by Bola @ conversa importante hoje à noite
"A verdade é que te amei...
Por vezes perco-me na penumbra das minhas próprias incongruências, deixo de te ouvir e como que acciono aquele tic tac que me hipnotiza até um estado catatónico em que só vejo para dentro, por dentro.
Ao acordar, tudo está um caos.
E o verde dos teus olhos, que reflecte perigosamente no molhado dos teus lábios, anuncia o medo que se aproxima.
O medo.
Aquela tépida temperatura que sempre me acompanha, de súbito, abandona-me, o ritmo cardíaco acelera de forma descontrolada e nas minhas veias o sangue bombeia e corre causticamente, como ácido. Tudo dói. Tudo me lique faz num fenomenal pesadelo surrealista.
Vejo tudo o que passou e foi dito, num flash.
No segundo seguinte vejo tudo o que se passará, como uma macabra manifestação de poesia que subtilmente se instalou e cresceu no meu lóbulo esquerdo, como bolor.
Cinco minutos passam.
Corri o estore e abeirei-me da janela. (...) São três da manhã...
Dou por mim a falar comigo própria. Pergunto-me e peço. Desejo. Tudo parece cada vez mais longe, nada sei, tudo quero, nada tenho.
Palavras escritas dezenas de vezes.
É...
Sinto que nasci azul, eterno ar carrancudo, envolto em ténues momentos de puro prazer. E tenho medo... Como dizer esta tristeza? Já não sei...
Quando te conto que até a mim me aborreço, porque não queres tu acreditar? Queres maior símbolo de máxima lucidez?
Queres maior recusa a viver como uma personagem fictícia?
Lixo....
Depois...
Sabes... a irrefutável certeza de que sou um ser triste açambarca-me à medida que tomo consciência do meu mais inconsciente acto.
Passam dias que não te vejo e o mesmo número de dias em que saio à rua, caminho até me cansar e volto para casa imaginando que estive contigo, depois de mais um dia maravilhoso, de paz, carinho e amor imaginários, tornando menos dolorosa a sensação de solidão.
Um produto doentio da minha mente perturbada, a minha inconsciente endorfina comportamental, o fruto daquilo que criei. Doentio...
A verdade é que te odiei."
Não fui eu que escrevi isto... (pois, já estavam a estranhar!) Tanto que isto nem está totalmente certo... se calhar só aquelas frases destacadas e tal... Mas pronto li não sei onde, gostei muito mesmo e fica aqui em aberto quem será o autor... Não interessa!
Ah estou feliz... estive com a minha Bola! :) hmmm querem melhor? Não querem, não querem, mesmo que quisessem não conseguiam! :D *
3 comments:
"..o ritmo cardíaco acelera de forma descontrolada e nas minhas veias o sangue bombeia e corre causticamente, como ácido. Tudo dói. Tudo parece cada vez mais longe, nada sei, tudo quero, nada tenho. Passam dias que não te vejo e o mesmo número de dias em que saio à rua, caminho até me cansar e volto para casa imaginando que estive contigo, depois de mais um dia maravilhoso, de paz, carinho e amor imaginários, tornando menos dolorosa a sensação de solidão."
mesmo asério :\
tenho precisamente 18 dias para decidir o que fazer.. qq dia eu explico-lhe o significado desta frase!
então depois nós falamos as duas... temos que falar!
Não se esqeça.. nada a perder;)
Sabe que estou do seu lado:)
boa sorte* adoro-a:)
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