Monday, July 29, 2013
bluish
De sexta à tarde a segunda de madrugada. Com pausas mas curtas. No fundo foram dois dias, mas dois dias em que o mundo parou e só voltou a girar no momento em que ele abriu a porta do taxi e sorriu. "Vês, afinal sempre sou um cavalheiro". E é mesmo. Por onde quer que se olhe, as falhas existem sim mas em coisas que lhe dão ainda mais graça. As piadas nunca geram risos forçados. E depois há o resto, há os arrepios que já disse, há o parar do mundo só por que sim. E agora uma pausa forçada, que não se sabe ainda muito bem durante quanto tempo. Mas se é assim que seria, vale a pena. Vale tanto a pena que as mudanças que têm que ser feitas - e sê-lo-ão - parece que não vão custar assim tanto. Vale a pena porque durante horas, dias até, mais nada importa. E é assim que as coisas devem ser.
Saturday, July 20, 2013
carrossel
Dia bom, dia bom, manhã boa, tarde boa, noite má, hora boa, hora má, conversa boa, resposta má, minuto bom, minuto mau, bom humor, mau humor. E fica.
f-se.
f-se.
Sunday, July 14, 2013
pequena retrospectiva de dias felizes
Tive sol e mergulhos de mar com mesma sensação daquelas pessoas que só o vêem pela primeira vez aos 40 anos. Tive tempo para a família, e para os amigos. Tempo - acho que passou muito por aí. Ler, correr, ouvir música, ficar uma hora no trânsito. E ver o quanto gosto dessas pequenas coisinhas, e lembrar-me delas quando já amanhã estiver no trânsito dentro de um autocarro. E agora, depois de três dias com as minhas melhores amigas e amigos a abanar-me ao som de várias das minhas bandas favoritas, estou é ansiosa para voltar. Para começar o trabalho a sério. Para a minha casa. E para mais qualquer coisa que não sabemos o que é, mas que o é o suficiente.
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great expectations,
i like's,
quem tem (os meus) amigos tem tudo
Wednesday, July 03, 2013
isto já não é wishful thinking
A música vai tocando enquanto nos rimos com novas histórias de velhas pessoas e os meus cabelos voam presos no rabo-de-cavalo. Faltam minutos e estou ansiosa como uma criança no primeiro dia de aulas. Será que ainda me lembro como é? Será que já não vou gostar? Será que contra as advertências do meu pai, vou apanhar um escaldão?
As convenções sociais hoje não me prendem. Sim, estou demasiado palida para usar um bikini branco, mas não me importa. 11 meses depois, voltei à praia.
As convenções sociais hoje não me prendem. Sim, estou demasiado palida para usar um bikini branco, mas não me importa. 11 meses depois, voltei à praia.
Sunday, June 30, 2013
aqui o Verão tem um cheiro diferente.
Não sei se é do calor, se do vento quente, se da sensação de estar tudo onde o deixei. Ou se calhar é das quase 48 horas sem dormir. A verdade é que o Verão aqui cheira a outra coisa. A praia, a livros, a música, a comida a que já não estamos habituados mas que não esquecemos, a calor às 3 da manhã. Não sei se é por estar em casa ou se é das tais horas que não dormi, mas volto a ter a sensação que nada mudou enquanto estivemos fora, como se o tempo tivesse milagrosamente parado para nos receber da mesma maneira que nos deixou partir. Não sei como é que ele faz, mas está a funcionar.
Saturday, June 29, 2013
Há um arrepio que começa na ponta dos pés, ou dos dedos das mãos, e que percorre o corpo todo até chegar à nuca. Há uma voz que diz que não quer nunca fazer isto e há os gestos que demonstram uma coisa diferente, qualquer coisa da qual não se está a poder escapar. Há pressa e ao mesmo tempo há todo o tempo do mudo para o que quer que seja que quisermos. Há conversas do mais abertas e sinceras possível, como nunca pensei que de facto pudessem existir. Há coisas que há muito tempo que escaparam do nosso entendimento e da nossa esfera de influência. Não faço ideia onde é que isto vai dar e não me preocupa minimamente. É incrível, não é?
Thursday, June 27, 2013
lição de vida
se parece bom demais para ser verdade, provavelmente é mesmo.
Monday, April 29, 2013
é.
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às vezes nem eu percebo quanto mais vocês,
lamechada
Saturday, April 13, 2013
muitos anos têm 365 vezes mais dias.
Já passaram quase oito anos e parece que foi ontem. E é hoje, nem ela sabe, que ele lhe vai fazer a pergunta mais importante de todas. A para a qual andou a poupar em menos copos, e mais trabalhos, e ela nem faz ideia. E passaram tantas coisas. Tantas zangas e tantas coisas, tanto tempo juntos e separados, e é hoje que ele deixa de lhe dizer que a relação deles é demasiado complicada e demasiado simples para a fazer entender que é o mais verdadeira que alguma vez houve.
Mas ela não vai aceitar. Nem ele vai pedir nada. Foram muitos anos, é verdade. Não tantos como os que disse. Nunca poderia ter sido. É o pretérito imperfeito, foi a coisa mais importante do mundo e hoje não é nada. Nem se conhecem. Na verdade não falam há anos. São pessoas tão diferentes agora, e nunca estiveram mais longe um do outro. Ela nunca mais se preocupou tanto com ninguém como com ele. Escrevia-lhe todos os anos coisas que ele nunca leu, até se apaixonar outra vez e perceber que tudo o que ele fez foi porque eram pequenos e na verdade não sabiam o que faziam. Mas havia gente pior que ele no mundo. E perdoou-o, e foi em paz, como ele queria. Ela não sabe nada dele há muito tempo. Não lhe escreve há anos. E raramente se lembra dele, hoje em dia. Mas no dia de hoje, quer seja dito ou não, nunca falha. Pelo menos nos últimos oito anos. Portanto parabéns. E obrigada - que as partes boas lembram-se, mas as más esquecem-se sempre.
Mas ela não vai aceitar. Nem ele vai pedir nada. Foram muitos anos, é verdade. Não tantos como os que disse. Nunca poderia ter sido. É o pretérito imperfeito, foi a coisa mais importante do mundo e hoje não é nada. Nem se conhecem. Na verdade não falam há anos. São pessoas tão diferentes agora, e nunca estiveram mais longe um do outro. Ela nunca mais se preocupou tanto com ninguém como com ele. Escrevia-lhe todos os anos coisas que ele nunca leu, até se apaixonar outra vez e perceber que tudo o que ele fez foi porque eram pequenos e na verdade não sabiam o que faziam. Mas havia gente pior que ele no mundo. E perdoou-o, e foi em paz, como ele queria. Ela não sabe nada dele há muito tempo. Não lhe escreve há anos. E raramente se lembra dele, hoje em dia. Mas no dia de hoje, quer seja dito ou não, nunca falha. Pelo menos nos últimos oito anos. Portanto parabéns. E obrigada - que as partes boas lembram-se, mas as más esquecem-se sempre.
Tuesday, March 26, 2013
you can't cross the line but you can't stop trying
Não, não foi por ter andado a trabalhar imenso que deixei de escrever. Nem por ter tido tempo para ir a Amsterdão e viciar-me numa série que para mim é nova enquanto as minhas continuam (e o final de Girls, snif). Nem por ter ouvido os álbuns novos de duas das minhas bandas de eleição e de andar ocupada a aperfeiçoar a minha playlist no Spotify. Nem porque não podia estar mais feliz aqui do que estou. Foi porque fiquei obcecada com o último post, com tudo o que se disse e se pensou e foi dito com meias palavras. Tudo o que não se explica e está lá mesmo. E com o facto de nem mais uma vez isso me ter passado pela cabeça desde que o escrevi.
E agora tenho dois dias de folga inesperados para descansar aquilo que sei que não vou descansar em Lisboa. E a partir de sexta há outra vez o saber que apesar de eu não dar por isso, eu é que estou diferente e estão todos iguais, e não se esqueceram, e o meu lugar está lá vazio à espera que eu o ocupe. Mas já falei tantas vezes sobre o tema que até eu estou cansada. Há luz na casa de banho. Há sol na rua. É Primavera na Polónia e vou finalmente ter dois dias sem despertador. Há coisa melhor?
E agora tenho dois dias de folga inesperados para descansar aquilo que sei que não vou descansar em Lisboa. E a partir de sexta há outra vez o saber que apesar de eu não dar por isso, eu é que estou diferente e estão todos iguais, e não se esqueceram, e o meu lugar está lá vazio à espera que eu o ocupe. Mas já falei tantas vezes sobre o tema que até eu estou cansada. Há luz na casa de banho. Há sol na rua. É Primavera na Polónia e vou finalmente ter dois dias sem despertador. Há coisa melhor?
Sunday, March 03, 2013
nessa espera o mundo gira em linhas tortas.
Ninguém fica até amanhã. Ninguém espera esse tempo todo. Ainda por cima sem saber quanto vai ser na verdade. O mundo gira em linhas tortas sim, e esta espera não seria considerada espera em mais lado nenhum. Não cumpre os parâmetros - aliás, para quem nos vê de fora é mais um "acabamos como acaba o filme - cada um para seu lado". Mas por alguma razão está a fazer sentido. E se não tivesses já ido para não complicar as coisas? E se ficasses, se fosse esta a hora, a minha, a tua, a nossa? Se no dia seguinte estivéssemos lá no mesmo sítio e houvesse beijos de despedida, e promessas de que nos vamos voltar a ver, cedo ou tarde, porque agora é que temos que ir às nossas vidas mas um dia voltamos à nossa, se quiseres, eu quero, tu queres, eu quero, então vamos, vamos. Se vai ser difícil? Vai. Se vamos realmente querer isso daqui a um ano, ou dois, ou dez, ou quando tivermos 60 e filhos e netos e nos voltarmos a ver como se fosse pela primeira vez, ninguém sabe. Arriscamos e deixamos o mundo girar pelas suas linhas tortas, que se tudo tiver que ser escrito direito as coisas dão certo, seja lá o que isso for.
Sunday, February 17, 2013
praising
Aos amigos - os antigos, os novos, os que estão perto e os que estão longe. Hoje estou bem disposta, brindemos também àqueles que um dia assim chamámos mas que hoje em dia já não - afinal, é porque algures na nossa vida foram também importantes para nós e vice-versa. Aos que nos conseguem sempre animar, aos que têm os melhores conselhos, àqueles com quem queremos estar ao sábado à noite. Aos que nos mostram música nova, aos que vão connosco ao cinema, aos que discutem livros. Àqueles com quem almoçamos, ou lanchamos, ou jantamos, desde um café em cinco minutos até enormes festas. Aos que estão mais longe do que alguma vez imaginámos mas que nunca estiveram tão perto. Aos que não conseguem ser amigos à distância também. Aos que sabemos que quando os reencontrarmos as coisas vão ser como dantes. E àqueles que o são, mesmo não o sabendo.
Thursday, February 14, 2013
parece que é aquele dia do ano
"Houvesse um medicamento, que depois de tomado nos fizesse esquecer a pessoa que amamos e as farmácias ficariam inundadas de gente à sua procura. Existisse uma operação que nos removesse a parte da memória que nos faz lembrar esse alguém e ficariam enormes as listas de espera para essa cirurgia. Mas não existe. Não há. Não se vende, nem se opera. Mas pode-se esquecer? Pode. Como assim? Ora, usando uma técnica vulgarmente usada pelos bombeiros para extinguir os incêndios. O lendário truque do “Fogo contra Fogo” que basicamente consiste em lançar outro fogo em direcção ao que vem a arder. Assim, queima-se uma área que ainda não esteja ardida, para que quando o fogo lá chegar nada mais tenha para arder. E é limpinho. O que há a fazer é queimar o que ainda houver de bom e fazer com que as coisas que estejam associadas à pessoa que queiramos esquecer não nos pareçam assim tão agradáveis. (...) É dizermos “isto é muito bonito e tal, mas eu tenho que sair daqui antes que se faça tarde” e assim, ao não permitirmos recaídas que sabemos que só irão adiar o inevitável, extinguiremos o pouco que vai existindo até que tudo fique reduzido a cinzas, tão frias e inertes, que nenhum vento será capaz de as reanimar." - F. Alvim
Saturday, February 02, 2013
Lembras-te da frase? Aquela que usámos tantas vezes, em jeito de desculpabilização, com um tom de a-culpa-não-é-minha-e-isto-é-mesmo-assim. O quê? A vida, claro. Não se escolhe de quem se gosta dirias, e eu e as duas senhoras da mesa do lado que pararam a conversa há cinco minutos para nos ouvir, fazemos um ar grave e acenamos com a cabeça como se tivesses dito a frase mais sábia do mundo. Pois não, murmura uma delas, e faz-se um momento de silêncio em todo o café para absorvermos a gravidade das tuas palavras e a música que está a tocar ao fundo, são os Belle & Sebastian que cantam "I Don't Love Anyone", e como é que é possível, num momento tão solene como este.
E agora digo-te que se calhar tens razão. Mas que há um dia em que escolhes, e que a tua escolha é muito simples: não escolhes de quem gostas, mas escolhes de quem não gostas. E tornaste essa minha escolha tão fácil.
E agora digo-te que se calhar tens razão. Mas que há um dia em que escolhes, e que a tua escolha é muito simples: não escolhes de quem gostas, mas escolhes de quem não gostas. E tornaste essa minha escolha tão fácil.
Wednesday, January 16, 2013
nove
o número de anos que o blog fez hoje. Parabéns a mim, e que nunca me faltem motivos nem vontade para escrever o que me passa na cabeça para partilhar com as 4 ou 5 pessoas desse lado. E venha o próximo!
this is not a flashback
Uma das coisas que eu mais gosto sobre escrever - e nunca me tinha apercebido disto - é poder reencontrar-me. Olhar para trás e lembrar-me de quem eu era nessa altura. O que é que eu achava que ia ser. E quis o destino que eu fosse organizar as minhas coisas, o disco externo e por aí, e desse de caras com muitas coisas destas. Escritas em Erasmus, depois de Erasmus, um livro que comecei em 2009 e ficou no sexto capítulo. E é incrível como o tema era recorrente: viajar, conhecer, descobrir, viagem com bilhete só de ida? Como se eu não tivesse pedido o que me aconteceu. Como se eu há quatro anos atrás não tivesse já na cabeça que ia sair de Lisboa, e que ia falar línguas que ninguém fala, e viver com frio no nariz durante seis meses por ano.
É pena que tenha perdido esse terrível hábito. Que há uns anos deixasse de escrever. Está muito ligado ao facto de ter cada vez menos tempo para ler. Mas lembro-me de quem eu era nessa altura, e foi essa Sara que hoje escreveu a sua lista. Há coisas para fazer em 2013, há sonhos à frente e há que corresponder às nossas próprias expectativas. Pelo que percebi, o meu eu com 20 anos devia estar bem orgulhoso de mim. E é isso o mais importante.
Thursday, January 03, 2013
é da praxe
Só faço isto para ti. Todos os anos. Não é por nada, e não é que não to diga, mas é a nossa tradiçãozinha. Sei que vinhas cá ver se não o fizesse. O dia é o teu, que é como se fosse meu também. Mais um ano em que não estou aí e acredita que nada me aborrece tanto - mas é como se estivesse. Mais um ano em que há problemas mas que se resolvem sempre. E acima de tudo, mais um ano em que tenho a certeza absoluta que se há pessoa que quero que não se vá embora és tu.
Hoje é o teu dia ratinho, já falámos que já é meia-noite na Polónia e daqui a cinco minutos em Lisboa também. E não preciso de repetir o resto que já sabes de cor e salteado, de tempos de risotas em viagens de carro e de esquemas da pré-primária. Seis anos já é um bocadinho. A nossa sorte é que as coisas que mudam, mudam para melhor. Parabéns!
Tuesday, January 01, 2013
2000 + 13
Começou com amigos, teve família e last-minute reunions. Teve música boa desde o primeiro momento. Teve só coisas que me deixassem feliz, e cafés e chás. Teve até aquela sensação que "the best is yet to come". E amanhã vou embora com a certeza que está cá tudo na mesma à minha espera para quando eu quiser cá voltar. É só agradecer - e eu agradeço - porque tenho muita sorte mesmo. Olá 2013, bem vindo aos próximos 365 dias comigo.
Monday, December 31, 2012
doismiledoze
Trezentos e sessenta e cinco dias depois tenho que olhar para trás senão parece mal. Por acaso dei de caras com o que escrevi o ano passado. Em relação ao que esperava, sim, acabou a tese, acabou o mestrado, estou a trabalhar e não houve muito drama nesse processo, houve mais filmes e mais música mas menos livros. Houve Londres outra vez, e Milão, e Roma, e Barcelona, e Estocolmo e Dusseldorf. Não fui a São Paulo mas acho que vai haver mais oportunidades. Voltei a Varsóvia uma e duas vezes e à terceira foi mesmo para lá ficar. Houve neve em Janeiro e às vezes quando vejo o Palácio da Cultura (agora mais longe, é verdade), da janela da sala tenho saudades do Cristo Rei.
2012 foi descobrir coisas que lá estavam desde 2011 e eu não sabia. Foi sustos com os avôs e as avós mas continuam cá todos. Foi um novo membro na família alargada e mais um a caminho. Foi emagrecer um bocadinho mas nunca o suficiente. Foi uma casa nova numa cidade que já não era nova. Foi montes de gente nova e dois ou três chamados amigos novos. E saber mais uma vez que os antigos estão lá e que não vão a lado nenhum - continuamos afastados mas é só fisicamente. Foi festivais e foi Lux, e Ópera, e menos Platinum que já não é a mesma coisa. Foi aprender uma língua nova de raíz e agora falá-la todos os dias. Foi esperar até ao fim - e levar isto para 2013 - que todas as minhas asneiradas ao longo do ano não se repitam, e sejam perdoadas por quem de direito, e quem sabe dar uma volta de 180º.
Confesso: é bom rever os troféus. E 2013, quero o que quero todos os anos e que os teus antecessores me deram. Mas desta vez quero mais uma coisa, que não te vou pedir aqui mas logo dou um descanso ao meu cepticismo e em todas as uvas digo a mesma palavra. Pode ser que funcione.
2012 foi descobrir coisas que lá estavam desde 2011 e eu não sabia. Foi sustos com os avôs e as avós mas continuam cá todos. Foi um novo membro na família alargada e mais um a caminho. Foi emagrecer um bocadinho mas nunca o suficiente. Foi uma casa nova numa cidade que já não era nova. Foi montes de gente nova e dois ou três chamados amigos novos. E saber mais uma vez que os antigos estão lá e que não vão a lado nenhum - continuamos afastados mas é só fisicamente. Foi festivais e foi Lux, e Ópera, e menos Platinum que já não é a mesma coisa. Foi aprender uma língua nova de raíz e agora falá-la todos os dias. Foi esperar até ao fim - e levar isto para 2013 - que todas as minhas asneiradas ao longo do ano não se repitam, e sejam perdoadas por quem de direito, e quem sabe dar uma volta de 180º.
Confesso: é bom rever os troféus. E 2013, quero o que quero todos os anos e que os teus antecessores me deram. Mas desta vez quero mais uma coisa, que não te vou pedir aqui mas logo dou um descanso ao meu cepticismo e em todas as uvas digo a mesma palavra. Pode ser que funcione.
Sunday, December 23, 2012
i like your looks when you get mean
Numa tentativa de dizer tudo sem dizer rigorosamente nada, as coisas em que não devia pensar vêm-me todas à cabeça porque muito simplesmente oiço isto. É como as coisas que não devia fazer e faço, o "cuidado que o chá está quente" mas queimo-me sempre. Há uma atracção pelo abismo, uma vertigem que não se consegue controlar, olha-se sempre para baixo e é o medo de cair que nos faz querer olhar mais uma vez. E outra. E sete.
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