Wednesday, April 27, 2005

"Agora tenho todo o tempo do mundo... para quê?"

Lembrei-me há bocado dessa frase, acho que é de um livro qualquer, quase que me arrisco a dizer da Lua de Joana, mas como esse já não leio há muito tempo mesmo não tenho a certeza... é uma questão de ir ver. Lembrei-me e achei apropriada...
Há alturas em que sentimos tantas coisas que escrevê-las é uma tarefa no mínimo, difícil. Nessas alturas há sempre tanta coisa para fazer, para pensar, para sentir, tudo e tudo ao mesmo tempo, incluindo uma vontade enorme de escrever e de expressar tudo de uma maneira ou outra. Há outras, em que o tempo é mais que muito, e não encontramos razão para escrever. Não há nada, absolutamente nada que mereça a nossa atenção.
É o que se passa agora. As coisas estão todas demasiado na mesma, o que eu precisava agora era de fazer qualquer coisa, nem que fosse uma enorme besteira, porque me sinto como papas de aveia! Sabem como nos filmes quando vemos aquelas pessoas completamente escravas da rotina... é assim que eu estou. Não há nada de novo para além do casa-escola-casa e acho que isso me está a fazer pessimamente porque, de resto, também não há nada que mude a rotina.
Sinceramente, estou farta. Completamente farta de não se passar nada! Quando não quero, ou não posso, passa-se tudo... e agora? "Agora tenho todo o tempo do mundo... para quê?"

1 comment:

Anonymous said...

ah e tal.. já iam umas batatas fritas:p