Ontem quando cheguei a casa pus-me a pensar que devia escrever sobre os meus homens, os homens da minha vida. Que as nossas histórias não dariam um livro, mas sim muitos livros, quem sabe seguidos pela sua própria série de televisão, porque um filme não chegava.
Neste momento devem interrogar-se sobre quem serão os meus homens, mas calma que eu não sou nada polígoma. Na verdade são uns quantos, todos completamente diferentes uns dos outros. Alguns conhecem-se entre si, outros não. São eles que me fazem rir, é ao pé deles que eu não tenho vergonha de chorar. As circunstâncias da vida fizeram com que nos aproximassemos mas com cada um de maneira diferente: gostei de uns à primeira, de outros nem por isso, sempre me dei bem com uns e a outros já não os aguentei. Preocupo-me tanto com eles como com as minhas melhores amigas, e apesar de parecerem muito mais fortes, ou de pelo menos me quererem fazer entender isso, precisam tanto de mim como eu deles. (tenho a certeza!)
Falo assim deles porque gosto deles de uma maneira que às vezes eles podem não se aperceber, mas nos últimos dias tenho-me sentido especialmente grata por os ter a todos na minha vida. Riem-se comigo, gozam comigo se for preciso mas sei que são os primeiros a defender-me em frente seja de quem for. Não digo que olhem para mim como um rapaz ou como uma irmã, mas gostam tanto de mim como eu deles. Sei que por muito tempo que passe não me deixam, até porque eu também seria incapaz de os deixar. Afinal, são eles os meus amigos.
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