Estou farta de chapinhar na neve que me dá até aos joelhos e que não pára de aumentar - pudera, não há maneira de dar um bocado de descanso a este inverno que sim senhor, veio tarde mas em força. Já tive dias melhores e foi agora que me vim enfiar na cama que decidi - é hoje que vou fazer as minhas resoluções de ano novo.
Vou perder 10kg, dê lá por onde der e demore o tempo que demorar. Vou continuar a fazer as minhas playlists mensais mas enchê-las de música nova. Seis livros é o mínimo aceitável para chegar ao fim do ano. Filmes é fazer uma checklist (olha, aquele tube map dos melhores filmes por exemplo) e vê-los. Vou ligar mais aos meus avós. E ser mais amiga dos meus amigos. Vou fazer uma viagem curta por mês (próximas Oslo, Paris e Copenhaga estão marcadas), e tirar mais fotografias. Vou tentar ler as notícias. Vou mudar de casa. E por último, e com certeza mais difícil que todos os anteriores: não me vou levar tão a sério. Relativizar. Ser mais tranquila.
Porque senão, quem se lixa sou eu.
Tuesday, January 28, 2014
é hoje.
Tuesday, January 21, 2014
fica sempre tanta gente para trás.
Confesso que estás a dar mais luta do que parecia, 2014. Não sei se é de mim, ou de ti, ou do Inverno, ou da neve que tardou mas veio, ou dos graus negativos com dois dígitos. Sei que está a chegar aquela altura do ano em que há uma nuvem negra permanente. Figurada e real.
Uma vez que a luz ao fundo do túnel está difícil, é uma questão de tentar ver pequenas luzes de vez em quando. Mesmo assim não é a tarefa mais fácil do mundo. E nem as corridas ajudam aquilo que deviam ajudar.
Tentar escrever mais, será que ajuda?
Uma vez que a luz ao fundo do túnel está difícil, é uma questão de tentar ver pequenas luzes de vez em quando. Mesmo assim não é a tarefa mais fácil do mundo. E nem as corridas ajudam aquilo que deviam ajudar.
Tentar escrever mais, será que ajuda?
Thursday, January 16, 2014
10
O blog fez dez anos. Dez. Há dez anos que a bem ou a mal, escrevo aqui. Era uma pita. Continuo a ser. Continuo a achar que tenho alguma coisa para dizer.
Dez anos. A pessoa que eu era iria orgulhar-se da pessoa que eu sou - ou se calhar, pensar que não era nada disto que queria para nós. Mas também, o que é que ela sabe?
Dez anos. Nem sei mais o que dizer. Parabéns.
Dez anos. A pessoa que eu era iria orgulhar-se da pessoa que eu sou - ou se calhar, pensar que não era nada disto que queria para nós. Mas também, o que é que ela sabe?
Dez anos. Nem sei mais o que dizer. Parabéns.
Sunday, January 05, 2014
quatro meses não é nada.
Está na hora outra vez, Lisboa. É sempre até já mas o já nunca é tão perto nem tão fácil como deveria. Desta vez é estranhamente mais complicado. Porquê? Fiquei tempo demais? Estou habituada a estar aqui? Gosto demasiado de ti? Não consigo arranjar respostas para as minhas - parece-me agora - tão complicadas perguntas. Há uma parte da minha vida que fica sempre aqui. Há um vazio que nunca é, nem nunca pode, ser preenchido. Há vontade de ficar debaixo dos lençóis e que não me encontrem, e ficar aqui que nada me pode fazer mal.
Mas não pode ser. A escolha já tinha sido feita há muito tempo. Vou e volto e vai correr tudo bem. Corre sempre.
Mas não pode ser. A escolha já tinha sido feita há muito tempo. Vou e volto e vai correr tudo bem. Corre sempre.
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