Sunday, October 31, 2010
coisas que eu gostava
Saturday, October 30, 2010
então e se eu disser...
parece-me que ando a ouvir músicas que não devia
quantas vezes o coração não consegue compreender
(sobrevivi ao dia de hoje. e não podia ter acabado melhor ♥.)
um gossip muito fast
Friday, October 29, 2010
querida Lisboa,
"cujo único medo era que o céu lhes caísse em cima da cabeça"
Agora percebo o Astérix e companhia - a partir de hoje, também eu vou passar a ter medo destes dias, em que o céu parece que nos vai cair em cima da cabeça.
Wednesday, October 27, 2010
ah, e antes que o dia acabe
é que lá n'y a pas des mamans
Saturday, October 23, 2010
É que se assim for, hoje volto a casa.
Friday, October 22, 2010
ainda não é desta
Wednesday, October 20, 2010
mais vale um pássaro na mão do que dois a voar
é uma constante
Há uma série de músicas que fazem parte da minha vida desde pequena. As músicas da minha infância, por assim dizer. As que os meus pais ouviam, portanto. Acho que já devo ter contado mil vezes como sabia por o gira-discos a trabalhar para ouvir o Don't Get Me Wrong dos Pretenders, ou o Money dos Pink Floyd. Aos sábados da manhã, o Dance Me 'Till The End of Love, do Leonard Cohen. Mas aquela que resistiu a tudo foi o Space Oddity. Acho que sou capaz de a ouvir, sem exagero, todos os dias. Quando não é mais que uma vez. E agora encontrei o video original e fartei-me de rir... Can you hear me, Major Tom?
damn you, HRM
Tuesday, October 19, 2010
keep on dreaming
banda sonora do almoço
When I'm not finished
I could give you so much
Make you feel, like never before
Welcome, they said welcome to the floor
The more I see, I understand
But sometimes, I still need you
No need to come to me
When I can make it all the way to you
You made it clear
You weren't near
Near enough for me
Monday, October 18, 2010
come on, come on, come on
Saturday, October 16, 2010
é bem feita
deixei a minha vida em stand-by
Em contrapartida, devido a factores que me são totalmente alheios, o estudo hoje está a ser mega produtivo. Bora exames.
e para os que ainda ficaram na dúvida
saturday studytime soundtrack
Thursday, October 14, 2010
drama du jour
Wednesday, October 13, 2010
coisas incompreensíveis no pós-hora de ponta em Lisboa
E segundo e mais supreendente, como é que é possível haver dois acidentes na Calçada da Tapada, um em cada faixa, criando um trânsito no mínimo interessante, quando se misturam as pessoas que querem saír da Agronomia, outros a estacionar, outros até em segunda fila E o eléctrico 18? Esperem, é muito possível. E muito frequente. Ao menos cá para os meus lados não decidiram deixar o povo na escuridão!
Pondo isto assim, parece uma alegria ter conseguido acabar de chegar a casa.
ora nem mais
Tuesday, October 12, 2010
isto diz no flyer do Lux deste mês
As consequências precisam sempre de um primeiro passo,
por mais inconsequente que seja.
Vê-las passar tem graça mas não bate a glória de as agarrar.
Deixa-te de merdas e oferece-te ao quilo,
oferece-te àquilo que queres.
Não te percas nem percas peso a repensar.
Este mês aprende a não perder uma oportunidade.
i should have seen this coming
Monday, October 11, 2010
e não é que ainda não tenho sono?
dramas que só eu
A sério, é que isto está mesmo a preocupar-me.
queridos amigos (e desculpem o palavrão):
finalmente - o perigo é oficial!
então e já sabem o que me oferecer dia 1 de novembro?
Não é por nada de especial - é só o dia de Rock Dust Light Star, cinco anos depois de Dynamite. Não sabem do que falo? Ora vejam aqui. A primeira amostra, White Knuckle Ride, já está a ser cantarolada! Boa disposição matinal? Clicar aqui também.
contado ninguém acredita
Sunday, October 10, 2010
domingo à noite
sou oficialmente a pessoa mais lame que conheço
eu, a criança
isto pode soar estranho, mas
Saturday, October 09, 2010
recomeçar - é seguir por aqui, por favor.
Even though I'll never need her,
even though she's only giving me pain,
I'll be on my knees to feed her,
spend a day to make her smile again
Even though I'll never need her,
even though she's only giving me pain
As the world is soft around her,
leaving me with nothing to disdain.
Even though I'm not her minder,
even though she doesn't want me around,
I am on my feet to find her,
to make sure that she is safe and sound.
Even though I'm not her minder,
even though she doesn't want me around,
I am on my feet to find her,
to make sure that she is safe from harm.
The sun sets on the war,
the day breaks and everything is new...
Winning a battle, losing the war. That's right.
Friday, October 08, 2010
21 anos, 9 meses e 18 dias mais tarde
o maior devaneio da história.
Quando o vi, pensei que já o tinha visto em qualquer lugar. Em qualquer lugar não - exactamente ali, no mesmo sítio, há 5 meses atrás, mas aí ele estava na primeira fila e eu lá para trás. Agora separavam-nos poucas cadeiras na mesma fila, e eu olhei para ele e fingi que não sabia quem ele era, e ele olhou para mim não sabendo mesmo quem eu era. Tive que ir lá fora, e quando voltei, o meu lugar tinha sido ocupado - havia um ao lado dele. E aí fiquei.
A nossa história começou assim, a ouvir a mesma canção. Uma e outra vez. Um dia deste-me a mão num desses concertos que alguns dos meus amigos me gozavam por ir - mas tu não. Tu percebias-me. Se calhar foi aí que começou tudo. As conversas, os almoços e os jantares, o tempo infinito sem ver a minha família até que tu vieste pedir desculpa ao meu pai, mas que a sua filha, como é que lhe hei de dizer isto, é a minha pessoa preferida no mundo e já agora, deixe-me levá-la outra vez que já estamos atrasados para outra coisa. Os teus amigos acharem-me todos a maior graça por ser mais nova tantos anos (quantos é que são, mesmo? 14?), mas o que é que isso importa, olhem o Douglas e a Zeta-Jones; e os meus amigos estarem completamente confusos por seres tu, estarmos em casa e lá fora a chover, e enquanto eu estudo qualquer coisa cheia de números tu escreves, e sei que é sobre mim, e que quando o mundo inteiro ler na coluna do costume vou ficar tão orgulhosa de ti, e vaidosa por ser eu. E com tanta coisa escrevermos em todo o lado, que F e S já se sabe, e corações, e os cães com isso atado nas trelas, e as vizinhas ai-jesus-que-uns-malandros-pintaram-a-parede-com-uns-códigos-esquisitos-devem-ser-ladrões-só-pode. E que ninguém nos diga nada, que nós não vamos ouvir. Que ninguém tente chamar-nos à razão, que não vamos querer saber. Porque para ti eu sou sempre a mais linda, quer esteja debaixo do edredon gigante acabada de acordar ou pronta para ir contigo a uma daquelas galas que tem que ser. E as revistas querem o exclusivo, e nem Caras, nem Lux, nem nada, não falamos, desculpem lá, vejam as evidências. Estava literalmente em toda a parte. Até que um dia, foi como tem que ser, e eu precisava de crescer, e de ver o mundo, e de seguir a minha vida, e tu tinhas que continuar como estavas, e assentar de vez, porque isto quem está nos 30 e até perto dos 40 é diferente de quem tem 21. E assim foi, muito drama, muito choro, agora é que é, só mais um dia, uma hora, um minuto que seja. E quando te foste despedir de mim ao aeroporto disseste que nunca te ias esquecer. De nada. Porque mudei a tua vida. Porque foi tão importante. Porque as torradas que eu fazia eram as melhores do mundo, e porque mais ninguém bebe vodka com sumo de laranja da mesma maneira que eu. Porque íamos gostar sempre um do outro, de maneira diferente, mas sempre sempre - e era verdade. Anos mais tarde voltámos a ver-nos e percebemos que íamos ser sempre amigos. Que íamos estar sempre na vida um do outro, porque o que se passou não se apaga, mas precisamente por isso. E agora já te casaste, e tens dois filhos e ias levá-los ao colégio inglês, e eu estou noiva, anel da Tiffany's no dedo e tudo, e damo-nos todos bem, como gente crescida que de facto já somos. E dessa outra altura em que nem tudo eram sorrisos e conversas de circunstância, só me lembro do que escrevias. Do que escrevias, que era para mim.
Hoje tive mesmo vontade de ir falar com ele. Mas estava tão concentrada na música, e nos meus devaneios mentais, que me passou. Vi-o à saída outra vez, e pensei como é que era possível achar-lhe tanta graça. Deve ser do que ele escreve. Só pode ser disso.
Wednesday, October 06, 2010
queridos amigos:
desculpem mas é mesmo preciso transcrever tudo
Não sei se já terei dito isto, se calhar já disse, mas vejo as pessoas, todas as pessoas, como um qualquer computador, que à medida que vai sendo utilizado, vai alojando alguns vírus. Os vírus são as outras pessoas que nos passam, o que nos acontece na sequência disso, o que nos dizem, as injustiças, as blasfémias, também a glória e as festas, e sobretudo as horas que não devíamos ter vivido e que nos marcaram porque estávamos ali. Só isso. As pessoas deviam vir com antivírus, podia ser o Norton que dizem ser o mais eficaz, podia ser outro qualquer se quiserem assim, desde que com ele nada nos afectasse, processasse rápido mesmo que andasse por caminhos considerados perigosos. Por isso, acho que a vida devia ser igual a um vigilante e impiedoso sistema de protecção de um computador, ao mínimo passo em campo estranho, uma pergunta nos fariam: Tem a certeza que quer ir por aí? Este caminho pode ter um vírus perigoso.
Mas nem sempre temos a certeza que não queremos ir por ali. E ao arriscarmos, ao experimentarmos caminhos e pessoas diferentes, no fundo ao vivermos, vamos por vezes sendo infectados por isso. Daí que há quem seja uma virose em pessoa. Olho para elas e digo “Aquela pessoa está cheia de vírus!” e ao dizer isto, vou correndo como posso.
Por isso recuso a ideia de que somos sempre iguais, o homem que hoje vos escreve, já não será o mesmo quando o lerem. Há pessoas que são umas de manhã e outras ao final da tarde. Dizia-se por exemplo que o antigo presidente do Benfica Manuel Vilarinho era uma outra pessoa depois do almoço. E sabem que mais? Eu acredito. Do mesmo modo, que afirmam que o Deco terá passado por este mesmo clube sem que este tivesse reconhecido o seu talento. Isto é mentira. Porque era um outro Deco que por lá passou e por isso não foi visto. Ou acham que o Figo do Pastilhas era o mesmo do Barcelona? Ou que a Alexandra Lencastre da Rua Sésamo era a mesma das novelas? Ou que o Monstro das Bolachas, enfim. Daqui que ninguém seja igual para sempre. São os dias e os vírus em cada um deles, que nos tornam diferentes.
Tuesday, October 05, 2010
música du jour
foi mais ou menos assim:
pequena amostra da crueldade do meu subconsciente
Monday, October 04, 2010
a sério que não queria nada fazer este trocadilho
Friday, October 01, 2010
já que falei em ruína, parte 3 - há bens que vêm por bens ainda maiores.
03/10 Interpol e U2 @ Estádio Cidade de Coimbra - ora isto é o que eu chamo 2 em 1. Já tinha desistido de ir aos Interpol em Novembro, achei que não ia aos U2, e eis senão quando... não é que vou ver tudo a que tenho direito? Ora bem. Roam-se de inveja, mas não muita.
07/10 Andrew Bird @ Aula Magna - contagem decrescente!!!
28/10 Orelha Negra @ S. Jorge (só falta eu dar luz verde!)
29/10 Seu Jorge e Almaz @ Coliseu dos Recreios - só falta o bilhete!
06/11 We Have Band @ Lux
11/11 The Drums @ Lux
18/11 Arcade Fire @ Pavilhão Atlântico
É isto, e so far so good. Resta acrescentar, como se fosse preciso, que estou mega ansiosa por Domingo!! (Sim, é isso e mais uma noite sem dormir. Quando tiver 50 anos, a sério que vou olhar para trás e pensar que ainda bem que tinha esta pica toda na juventude.)