Sunday, January 05, 2014

quatro meses não é nada.

Está na hora outra vez, Lisboa. É sempre até já mas o já nunca é tão perto nem tão fácil como deveria. Desta vez é estranhamente mais complicado. Porquê? Fiquei tempo demais? Estou habituada a estar aqui? Gosto demasiado de ti? Não consigo arranjar respostas para as minhas - parece-me agora - tão complicadas perguntas. Há uma parte da minha vida que fica sempre aqui. Há um vazio que nunca é, nem nunca pode, ser preenchido. Há vontade de ficar debaixo dos lençóis e que não me encontrem, e ficar aqui que nada me pode fazer mal.

Mas não pode ser. A escolha já tinha sido feita há muito tempo. Vou e volto e vai correr tudo bem. Corre sempre.

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