sim, porque no meu isto seria contado como se de um grande dia se tratasse. "Teoricamente, existe uma possibilidade de felicidade absoluta: acreditar em algo indestrutível em si sem a ele aspirar", mais uma grande citação de Kafka que, resolvi imortalizar neste blog devido ao momento que está a ser vivido pela Ana, porque afinal de contas o que todos procuramos é a felicidade absoluta, independentemente do que os outros pensam ou dizem, com tamanha hipocrisia aplicada nas suas palavras. Já estive a ver o que a Ana escreveu no meu blog, está muito engraçado, acho que vou ficar a ganhar com esta troca nos blogs, sim, porque eu ainda não escrevi nada de jeito desde que me foi dada esta hipótese, de escrever num blog muito superior ao meu.
Bem, já sei que não convém dizer mal dos escuteiros neste blog, sob pena de ser chacinado quando aparecer em público. Não sei mais o que dizer, talvez um obrigado por poder escrever aqui... obrigado Ana (chunga)
JóJó
Bem, já sei que não convém dizer mal dos escuteiros neste blog, sob pena de ser chacinado quando aparecer em público. Não sei mais o que dizer, talvez um obrigado por poder escrever aqui... obrigado Ana (chunga)
JóJó
Tuesday, June 01, 2004
"Duas tarefas no inicio da vida: restringir cada vez mais o teu circulo e verificar constantemente se não te encontras escondido algures fora dele." - Franz Kafka
Tuesday, May 11, 2004
Silverchair - Ana's Song (Open Fire)
Please die Ana
For as long as you're here we're not
You make the sound of laughter
and sharpened nails seem softer
And I need you now somehow
and I need you now somehow
Open fire on the needs designed
On my knees for you
Open fire on my knees desires
What I need from you
Imagine pageant
In my head the flesh seems thicker
Sandpaper tears corrode the film
And I need you now somehow
And I need you now somehow
Open fire on the needs designed
On my knees for you
Open fire on my knees desires
What I need from you
And you're my obsession
I love you to the bones
And Ana wrecks your life
Like an Anorexia life
Open fire on the needs designed
On my knees for you
Open fire on my knees desires
What I need from you
Open fire on the needs designed
Open fire on my knees desires
On my knees for you
Please die Ana
For as long as you're here we're not
You make the sound of laughter
and sharpened nails seem softer
And I need you now somehow
and I need you now somehow
Open fire on the needs designed
On my knees for you
Open fire on my knees desires
What I need from you
Imagine pageant
In my head the flesh seems thicker
Sandpaper tears corrode the film
And I need you now somehow
And I need you now somehow
Open fire on the needs designed
On my knees for you
Open fire on my knees desires
What I need from you
And you're my obsession
I love you to the bones
And Ana wrecks your life
Like an Anorexia life
Open fire on the needs designed
On my knees for you
Open fire on my knees desires
What I need from you
Open fire on the needs designed
Open fire on my knees desires
On my knees for you
Sunday, May 09, 2004
"Calma lá, eu não sou assim tão estúpida, mimada e infantil como pareço, só o sou para que ela perca de vez as estribeiras e entre em paranóia. Para que ela se irrite."
Lau Mim - Patrícia Madeira
"Já vos falei do tique do Tomás. Um tique irritante à primeira vista, mas cómico e envolvente às segundas impressoes. Um tique é um gesto tao tipico que quando aprendemos a gostar dele sentimo-nos irremediavelmente próximos da pessoa que o detém. Parece q esperamos (..)a proxima vez para o guardarmos so para nós. Depois, se por qualquer motivo essa pessoa não o faz ou o perde, faz-nos falta. É assim com o Tomás. (...) Adeus, pica. É a última vez, pensei. A última vez até os meus pais convidarem os pais do Tomás para jantar e eu dar de caras com o rapaz. (..) Ambos suspeitaram da minha ligação ao menino de olhos azuis que não parava de me fitar. (...) Proponho-vos então um exercício: Como disfarçar a frente dos vossos pais...
1) a cumplicidade com uma pessoa com quem estiveram enrolados e que vos diz muito mas não querem que se saiba (supondo que têm 16 anos e um rosto transparente como o meu)?
2) o facto de terem sido apanhados desprevenidos e com uma grande pica?
3) o choque de descobrirem um tique, no mínimo, sui generis?
Bom, e foi assim o meu reencontro com o Tomás."
Lau Mim - Patrícia Madeira
"Já vos falei do tique do Tomás. Um tique irritante à primeira vista, mas cómico e envolvente às segundas impressoes. Um tique é um gesto tao tipico que quando aprendemos a gostar dele sentimo-nos irremediavelmente próximos da pessoa que o detém. Parece q esperamos (..)a proxima vez para o guardarmos so para nós. Depois, se por qualquer motivo essa pessoa não o faz ou o perde, faz-nos falta. É assim com o Tomás. (...) Adeus, pica. É a última vez, pensei. A última vez até os meus pais convidarem os pais do Tomás para jantar e eu dar de caras com o rapaz. (..) Ambos suspeitaram da minha ligação ao menino de olhos azuis que não parava de me fitar. (...) Proponho-vos então um exercício: Como disfarçar a frente dos vossos pais...
1) a cumplicidade com uma pessoa com quem estiveram enrolados e que vos diz muito mas não querem que se saiba (supondo que têm 16 anos e um rosto transparente como o meu)?
2) o facto de terem sido apanhados desprevenidos e com uma grande pica?
3) o choque de descobrirem um tique, no mínimo, sui generis?
Bom, e foi assim o meu reencontro com o Tomás."
Wednesday, May 05, 2004
A cidade está deserta
E alguém escreveu o teu nome em toda a parte
Nas casas, nos carros,
Nas pontes, nas ruas...
Em todo o lado essa palavra repetida ao expoente da loucura
Ora amarga,ora doce
Para nos lembrar que o amor é uma doença
Quando nele julgamos ver a nossa cura
E alguém escreveu o teu nome em toda a parte
Nas casas, nos carros,
Nas pontes, nas ruas...
Em todo o lado essa palavra repetida ao expoente da loucura
Ora amarga,ora doce
Para nos lembrar que o amor é uma doença
Quando nele julgamos ver a nossa cura
Tuesday, April 06, 2004
"Olho para a janela e lembro-me de ti. "Só agora acredito que a Primavera chegou", murmuro. (...) Quando o ar se enche dos cheiros da Primavera, lembro-me sempre de ti. E todas as meninas de fitas no cabelo, caminhando entre os canteiros dos jardins, têm o teu rosto. O rosto que eu construí ao longo destes anos todos (...), o rosto que têm sempre as amigas perfeitas que nos acompanham a vida inteira.
E tu foste a mais perfeita das amigas. (...) Tu eras a certeza de que a vida podia ser outra coisa. Desde o dia que te conheci eu percebi que, para lá da escuridão e dos corredores intermináveis da casa, havia mundos diferentes, com jardins onde se podia correr, música vinda sabia-se lá donde, a brisa a invadir o nosso corpo. (...)
Foi contigo que aprendi que (...) é sempre preciso acreditar que a claridade é mais forte, que a felicidade é possível, mesmo que se construa apenas com o cheiro dos jardins, meninas de cabelo a esvoaçar ao vento, música triste a sair das casas, pessoas que não conhecemos e nos sorriem pela manhã, as vidinhas banais de quem passa a nosso lado, e a voz das mães estendendo-se ao fim da tarde pelas ruas, chamando os filhos porque são horas de jantar.
E foi contigo que descobri que a vida parece sempre melhor de manhã, com sol, vento fresco e céu azul. Se possível com gente que acabou de acordar e se debruça da janela e nos deseja um bom dia. Penso que seríamos todos mais felizes se os nossos dias começassem dessa maneira.
Ensinaste-me (...) a sobreviver. (...) Tens ensinado muitas das minhas amigas adolescentes que, através de mim, te conhecem. (...)
Acho que nunca te agradeci devidamente tudo o que fizeste por mim.
(...) Mas tenho muita pena que tenhas desaparecido das nossas vidas, sobretudo neste momento complicado em que, tenho a certeza, irias fazer muito bem aos meus amigos mais novos. (...)
E tenho cá uma fé de que muita coisa seria diferente.
Volta depressa! Fazes muita falta."
Alice Vieira - Carta a Clarissa
E tu foste a mais perfeita das amigas. (...) Tu eras a certeza de que a vida podia ser outra coisa. Desde o dia que te conheci eu percebi que, para lá da escuridão e dos corredores intermináveis da casa, havia mundos diferentes, com jardins onde se podia correr, música vinda sabia-se lá donde, a brisa a invadir o nosso corpo. (...)
Foi contigo que aprendi que (...) é sempre preciso acreditar que a claridade é mais forte, que a felicidade é possível, mesmo que se construa apenas com o cheiro dos jardins, meninas de cabelo a esvoaçar ao vento, música triste a sair das casas, pessoas que não conhecemos e nos sorriem pela manhã, as vidinhas banais de quem passa a nosso lado, e a voz das mães estendendo-se ao fim da tarde pelas ruas, chamando os filhos porque são horas de jantar.
E foi contigo que descobri que a vida parece sempre melhor de manhã, com sol, vento fresco e céu azul. Se possível com gente que acabou de acordar e se debruça da janela e nos deseja um bom dia. Penso que seríamos todos mais felizes se os nossos dias começassem dessa maneira.
Ensinaste-me (...) a sobreviver. (...) Tens ensinado muitas das minhas amigas adolescentes que, através de mim, te conhecem. (...)
Acho que nunca te agradeci devidamente tudo o que fizeste por mim.
(...) Mas tenho muita pena que tenhas desaparecido das nossas vidas, sobretudo neste momento complicado em que, tenho a certeza, irias fazer muito bem aos meus amigos mais novos. (...)
E tenho cá uma fé de que muita coisa seria diferente.
Volta depressa! Fazes muita falta."
Alice Vieira - Carta a Clarissa
Monday, March 22, 2004
Epa isto e mto giro mas nem acredito como arranjas tanta coisa para escrever e outra questão...
Alguem lê isto? Estao aqui letras e letras seguidas, eu so li o primeiro e ja foi dose! O k nos leva a outra questao k e: Pq escrevemos? e sera k para escrevermos par anos proprios temos que criar um blog? É pertinente e a questao nao e assim tao simples. Senao repare-se, se escrevemos aqui e para ninguem ler e se afinal nao serve para nada, pq nao treinamos a escrita escrevendo decentemente? Em vez de estarmos a escrever sem acentos e com abreviaturas... Ou seja, a unica justificaçao k nos restava, ficamos sem ela pq escrevemos mal!
Bem como ninguem nos esta a "ouvir"... queria dizer-te que gosto mto de ti! :)
Que atrofio de conversa k estou para aqui a escrever...lol
Bjs
Alguem lê isto? Estao aqui letras e letras seguidas, eu so li o primeiro e ja foi dose! O k nos leva a outra questao k e: Pq escrevemos? e sera k para escrevermos par anos proprios temos que criar um blog? É pertinente e a questao nao e assim tao simples. Senao repare-se, se escrevemos aqui e para ninguem ler e se afinal nao serve para nada, pq nao treinamos a escrita escrevendo decentemente? Em vez de estarmos a escrever sem acentos e com abreviaturas... Ou seja, a unica justificaçao k nos restava, ficamos sem ela pq escrevemos mal!
Bem como ninguem nos esta a "ouvir"... queria dizer-te que gosto mto de ti! :)
Que atrofio de conversa k estou para aqui a escrever...lol
Bjs
Saturday, March 20, 2004
she's figured out all her doubts were someone else's point of view!
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