PADRE AMARO :D
ah, que auge de dia de bolas!
Monday, October 31, 2005
Saturday, October 29, 2005
"You were there for summer dreaming and you gave me what I need..."
Hoje o espírito aqui é mais de mudanças... as caixas cheias de coisas começam-se a acumular, as prateleiras e as gavetas vão-se lentamente esvaziando. Agora olho à volta para um espaço que me é familiar e não o consigo reconhecer. É como tudo na vida, uma pessoa habitua-se a uma coisa durante muito tempo e depois quando chega a hora de mudar, de seguir em frente, de continuar, é mais difícil...
Enfim, é assim que tem que ser, foi assim que eu quis, decidi e pronto, está a acontecer. Gostava era que todas as mudanças fossem assim tão fáceis como esta está a aparentar ser...
Enfim, é assim que tem que ser, foi assim que eu quis, decidi e pronto, está a acontecer. Gostava era que todas as mudanças fossem assim tão fáceis como esta está a aparentar ser...
Monday, October 24, 2005
Sei Lá...
Sei lá, tanta coisa eu tenho aqui pra te dizer...
Tanta coisa eu tenho em mim pra falar pra você
Tanta coisa eu tinha mas não tenho mais, tanta coisa que ficou pra trás, mas agora vai
Agora vai ficar meio ridículo, como todas as cartas de amor que eu nunca te escrevi
Agora, se você tivesse aqui, se você quisesse ouvir, agora, se você pudesse me seguir, eu ia te levar pra conhecer todo aquele sentimento que eu não soube te dizer
Se você pudesse vir, se você pudesse ver, aqui dentro, onde o tempo não soprou o vento que faz esquecer, eu ia dizer tudo de uma vez...
Não sei, eu acho que eu não ia dizer nada.
Ou fazia tudo ao mesmo tempo, gritando o meu silêncio na voz calada.
Um lábio sabe mais que um sábio diz saber.
Sei lá... A língua lambe mas não sabe o que dizer.
Sei lá... A lábia fala mas não faz acontecer.
Sei lá... E o silêncio fica imenso sem você.
Vem aprender, deixa a vida ensinar.
Se a vida não souber a gente pode improvisar.
Se você tivesse aqui pra me ajudar, trazendo o seu perfume pra desentristecer meu ar...
Ah, que perfume bom, Djavan no som, o gosto bom do seu batom...
Um sonho quando é bom não devia ter fim
E quando vira pesadelo fica tão ruim.
A sua imagem na imaginação, mas sem você na cama é sempre a mesma solidão
A solidão que dói, a solidão que mói, a solidão que me destrói
Um lábio sabe mais que um sábio diz saber.
Sei lá... A língua lambe mas não sabe o que dizer.
Sei lá... A lábia fala mas não faz acontecer.
Sei lá... E o silêncio fica imenso sem você.
Antes, o som do silêncio era excitante, só que sem você é sufocante
Dizem que o amor deixa a gente mais completo, mas eu sou metade, só metade sem você por perto
E se você consegue rir me vendo chorar, eu não preciso saber.
Vira o seu riso pra lá
Mas se você prefere me ver numa boa, por que não?
Pode te dar mais prazer do que me ver no chão
Se você passar por cima assim você me pisa, com essa pose de desprezo, com esse peso que me pira e que me tira toda chance de recuperação
Que piração: tô na procura por uma cura pro meu coração
E na loucura da procura eu procurei você, e fiz uma procuração
É, pro coração, pra curar o coração e deixar o cara são...
Pronto pra outra lição.
Um lábio sabe mais que um sábio diz saber.
Sei lá... A língua lambe mas não sabe o que dizer.
Sei lá... A lábia fala mas não faz acontecer.
Sei lá... E o silêncio fica imenso sem você.
Ah sei lá... pode ser. Vamos ver...
Perfeito! Hahaha! E hoje mais do que a música, queria deixá-la aqui para 3 pessoas Daquelas...
1º e antes de mais nada, a minha Beli... já tinha saudades :) e sei que tu também tinhas saudades das minhas repetições das mesmas histórias milhões de vezes... JACK!
2º a minha SLzinha querida... especialmente pra si sua tola, a primeira pessoa de quem eu me lembrei mal ouvi a música a primeira vez!
3º last but not the least, a minha Barbie (isto é tudo meu, não sei se já repararam!) e não é porque ouvi a música em tua casa... é mesmo só porque tu és o auge, porque és uma amigona, porque eu "adoro-nos" literalmente! :D Desde as cantorias todas até aos atrofios e as conversas sérias e tudo... Tu é que não me podes deixar NUNCA! :)*
Amo-vos, a todas de maneiras diferentes sabem bem que sim, mas a todas IMENSÍSSIMO! :D *
Tanta coisa eu tenho em mim pra falar pra você
Tanta coisa eu tinha mas não tenho mais, tanta coisa que ficou pra trás, mas agora vai
Agora vai ficar meio ridículo, como todas as cartas de amor que eu nunca te escrevi
Agora, se você tivesse aqui, se você quisesse ouvir, agora, se você pudesse me seguir, eu ia te levar pra conhecer todo aquele sentimento que eu não soube te dizer
Se você pudesse vir, se você pudesse ver, aqui dentro, onde o tempo não soprou o vento que faz esquecer, eu ia dizer tudo de uma vez...
Não sei, eu acho que eu não ia dizer nada.
Ou fazia tudo ao mesmo tempo, gritando o meu silêncio na voz calada.
Um lábio sabe mais que um sábio diz saber.
Sei lá... A língua lambe mas não sabe o que dizer.
Sei lá... A lábia fala mas não faz acontecer.
Sei lá... E o silêncio fica imenso sem você.
Vem aprender, deixa a vida ensinar.
Se a vida não souber a gente pode improvisar.
Se você tivesse aqui pra me ajudar, trazendo o seu perfume pra desentristecer meu ar...
Ah, que perfume bom, Djavan no som, o gosto bom do seu batom...
Um sonho quando é bom não devia ter fim
E quando vira pesadelo fica tão ruim.
A sua imagem na imaginação, mas sem você na cama é sempre a mesma solidão
A solidão que dói, a solidão que mói, a solidão que me destrói
Um lábio sabe mais que um sábio diz saber.
Sei lá... A língua lambe mas não sabe o que dizer.
Sei lá... A lábia fala mas não faz acontecer.
Sei lá... E o silêncio fica imenso sem você.
Antes, o som do silêncio era excitante, só que sem você é sufocante
Dizem que o amor deixa a gente mais completo, mas eu sou metade, só metade sem você por perto
E se você consegue rir me vendo chorar, eu não preciso saber.
Vira o seu riso pra lá
Mas se você prefere me ver numa boa, por que não?
Pode te dar mais prazer do que me ver no chão
Se você passar por cima assim você me pisa, com essa pose de desprezo, com esse peso que me pira e que me tira toda chance de recuperação
Que piração: tô na procura por uma cura pro meu coração
E na loucura da procura eu procurei você, e fiz uma procuração
É, pro coração, pra curar o coração e deixar o cara são...
Pronto pra outra lição.
Um lábio sabe mais que um sábio diz saber.
Sei lá... A língua lambe mas não sabe o que dizer.
Sei lá... A lábia fala mas não faz acontecer.
Sei lá... E o silêncio fica imenso sem você.
Ah sei lá... pode ser. Vamos ver...
Perfeito! Hahaha! E hoje mais do que a música, queria deixá-la aqui para 3 pessoas Daquelas...
1º e antes de mais nada, a minha Beli... já tinha saudades :) e sei que tu também tinhas saudades das minhas repetições das mesmas histórias milhões de vezes... JACK!
2º a minha SLzinha querida... especialmente pra si sua tola, a primeira pessoa de quem eu me lembrei mal ouvi a música a primeira vez!
3º last but not the least, a minha Barbie (isto é tudo meu, não sei se já repararam!) e não é porque ouvi a música em tua casa... é mesmo só porque tu és o auge, porque és uma amigona, porque eu "adoro-nos" literalmente! :D Desde as cantorias todas até aos atrofios e as conversas sérias e tudo... Tu é que não me podes deixar NUNCA! :)*
Amo-vos, a todas de maneiras diferentes sabem bem que sim, mas a todas IMENSÍSSIMO! :D *
Thursday, October 20, 2005
"These precious illusions in my head did not let me down when I was defenseless..."
You'll rescue me right? In the exact same way they never did...
I'll be happy right? When your healing powers kick in
You'll complete me right? Then my life can finally begin
I'll be worthy right? Only when you realize the gem I am?
:)
I'll be happy right? When your healing powers kick in
You'll complete me right? Then my life can finally begin
I'll be worthy right? Only when you realize the gem I am?
:)
Tuesday, October 18, 2005
"Fica em mim que hoje o tempo dói... como se arrancassem tudo o que já foi! E até o que virá, e até o que eu sonhei..."
If I could look beyond your face
And photograph your hidden place
Would I find you smiling in the picture
I don’t know what you want
Because you don’t know
So what’s the point of asking
You’re almost happy
Almost content
But your head hurts
Far too many ways to go
We learn so much but never know
Where to look
Or when we should stop looking
I can love the whole of you.
The poetry I stole from you
And hide inside my stomach
You’re almost happy
Almost content
But your head hurts
It’s easy to get lost in you
And fall asleep inside of you
I want to return to you
A reason to be here
A reason to be here
No, I don’t know what you want
As you don’t know
So what’s the point of asking
You’re almost happy
Almost content
But your head hurts
You’re almost happy
You’re almost content
But your head hurts
And photograph your hidden place
Would I find you smiling in the picture
I don’t know what you want
Because you don’t know
So what’s the point of asking
You’re almost happy
Almost content
But your head hurts
Far too many ways to go
We learn so much but never know
Where to look
Or when we should stop looking
I can love the whole of you.
The poetry I stole from you
And hide inside my stomach
You’re almost happy
Almost content
But your head hurts
It’s easy to get lost in you
And fall asleep inside of you
I want to return to you
A reason to be here
A reason to be here
No, I don’t know what you want
As you don’t know
So what’s the point of asking
You’re almost happy
Almost content
But your head hurts
You’re almost happy
You’re almost content
But your head hurts
Saturday, October 15, 2005
"Eu sabia que era um erro voltar a ver a Inês, mas há quem aprenda com os erros e quem os aproveite para criar hábitos. A Inês não foi um erro. Pelo contrário (...). Mas não devia ter lá ido, nem devia ter lá ficado a dormir com ela. Para quê, se sei perfeitamente que não vou voltar a andar com ela, e depois de tudo o que ela passou po causa de eu ter acabado? Mas eu não podia resistir, era impossível. Aprendi, desde muito cedo, a resistir tanto ao que me pode fazer mal como fazer bem. Se calhar, é por isso que nunca me apaixonei a sério por ninguém, e, para mim, as mulheres sempre foram de consumo rápido e fácil. Quando se treina o corpo e o espírito a não criar laços, é muito mais fácil viver. Ascende-se a uma espécie de levitação, onde ninguém nos toca, e vemos o mundo por cima. A Inês é o oposto de mim. Voa alto, sonha com tudo e imagina cenários impossíveis e, depois, quando cai, fica totalmente destruída. Não se sabe proteger, nunca soube, e faz-me impressão a forma desprotegida como se entrega à vida. (...)
Não preciso de amor, não preciso de nada nem de ninguém, a não ser do meu irmão, dos meus amigos. Laços sem nós, gratuitos, que nada me impeça de viver como quero e de fazer o que me apetece.
Mas não percebo o que aconteceu, quero falar com ela, ouvir a voz dela, perceber como se sente, o que é que se passa. (...)
Já sei. Escrevo-lhe (...). As palavras escritas são mais sérias, mais sinceras, mais certas e ouvem-se melhor. (...) Conto-lhe como tudo aconteceu, explico-lhe como me sinto, e que nunca lhe quis fazer mal, que a guardo comigo para sempre, que, se pudesse, dava-lhe tudo o que ela quer e merece, mas não posso porque não sei. Porque não é isso que eu quero, porque sou feito de outra matéria (...).
Agora que penso nisto tudo, tenho tantas coisas para lhe dizer que nem sei por onde começar. Talvez comece pelo fim (...) De como eu gostava, daqui a uns anos, que nos voltássemos a encontrar (...) e dar-lhe o que agora não posso, não quero, ou não sei."
Margarida Rebelo Pinto - Alma de Pássaro
E este Miguel que não aprende...!
Não preciso de amor, não preciso de nada nem de ninguém, a não ser do meu irmão, dos meus amigos. Laços sem nós, gratuitos, que nada me impeça de viver como quero e de fazer o que me apetece.
Mas não percebo o que aconteceu, quero falar com ela, ouvir a voz dela, perceber como se sente, o que é que se passa. (...)
Já sei. Escrevo-lhe (...). As palavras escritas são mais sérias, mais sinceras, mais certas e ouvem-se melhor. (...) Conto-lhe como tudo aconteceu, explico-lhe como me sinto, e que nunca lhe quis fazer mal, que a guardo comigo para sempre, que, se pudesse, dava-lhe tudo o que ela quer e merece, mas não posso porque não sei. Porque não é isso que eu quero, porque sou feito de outra matéria (...).
Agora que penso nisto tudo, tenho tantas coisas para lhe dizer que nem sei por onde começar. Talvez comece pelo fim (...) De como eu gostava, daqui a uns anos, que nos voltássemos a encontrar (...) e dar-lhe o que agora não posso, não quero, ou não sei."
Margarida Rebelo Pinto - Alma de Pássaro
E este Miguel que não aprende...!
Wednesday, October 12, 2005
cresça
independente do que aconteça
eu não quero que você esqueça
que eu gosto muito de você...
Parabéns Caroline! :)* SORRISO 360 SEMPRE, sabes tão bem, e hoje mais que nunca!
independente do que aconteça
eu não quero que você esqueça
que eu gosto muito de você...
Parabéns Caroline! :)* SORRISO 360 SEMPRE, sabes tão bem, e hoje mais que nunca!
Monday, October 10, 2005
Chamava-se Nini...
Podia dizer que começou assim, mas não começou. Mas como é característica do texto épico começar a escrever 'in media res', ou seja, a meio da história, a nossa também vai começar assim.
Chamava-se Nini, vestia de organdi e dançava...
Pois bem, não vestia de organdi e dançar não era bem o seu forte, mas o nome bem que podia ser Nini. Portanto ficou. Como já disse, vamos numa fase muito avançada da história... Então a tal Nini, vamos chamá-la Nicole Julian, que tinha uma amiga que como não pode ser Nini fica Popita Fresh, andava metida numas confusões... a Popita noutras bem diferentes e certamente mais perigosas... Até ao dia em que A POPITA CAIU DAS ESCADAS! E lá estava a Nini para a salvar.
Que lá no baile não havia outro igual...
Nova cena. A Nini e a Popita a dar show a cantar os Excesso. Ou seriam as Onda Choc? Cá pra mim era a Ágata no carro do tio "Eu já desconfiava quando tu chegavas tarde pra jantar e sem qualquer conversa dizias depressa «estive a trabalhar»...".
"PÁRA TUDO. URGENTE." Mas que raio de história é esta, que raio de saltos são estes, isto não tem lógica nenhuma...
Os quinze anos e o meu primeiro amor...
Falando nisso, agora a Nini e a Popita chamam-se Vera e Maria. Sim, estiveram indecisas, porque havia aqueles nomes que associavam àquelas pessoas P que não se pode dizer o nome, mas Vera e Maria eram os mais indicados. NUNCA Inês e Ana, e muito menos Patrícia! Ai os quinze anos... Ai as expulsões da carrinha, as noites na estação de serviço, as longas viagens que punham o mundo a olhar para aquelas fotografias no SEMPRE FIEL... AUTOCARRO 42! (naquele tempo em que ainda eram cor de laranja...) A loucura que foi os 15 anos! Aquelas tardes, aqueles dias, aquelas noites, aquelas birras, aqueles ice teas... Não sei não, acho que é impublicável!
Foi tempo de crescer, foi tempo de aprender...
Agora sim, posso ir ao princípio da história. "Olá eu sou a... Tu é que és a..." «Esta miuda deve ser LOUCA!» mais uns mesinhos e GOLFINHO (sem ir ao Zoo - ah, a piadola!) onde tudo começou, mais uns mesinhos e POF caíu da corda mas ainda está viva, tu é que podias ter vindo antes, estava doente em casa... mais outros e bronze prata sempre a bombá-las (ou então não fazer nada...) mais outros mesinhos e A SEPARAÇÃO, mais outros e queques do barata - ou seriam bolos de arroz? bolas de berlim? FIONA?! NAO! :P mais uns mesinhos e "tu agora és a..." «Mas eu não quero ser a....» (e a tal queda das escadas), mais uns mesinhos e finalmente chegamos aos quinze anos de que eu já falei.
Batia o coração mais forte que a canção e eu olhava...
E aqui chega o drama da nossa história, sim porque toda a boa história tem um bocado dramático, sempre importantíssimo e que muda tudo... A Nini tinha quinze anos, continuava uma barata tonta, a Popita que ainda não era Maria já tinha desasseis. Pronto, um pequeno desacato resolvido e 'ano novo vida nova', "vais-me trocar", afinal ninguém troca ninguém, concerto dos Xutos, nada que não durasse muito tempo porque depois do primeiro desacato mais um mesinho e toma lá mais um, e ela é isto, e ela é aquilo, e ela é uma bruxa, e não sei o que se passa, até que apareceu aquele que viria salvar a honra do convento mas que na altura não salvou nada, e a Nini sempre a mesma e a não crescer...
Sentia uma aflição, dizer que sim... que não...
Até que um belo dia de Fevereiro a Nini que ainda não era Vera decide chamar a Popita e pedir-lhe desculpa. Nada que uma bela viagem de metro não resolvesse. Pôr as novidades em dia e em menos de um fósforo estava tudo bem outra vez. Fevereiro Fevereiro.. aquele mes.
E desde então se lembro o seu olhar...
E esta é a parte em que vocês sacam dos lencinhos, porque a Poppy e a Nini fizeram as pazes na altura certa, porque o mês que se seguiu foi mau, porque se uma estava mal a outra não sabia como é que estava e isso era igualmente mau, porque são tão amigas, porque se ajudaram tanto, porque a Nini ja tinha crescido e conseguiu por a Popita feliz... A partir daí os papéis inverteram-se, e o mundo da Nini, que já não tinha quinze anos mas continuava uma tonta, caiu-lhe aos pés e quem lá estava para o levantar... era a Popita.
Que a vida passa mas um homem se recorda sempre assim!
Até que parou. E num dia tudo era assim, no dia seguinte mudou tudo, aquela volta dos 180 graus, aquele "TÁS A GOZAR! LIGA-ME JÁ!", afinal a Nini... era ainda mais tonta do que se pensava :P e a Popita nunca deixou de lá estar. Mesmo quando tudo estava bem, ou mal, ou assim-assim, sempre sempre a cantar e a rir, a dar conselhos, a ouvir as mesmas coisas centenas de vezes, a repetir os mesmos conselhos não ouvidos outras centenas, a chorar, a fazer a birra do sono enquanto a Nini imitava uma velhinha com Parkinson e prometeram ficar amigas até serem velhinhas, a transformar-se na Maria porque a Nini afinal era Verinha, em antestreias de filmes, em "ainda não lhe confessei que desde que te encontrei acendeu-se um vulcão dentro do meu coração mas como... wowoww mas como vou arranjar coragem de falar se eu já sei, sei muito bem que ela vai chorar... ai vai vai vai vai vai chorar..." em idas à baixa, em mensagens de bom dia todos dos dias até vindas de Paris, em telefonemas, em afinal a Vera ser o principezinho e a Maria a raposa, de quem ela fez dela sua amiga "e agora é única no mundo" :)
Nini... dançava só pra mim!
Ah tudo isto pra dizer o que tu sabes e a Verinha ama a Maria e pronto! Isto era pra ser um testimonial mas os senhores do hi5 não deixaram porque era grande demais... Agora vamos lá é rimar porque é o que está a dar, este texto vais ler e algo estranho vai aparecer, ou se calhar não, não digas nenhum palavrão, vou-me mas é calar que os morangos estão a esperar! *
Podia dizer que começou assim, mas não começou. Mas como é característica do texto épico começar a escrever 'in media res', ou seja, a meio da história, a nossa também vai começar assim.
Chamava-se Nini, vestia de organdi e dançava...
Pois bem, não vestia de organdi e dançar não era bem o seu forte, mas o nome bem que podia ser Nini. Portanto ficou. Como já disse, vamos numa fase muito avançada da história... Então a tal Nini, vamos chamá-la Nicole Julian, que tinha uma amiga que como não pode ser Nini fica Popita Fresh, andava metida numas confusões... a Popita noutras bem diferentes e certamente mais perigosas... Até ao dia em que A POPITA CAIU DAS ESCADAS! E lá estava a Nini para a salvar.
Que lá no baile não havia outro igual...
Nova cena. A Nini e a Popita a dar show a cantar os Excesso. Ou seriam as Onda Choc? Cá pra mim era a Ágata no carro do tio "Eu já desconfiava quando tu chegavas tarde pra jantar e sem qualquer conversa dizias depressa «estive a trabalhar»...".
"PÁRA TUDO. URGENTE." Mas que raio de história é esta, que raio de saltos são estes, isto não tem lógica nenhuma...
Os quinze anos e o meu primeiro amor...
Falando nisso, agora a Nini e a Popita chamam-se Vera e Maria. Sim, estiveram indecisas, porque havia aqueles nomes que associavam àquelas pessoas P que não se pode dizer o nome, mas Vera e Maria eram os mais indicados. NUNCA Inês e Ana, e muito menos Patrícia! Ai os quinze anos... Ai as expulsões da carrinha, as noites na estação de serviço, as longas viagens que punham o mundo a olhar para aquelas fotografias no SEMPRE FIEL... AUTOCARRO 42! (naquele tempo em que ainda eram cor de laranja...) A loucura que foi os 15 anos! Aquelas tardes, aqueles dias, aquelas noites, aquelas birras, aqueles ice teas... Não sei não, acho que é impublicável!
Foi tempo de crescer, foi tempo de aprender...
Agora sim, posso ir ao princípio da história. "Olá eu sou a... Tu é que és a..." «Esta miuda deve ser LOUCA!» mais uns mesinhos e GOLFINHO (sem ir ao Zoo - ah, a piadola!) onde tudo começou, mais uns mesinhos e POF caíu da corda mas ainda está viva, tu é que podias ter vindo antes, estava doente em casa... mais outros e bronze prata sempre a bombá-las (ou então não fazer nada...) mais outros mesinhos e A SEPARAÇÃO, mais outros e queques do barata - ou seriam bolos de arroz? bolas de berlim? FIONA?! NAO! :P mais uns mesinhos e "tu agora és a..." «Mas eu não quero ser a....» (e a tal queda das escadas), mais uns mesinhos e finalmente chegamos aos quinze anos de que eu já falei.
Batia o coração mais forte que a canção e eu olhava...
E aqui chega o drama da nossa história, sim porque toda a boa história tem um bocado dramático, sempre importantíssimo e que muda tudo... A Nini tinha quinze anos, continuava uma barata tonta, a Popita que ainda não era Maria já tinha desasseis. Pronto, um pequeno desacato resolvido e 'ano novo vida nova', "vais-me trocar", afinal ninguém troca ninguém, concerto dos Xutos, nada que não durasse muito tempo porque depois do primeiro desacato mais um mesinho e toma lá mais um, e ela é isto, e ela é aquilo, e ela é uma bruxa, e não sei o que se passa, até que apareceu aquele que viria salvar a honra do convento mas que na altura não salvou nada, e a Nini sempre a mesma e a não crescer...
Sentia uma aflição, dizer que sim... que não...
Até que um belo dia de Fevereiro a Nini que ainda não era Vera decide chamar a Popita e pedir-lhe desculpa. Nada que uma bela viagem de metro não resolvesse. Pôr as novidades em dia e em menos de um fósforo estava tudo bem outra vez. Fevereiro Fevereiro.. aquele mes.
E desde então se lembro o seu olhar...
E esta é a parte em que vocês sacam dos lencinhos, porque a Poppy e a Nini fizeram as pazes na altura certa, porque o mês que se seguiu foi mau, porque se uma estava mal a outra não sabia como é que estava e isso era igualmente mau, porque são tão amigas, porque se ajudaram tanto, porque a Nini ja tinha crescido e conseguiu por a Popita feliz... A partir daí os papéis inverteram-se, e o mundo da Nini, que já não tinha quinze anos mas continuava uma tonta, caiu-lhe aos pés e quem lá estava para o levantar... era a Popita.
Que a vida passa mas um homem se recorda sempre assim!
Até que parou. E num dia tudo era assim, no dia seguinte mudou tudo, aquela volta dos 180 graus, aquele "TÁS A GOZAR! LIGA-ME JÁ!", afinal a Nini... era ainda mais tonta do que se pensava :P e a Popita nunca deixou de lá estar. Mesmo quando tudo estava bem, ou mal, ou assim-assim, sempre sempre a cantar e a rir, a dar conselhos, a ouvir as mesmas coisas centenas de vezes, a repetir os mesmos conselhos não ouvidos outras centenas, a chorar, a fazer a birra do sono enquanto a Nini imitava uma velhinha com Parkinson e prometeram ficar amigas até serem velhinhas, a transformar-se na Maria porque a Nini afinal era Verinha, em antestreias de filmes, em "ainda não lhe confessei que desde que te encontrei acendeu-se um vulcão dentro do meu coração mas como... wowoww mas como vou arranjar coragem de falar se eu já sei, sei muito bem que ela vai chorar... ai vai vai vai vai vai chorar..." em idas à baixa, em mensagens de bom dia todos dos dias até vindas de Paris, em telefonemas, em afinal a Vera ser o principezinho e a Maria a raposa, de quem ela fez dela sua amiga "e agora é única no mundo" :)
Nini... dançava só pra mim!
Ah tudo isto pra dizer o que tu sabes e a Verinha ama a Maria e pronto! Isto era pra ser um testimonial mas os senhores do hi5 não deixaram porque era grande demais... Agora vamos lá é rimar porque é o que está a dar, este texto vais ler e algo estranho vai aparecer, ou se calhar não, não digas nenhum palavrão, vou-me mas é calar que os morangos estão a esperar! *
Saturday, October 08, 2005
Friday, October 07, 2005
Saturday, October 01, 2005
"Unless I'm confused, we are trying to kill eachother, aren't we?"
"Se fosse tão inteligente como tem a mania de dizer que é, arrumava-me na cabeça dela e controlava-se."
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