DW 1993 - 2010

Contador de histórias não consigo dormir... conta-me uma história, faz-me sorrir. Aquele som que mostra que não é acidente ter o dom de mover muito boa gente; relaxa e aprecia este pedaço de arte. Bom... nós não temos que, mas podemos se. E eu como toda a gente já 'tou stressado: quando tens a harmonia, não importa o nome que lhe dás. Dá-me a tua imbecilidade e uma aspirina... encostei-me para trás na cadeira do convés e fechei os olhos. Vem fazer de conta, eu acredito em ti. Um dia destes, quando eu ganhar juízo... Às vezes parece que luto sempre contra moinhos de vento, como se fosse o D. Quixote perdido sem alento. É tudo bom baby, soma e segue, sem parar! Adivinha quem voltou, comeu e não calou? Ainda te lembras? Tu sabes que sim... Não há nada de novo, não há nada de anormal, e as cenas desenrolam-se de forma casual. Real, a alegria de ter música todo o dia. Nunca me deixes, preciso de ti! E somos grandes, gigantes, com dez metros de altura. No princípio era o verbo, a palavra vem depois... Como no som do Jay "I still can smell you in my clothes", a melodia do teu riso, digna de um Fender Rhodes. Visto-me de branco bem alegre no meu luto, saio para a rua mais contente que um puto. Já não posso passar sem ti, já não posso viver sem ti. Tudo bem o que é que fazes puto? Nada baby, nada... O que é que foi, não te rias de mim, ri-te para mim! Aqueles que amamos, seguimos, respeitamos, são uma certeza garantida. O bilhete é só de ida... Andas a viver com o cérebro dormente, baza com o puto para um nível diferente! Mata-me de novo, só mais um bocadinho... Eu gostava de ser bicho 'pra comer o bicho que te come. Faz o que quiseres 'pra mim 'tá tudo bem... Se ao menos pudessemos ficar para sempre putos... Trago-te a morte do artista, a minha ou a tua?

Muda o teu mundo, que eu mudei o meu.

Hoje mudámos mesmo. Todos. Até sempre, doninha!